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No objetivo desse blog, deixamos claro, que realizaríamos um trabalho independente, sem nos prendermos a tabus, dogmas, mistérios, mitos ou erós (segredos). m pleno séc. !!", n#o é mais possível, que na $mbanda existam assuntos proibidos, temas inquestion%veis, mitos, lendas e certas pr%ticas que, se corretamente &undamentadas na sua origem, s#o perpetuadas e disseminadas de &orma errada atendendo aos interesses de poucos. 'odo umbandista é um livrepensador e é exatamente na pr%tica dessa liberdade, que cabe ao adepto realizar o desenvolvimento dos seus conhecimentos, o estudo permanente da religi#o, as re&lexes sobre todos os assuntos espirituais, o pleno exercício racional da sua &é, uma autoan%lise sincera e uma crítica respons%vel. *im, é necess%rio que o &ilhode&é, exer+a o seu direito a crítica. $mbanda precisa, que o movimento umbandista, cada vez mais, dentro do plano tra+ado por sua hierarquia superior, contribua para evolu+#o planet%ria e para que isso seja alcan+ado muita coisa precisa ser mudada. N#o se conquista evolu+#o sem mudan+a e toda mudan+a exige respeito ao passado, modi&ica+#o no presente e que se agregue algo novo para o &uturo. $mbanda é uma religi#o din-mica, trans&ormadora t rans&ormadora e n#o est%tica, parada no tempo e no espa+o. "sso signi&ica dizer, que na $mbanda, tudo se modi&ica continuamente, o novo quan qu ando do n# n#oo sub subst stit itui ui,, tra trans ns&o &orm rmaa o vel velho ho ou re reno nova va o qu quee j% ex exis iste. te. mo movi vimen mento to umbandista, n#o é um universo religioso acabado, pronto e per&eito, ele est% em constante ebuli+#o, como a sua própria denomina+#o revela, em pleno movimento, em constante modi&ica+#o, ou seja so&rendo um processo de mudan+a permanente. /or isso, deve ser diar di aria iame ment ntee tr trab abal alha hado, do, co comp mple leta tame ment ntee es estu tudad dadoo e co cont ntin inua uame ment ntee cr crit itic icad ado, o, pa para ra cumprirmos as metas tra+adas pelo mundo espiritual. quem deve &azer esse trabalho, sen#o os umbandistas, que s#o os principais colaboradores e participantes dessa bra 0ivina. ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se pratica mesmo que inconsciente, o ex exer ercí cíci cioo da d1v d1vid ida. a. s sse se ex exer ercí cíci cioo é um mé méto todo do,, qu quee co cons nsis iste te em qu ques esti tion onar ar a veracidade de algo, chegando totalmente a sua nega+#o e depois construir, através do raciocínio lógico, da pesquisa e do uso da raz#o, a certeza e a verdade novamente. 2, totalmente, totalmente, consci consciente ente desse meu direit direitoo de re&letir, pensar e estudar a $mban $mbanda, da, que apre ap rese sent ntoo ess essee es estud tudoo so sobr bree o pr proce ocess ssoo de in inic icia ia+# +#oo (& (&ei eitur turaa de sa sant nto) o),, de dent ntro ro do movimento umbandista, mais particularmente na scola ou 3ulto moloc4 e diretamente sobre a minha experi5ncia como inciado. necessidade de obter, por mim mesmo, a constata+#o de tais ensinamentos, come+ou a surgir na minha &rente, logo depois da publica+#o do meu livro 6$mbanda moloc4 7iturgia, 8ito e 3onverg5ncia na vis#o de um adepto6 publicado pela d. 9cone em :;;:. s estudos que realizei sobre o 3ulto moloc4 e o apro&undamento nas doutrinas de outras escolas do movimento umbandista, ampliaram a minha vis#o e me permitiram chegar a uma série de dedu+es, que apresento para aprecia+#o de todos. m suma, coloquei em d1vida os ensinamentos a mim ministrados e &ui a busca de obter as certezas de suas veracidades, caso contr%rio, de descobrir o &undamento exato. /osto isso, n#o pretendo que ninguém adote o meu posicionamento, ou acredite no que ser% exposto aqui, mas acho extremamente necess%rio apresentar um novo -ngulo, sobre algo al go qu quee me mexe xe e tr tran ans& s&or orma ma co comp mple leta tame ment ntee a vi vida da es espi piri ritu tual al de ta tant ntos os ad adep epto tos. s. istérios do >istérios do antigo gito, que um processo de "nici "nicia+#o a+#o signi&ica signi&ica um conjunto de rituais, que n#o tem outro objetivo, sen#o o de causar um impacto espiritual na alma, na mente, no cora+#o e no corpo &ísico do iniciante. sse impacto visa a permitir que determinadas leis espirituais, deixem de existir apenas no nível consciente do iniciante (&ase do 6eu acredito6), se tornando parte do seu nível inconsciente (&ase do 6eu vivencio plenamente6). /ara isso, todo ritual de inicia+#o trabalha os níveis psíquicos (espirituais),
psicológicos (mentais), emocionais (intuitivos) e &ísico (material) do neó&ito (aquele que est% se candidatando a uma inicia+#o). No gito antigo e em muitos processos inici%ticos no decorrer do tempo, o candidato passava por provas dividas em tr5s etapas? provas &ísicas, nas quais se testavam a sua resist5ncia e coragem@ as provas morais, nas quais eram testados o seu car%ter, valores morais e integridade@ e as provas espirituais, em que se &aziam testes para veri&icar a sua capacidade de contato com o mundo espiritual, seus dons e poderes. m um ritual de inicia+#o, todo neó&ito, sai dele trans&ormado. 0eixase o velho e substituise pelo novo, ou como dizem, libertase de uma situa+#o pro&ana e vivese a partir daí uma íntima liga+#o com o *agrado. "nicia+#o é um processo de harmoniza+#o com o *agrado e o >estre "nterior que habita dentro nós e que outro n#o é do que a nossa ess5ncia divina. ssim, todas as ordens esotéricas (>a+onaria, 8osacruz entre outras), todas as religies, possuem suas inicia+es ricas em simbolismos, impactantes em seus rituais e repletas de liturgias representativas da sua concep+#o especí&ica do *agrado. processo inici%tico deve permitir portanto, a experi5ncia mística, caso contr%rio representa apenas um ritual simbólico. *em gerar uma viv5ncia espiritual pro&unda e trans&ormadora, se torna apenas um rito &ormal e que eleva o iniciante a uma condi+#o hier%rquica superior na coletividade que ele pertence. o se passar por uma inicia+#o, perante os outros (n#oiniciados), passamos a pertencer a um seleto grupo, e adquirimos uma posi+#o superior. """ "nicia+#o no 3ulto moloc4 3omo j% escrevi em meu artigo 6s Ailhos da Natureza est#o óros e n#o sabem6 , o 3ulto moloc4 surgiu (década de B; em diante) como uma resposta, do 'ata 'i "nCice 'ancredo da *ilva /into, a tentativa de alguns umbandistas, em realizar uma aproxima+#o com o spiritismo e de a&astamento das origens a&ricanas, dos seus cultos e religiosidade. /ara isso, 'ancredo radicalizou em um caminho inverso, ou seja, aproxima+#o com o 3andomblé e os 3ultos &robrasileiros e a origem a&ricana da $mbanda, organizando o que vulgarmente se denominou de $mbandomblé, e que eu denomino de processo de 3andombleliza+#o da $mbanda. 'ata 'ancredo de&endeu, de &orma veemente, que essa seria a $mbanda verdadeira. ssim, o 3ulto moloc4 adotou de &orma semelhante, mas n#o id5ntica todos os processos e inicia+#o do 3andomblé, ou pelo menos, se baseou em seus &undamentos para tal &im. 3omo uma religi#o que congrega em suas diversas na+es a heran+a legítima dos cultos a&ricanos, o 3andomblé serviu de &undamenta+#o para organiza+#o de ritos e liturgias do 3ulto moloc4. "sso é bem visível, na &orma pelo qual, o moloc4 trata tudo o que se re&ere a rix% em seu culto. $tilizamos as mesmascomidasdesanto do 3andomblé, as mesmas ervas, &azemos o bori &rio, respeitamos oxiré, temos o roncó, realizamos &eiturasdesanto, utilizamonos do sacri&ício de animais, as vestimentas e armas dos rix%s s#o quase id5nticas, bolamos com o santo, o &ardamento dos &ilhosdesanto s#o semelhantes, os níveis hier%rquicos s#o equivalentes, os símbolos e objetos consagrados s#o os mesmos (ex. o ot%, a quartinha, a lou+a do santo etc.), cantamos rezas em dialeto, temos saídas de santo e entregamos odeC%, entre tantas coisas em comum. 3om rela+#o ao processo de inicia+#o as semelhan+as continuam, embora, como j% disse, a &orma n#o seja id5ntica.'emos ent#o, no processo de inicia+#o do moloc4 ou &eitura de santo em compara+#o com o 3andomblé e suas na+es, a seguinte tabelaresumo?
Nessa pequena tabelaresumo, podemos perceber, claramente, que o 3ulto moloc4 tem seus alicerces ritualísticos e lit1rgicos, em rela+#o ao seu pante#o (conjunto de divindades) &ormado pelos rix%s, plenamente entrela+ados com o 3andomblé. o dividir esse seu universo de atua+#o, com as entidades espirituais (caboclos, pretos velhos, crian+as etc.), seus simbolismos e objetos de trabalho, o moloc4 passou a ser um 3andomblé de 3aboclo ampliado. 'udo isso, tem um motivo de ser, no papel que a scola moloc4 tem no movimento umbandista, completamente explicado tanto no meu livro, como no artigo j% citado. que eu considero de suma import-ncia para minha linha de raciocínio atual é o signi&icado e o objetivo da inicia+#o (&eitura de santo), e a &orma como ela é usada no 3ulto moloc4. "D *igni&icado e bjetivo da "nicia+#o no 3ulto moloc4 3omo no 3andomblé e demais 3ultos &robrasileiros a &eitura de santo é um ritual para que o iniciado ou ia4, seja harmonizado ou consagrado ao rix% que ele pertence. mais, é uma via ou caminho para a ordena+#o sacerdotal do iniciado, assim ele mani&este seu desejo eEou seja con&irmado pelos or%culos (b1ziosEi&%). 3aso ele n#o deseje eEou n#o seja con&irmado o seu destino sacerdotal, tornase um meio para que o iniciado venha ocupar um cargo na hierarquia do terreiro e do culto. qui come+a o resultado dos estudos que realizei, as minhas re&lexes e as concluses que cheguei sobre o sistema de inicia+#o por mim vivenciado. 3ada ponto a seguir est% dividido nas seguintes partes? nsinamentos (con&orme me &oi passado), studos (an%lise e dedu+es que cheguei na minha busca pelo &undamento dos nsinamentos) e 3onclus#o (resultado que se chega com as dedu+es e an%lises dos studos). D.F N'*? "nicia+#o somente pode ser através da &eitura de santo. &ilhodesanto pode &azer um rix%, pre&erencialmente dois e idealmente quatro, mas para chegar a condi+#o sacerdotal de /aiE>#ede*anto no moloc4 deve &azer nove rix%s. primeiro rix% ou *anto, como se diz, a ser &eito é sempre o principal ou da &rente (se &or rix% masculino é chamado de /ai e se &eminino de >#e). No caso de dois rix%s ser#o &eitos o principal H um segundo. Nesse caso ser% um rix% masculino, se o principal &or rix% &eminino ou &eminino, se o rix% principal &or masculino. Na &eitura de quatro rix%s s#o &eitos o principal H o segundo H outros dois.
Nove s#o os rix%s cultuados pelo moloc4 (Nan#, mulu, gum, xum, "ans#, !ang4, xossi, Iemanj% e xal%). rix% da &rente ou principal é o rix% correspondente ao dia da semana, da data de nascimento do iniciante, segundo o calend%rio do culto, ele determina o que voc5 é nessa reencarna+#o, e é o rix% que predomina na sua exist5ncia atual. segundo rix% é o correspondente direto ao rix% principal (&ormam um par), chamado de rix% ascendente, ele determina o que voc5 aparenta ser ou sua imagem. sse rix% sempre visa o nosso equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente. 2 por isso, que pre&erencialmente, o iniciante deve procurar &azer os dois primeiros rix%s. 2 o par que proporciona ou busca o equilíbrio do &ilhodesanto. No caso da &eitura de quatro rix%s a explica+#o é porque esse n1mero representa a estabilidade (ex? uma cadeira &ica &irme no ch#o porque tem quatro pernas, e assim por diante), nesta vis#o, por exemplo, a &eitura de tr5s rix%s deixa o &ilhodesanto sem estabilidade. J% a necessidade de se &azer os nove rix%s, para poder ser sacerdote, parte do princípio que n#o se pode &azer o rix% de alguém sem ter esse rix% &eito. s nove rix%s &ormam o círculo ou coroa do nosso rí em que cada rix% possui uma respectiva casa astral (posicionamento cabalístico no alto da nossa cabe+a). *'$0? bem da verdade, todos nós possuímos tr5s rix%s principais. Juntos eles &ormam um tri-ngulo de &or+as regentes e predominantes no nosso rí (cabe+a). /or que um tri-ngulo e n#o um círculo ou coroa como nos &oi ensinadoK círculo surge no moloc4, com base nos estudos cabalísticos desenvolvidos pelo 'ata 'i "nCice 'ancredo para alicer+ar a doutrina do culto. Nesses brilhantes estudos para a época, o 'ata 'ancredo buscava através da numerologia, da cabala dos nomes e dos símbolos &ormatar todas as teorias do moloc4 para a origem e genealogia dos rix%s,a origem do universo, e a g5nese e evolu+#o humana e espiritual. círculo ou LM; graus (cuja a numerologia LHMH;O), &oi a base geométrica e aritmética para constru+#o dessa cabala. m termos de 'eogonia (studo dos rix%s), 3osmogonia (studo do $niverso) e do processo evolutivo do espírito essa base circular &unciona per&eitamente para argumenta+#o, j% na quest#o da reg5ncia dos rix%s n#o. tri-ngulo é a representa+#o correta para a principal lei que rege todo o processo evolutivo do nosso $niverso. ssa 7ei se chama 7ei de >ani&esta+#o. 'odos nós e tudo o que existe no $niverso, surgiu, se mantém e sobrevive gra+as a essa 7ei. 7ei de >ani&esta+#o é um arcano (mistério) divino que determina, que nesse nosso universo algo, somente se mani&esta ou existe, se houver a a+#o conjunta de dois pontos (base do tri-ngulo). ssim a a+#o de dois pontos gera a mani&esta+#o de um terceiro (ponta do tri-ngulo).
&ilóso&o, matem%tico e ocultista /it%goras (PQFQ; a.3.), eninava em sua rdem inici%tica que "a primeira manifestação de algo estruturado no Universo só ocorre quando da manifestação de três ângulos - triângulo. A primeira manifestação do UM é do !#$ no qual est% contido o &'(#. )sta é a forma como os pitagóricos e*plicam a rindade$ do três em UM. + pela geometria que nós pitagóricos procuramos entender o universo as coisas nele e*istentes$ a relação entre as coisas e os eventos" .
J% /ietro $baldi (FRRMFOQ:), 1ltima reencarna+#o do apóstolo /edro na 'erra e considerado por muitos como o /ro&eta do """o. >il5nio, em umas das suas principais obras =rande *íntese (escreveu :B inspirado por quem ele chamou apenas de 6*ua Doz6 Jesus 3risto), que existe "uma ,ei nica que dirige o Universo$ e que o nosso Universo é trif%sico e as suas fases são Matéria$ )nergia e )sp/rito" . 3omo consequ5ncia desse seu estudo s#o gerados os seguintes tri-ngulos de mani&esta+#o da 7ei de 0eus?
tri-ngulo e sua 7ei de >ani&esta+#o, portanto, é consequ5ncia do que existe de mais sagrado em todas as religies a 'rindade. No moloc4 essa trindade é Sambi pong4 (0eus *upremo)@ Sambira (>#e criadeira) e lu&an (o &ilho).
Na correspond5ncia com o sincretismo católico, para uma melhor compreens#o é 0eus /ai, o spírito *anto e o Ailho (3risto).
Na correspond5ncia triangular a 7ei se apresenta. base do 'ri-ngulo é o poder de 0eus (Sambipong4), mais a sua mani&esta+#o criadora (Sambira ou spiríto *anto) gerando a 3ria+#o (Jesus 3ristoE lu&anE(Ailho).
s rix%s ent#o, tem que corresponder a &orma+#o triangular e n#o circular, tendo em vista que a reg5ncia dos rix%s, em nossos orís, existe para >N"A*'TU de energias
em nossa presente reencarna+#o. 7ei é somente uma, imut%vel, pois é divina, todos os planos hier%rquicos do $niverso obedecem a essa 7ei Vnica. ssim temos, o rix% principal na ponta do tri-ngulo, o segundo rix% (adjuntó) e o terceiro rix% (ancestral ou cabalístico) &ormando a base do tri-ngulo.
segundo rix% (juntó ou adjuntó) é o que &az par com o rix% principal e que j% explicamos a sua &un+#o. terceiro rix% (ancestral ou cabalístico) é o rix% da ess5ncia divina do &ilhodesanto. *e o rix% principal é o regente da nossa presente reencarna+#o, o ncestral ou 3abalístico é o rix% da origem do nosso ser como espírito. is o motivo pelo qual, ele pode vir a substituir o principal em determinados casos. rix% principal e o adjuntó muda de reencarna+#o para reencarna+#o, j% o cabalístico sempre ser% o mesmo. /ara completar a coer5ncia dessa verdade, basta analisarmos que esta &orma+#o triangular também representa as &or+as manipuladas por esses rix%s regentes, segundo a 'radi+#o IorubaNag4, que serve de base para a gnose do 3andomblé e por consequ5ncia do moloc4.
"W% é a &or+a do rix% 3abalístico, o xé a do djuntó e o b% é a mani&esta+#o do rix% principal. =eralmente simpli&icase essas &or+as em uma 1nica denomina+#o que chamamos de xé, mas na verdade é necess%rio esta disposi+#o triangular de a+#o ou o processo tri&%sico para que haja essa mani&esta+#o. 8elacionando essas &or+as a trindade universal temos a seguinte correla+#o?
"XY (0eusESambi pong4Erix% 3abalístico) é o ser, o elemento, a &or+a da exist5ncia em geral. "W% é o gerador da possibilidade de existir. !2 (spírito *antoESambiraEdjuntó) é o motor, a &or+a din-mica de realiza+#o. xé é o motor do viraser. ZY (AilhoElu&anErix% /rincipal) é a mani&esta+#o direcionada a um objetivo. ssas s#o &or+as ou princípios intermediados pelos rix%s, mas originados e de posse de lorunESambi pong4E0eus. "W% e b%, pelo que vimos, s#o respectivamente princípios ou &or+as de origem e de determina+#o conseq[ente e objetiva. J% o xé é o agente ou intermedi%rio, o motor que possibilita. No $niverso, que mais uma vez repito, é regido por uma a 7ei 1nica, temos tr5s tri-ngulos dispostos hierarquicamente obedecendo a 7ei de >ani&esta+#o.
ssim, a reg5ncia dos rix%s é triangular e n#o circular, e n#o envolve os nove rix%s. No caso do 3andomblé, se &az, t#o somente, o santo principal exatamente por ser ele a ponta do tri-ngulo ou a resultante da a+#o da base (adjuntó H cabalístico). u como explica a 0outrina /itagórica, a mani&esta+#o do F (rix% principal) é o L (tri-ngulo de &or+as regentes), onde est% contido o : (adjuntó H cabalístico). /ara o 3andomblé o rix% /rincipal, que recebe a a+#o conjunta dos rix%s adjuntó e cabalístico (o : contido no L), representa por si só o próprio tri-ngulo (mani&esta+#o do F é o L). nt#o eles (adjuntóHcabalístico) precisam ser apenas conhecidos, cultuados eEou louvados.
m outras palavras, a &eitura do rix% principal carrega em si a &eitura dos outros dois, sem que seja necess%rio &az5los. sclarecendo ainda mais, a exist5ncia do rix% principal e sua &eitura somente ocorre, por conta da a+#o direta do outros dois rix%s regentes, o adjuntó e o cabalístico est#o implícitos (contidos) na mani&esta+#o do rix% principal. No moloc4, um passo a &rente, j% se trabalha o tri-ngulo, pois sempre quando se &az o par (rix% /rincipal H o djuntó), o 3abalístico se apresenta ou grita, como se diz.
3om o tri-ngulo dos rix%s regentes &eitos, o &ilhodesanto se credencia automaticamente ao cargo sacerdotal, sem a necessidade de se &azer os nove rix%s. motivo é simples, para se &azer o santo de outra pessoa é necess%rio entre outras coisas possuir a a&irma+#o do seu próprio tri-ngulo regente.
Aazer o *anto é nada mais, nada menos, do que posicionar no rí do iniciante a correspond5ncia dos seus rix%s regentes, harmonizando esse tri-ngulo com a hierarquia superior correspondente, num crescente até a 'rindade $niversal (Aigura FF). nt#o n#o precisa se ter todos os rix%s no rí, para que se possa &azer o *anto de qualquer pessoa, precisase sim, ter &irmado o próprio tri-ngulo regente, para que se possa &azer esse mesmo tri-ngulo nos seus &uturos &ilhosdesanto. 0e &orma mais clara ainda, o importante n#o é se ter todos os rix%s para se &azer o *anto de alguém, e sim ter o posicionamento&un+#o desses rix%s no seu rí. sses posicionamentos&un+es s#o somente tr5s? /rincipal, djuntó e 3abalístico. *e todos nós temos esses rix%s, nessa disposi+#o triangular e &un+es chaves, ent#o quem j% possui esses rix%s a&irmados pode se credenciar a &azer o mesmo em outras pessoas, n#o importa quais sejam os rix%s que ocupem essas &un+es no iniciante. utro ponto a ser considerado nesse caso, é o das casas de moloc4 que cultuam FM rix%s. *er% necess%rio ter os FM rix%s &eitosK "magino na época em que se cultuava um pante#o ainda maior de rix%s e n#o só O ou FM, como caberia tanto rix% na cabe+a do iniciado. 3N37$*U? a) *e o moloc4 é um culto &undamentado no 3andomblé, e ele é, precisamos ter &irmado somente um rix%, o principal@ b) No moloc4, tr5s rix%s sim, é o ideal, pois &ormam o tri-ngulo de &or+as regentes (/rincipal, djuntó e 3abalístico)@ c) N#o precisa se ter os nove rix%s na cabe+a para, quando &ormos /aiE>#ede*anto, realizarmos a &eitura de qualquer inciante. D.: s 8enova+es de *anto e os 8ecolhimentos (3amarinhas) anuais. N*"N>N'*? 2 necess%rio se &azer Q &eituras para cada rix% a&irmado no rí do iniciado ( primeira &eitura H seis renova+es). motivo para realiza+#o das Q &eituras por rix% a&irmado no rí, é para que o ciclo de a&irma+#o de cada rix% seja completado. *'$0*? inicia+#o no culto moloc4 tem seu seu ponto alto no tarimbamento do rix%, no rí do iniciado. 'arimbar o *anto, como se diz, é marcar o rí do iniciado com o signo cabalístico do rix%, ou seja, é riscar no rí do iniciado o ponto ou sinal do rix%. "sso é &eito com a ponta de um punhal ritualístico. No momento que isso é &eito, pronto, est% &eito. marca ritualística &ica para sempre, a conjun+#o de &or+as ou energias j% est#o de&initivamente &irmadas, pois a sua concretiza+#o j% ocorreu no riscado do ponto, representando assim, um pacto sagrado de sangue (lembrar que o ponto é &eito com a ponta de um punhal). consagra+#o do rí do inicado para com seu rix%, somente &az sentido ser realizado uma 1nica vez. 0epois de imantando, consagrado e harmonizado uma vez, n#o é mais necess%rio se repetir isso. *e o tarimbamento é uma tatuagem como dizem, onde j% se viu &icar renovando tatuagem, pelo que eu sei uma tatuagem depois de &eita, &ica como est% pelo resto da vida, tanto que \s vezes, nem por cirurgia a laser consegue se apagar. No caso especí&ico, o tarimbamento é uma concretiza+#o de uma harmoniza+#o astral e de&initiva para exist5ncia do iniciado. /ara que, ent#o, em nome do bom senso, é necess%rio se &azer isso por mais seis vezesK /ara que mexer sete vezes na cabe+a do iniciadoK 'arimbar o rix% sete vezesK *e a resposta é pela necessidade de se renovar essa energia, estamos &alando de xé e xé é movimentado por diversos meios sem a obriga+#o de ser necessariamente, através do tarimbamento e todo o complexo ritual que o envolve. 'arimbar o rix%, mais de uma vez, é realizar uma consagra+#o em cima de outra, é &azer o mesmo pacto, mais de uma vez. "sso n#o tem lógica. que &oi consagrado, j% est%
consagrado, se &izemos um pacto, esse pacto j% est% &eito. *e voc5 entregou a cabe+a para o rix% uma vez, como dizemos, j% entregou, para que entregar novamenteK /ara que repetir tudo isso de novo, por mais M vezesK processo inici%tico no moloc4, tem sim um sentido, os recolhimentos anuais e as camarinhas, sem a renova+#o do tarimbamento do rix%, tem seu objetivo, mas por outros motivos. s maiores autoridades do culto, o 'ata 'i "nCice 'ancredo da *ilva /into e N]=inja 0el&ina de xal%, se mani&estaram sobre esse assunto da seguinte &orma? a) 'ata 'i "nCice, no seu livro 'ecnologia cultista da $mbanda no Zrasil, deixa claro nas p%g. MM e MQ, que a quantidade de obriga+es para se receber o 0eC% s#o B anos. A?@' ;oder% montar a sua própria 0asa de #anto$ passando então a =a2alori*% ou (alori*%$ dependendo do caso$ com direito de continuar as suas o2rigaçN'*? 2 necess%rio, que seguindo o calend%rio anual de Aestas dos rix%s, todos os iniciados realizem uma matan+a (sacri&ício de animais), no ot% do seu respectivo rix%, caso tenha &eitura do mesmo. motivo é que nas &estas para louvar o rix% (segundo o calend%rio do culto), existem as saídas de santo, ou seja os &ilhosdesanto (iniciados) que tenham &eitura do rix% a ser comemorado, podem dar saída com ele (incorpor%lo todo paramentado e apresent%lo ao p1blico presente). /ara isso, devem antes do dia da &esta realizar uma matan+a no ot% do seu rix%. No caso de n#o querer dar a saída com o seu rix%, mesmo assim, é bom que se &a+a essa matan+a, embora que n#o realizandoa, n#o signi&ique que n#o possa participar da &esta. Nesse caso, ele apenas n#o pode dar saída com o rix%. m ambas situa+es essa matan+a ou sacri&ício de animal é colocada como uma o&erenda necess%ria ao rix%. utro objetivo, é que para aqueles que terminaram todas as &eituras dos rix%s que a&irmou em seu rí (primeira &eitura H seis renova+es), se &az necess%rio realizar essa o&erenda para &ortalecer os ot%s dos seus rix%s. *'$0*? stamos &alando novamente de xé e xé volto a repetir pode ser movimentado de v%rias &ormas, que n#o necessariamente envolva sacri&ício de animais. /ara uma melhor compreens#o desse assunto, leia o artigo desse blog 6*acri&ício de nimais n#o é tudo^6. ra, se a quest#o é o&ertar algo para o rix% a ser comemorado, por que n#o pode isso ser &eito através da comida do santo e outros elementos ritualísticosK 'omase um banho com as ervas consagradas ao rix%, se &az um belo de um ossé (limpeza) do símbolos do rix%, que est#o no roncó, arreiase (o&ertase) a comida do santo, acendese a vela, enchese a quartinha de %gua e pronto a o&erenda vai &uncionar da mesma &orma, sem que seja necess%rio o envolvimento do xé vermelho (sangue). "sso, tanto serve para quem deseja dar a saída com o rix% na &esta, como para quem apenas vai participar da mesma e quer o&ertar algo ao seu rix% nessa data &estiva, bem como, para quem j% encerrou suas &eituras e deseja &ortalecer os ot%s dos rix%s, que tem a&irmado no seu rí. utro ponto importante, a deitada (ou recolhimento anual camarinha) é realizado uma vez por ano pelo iniciado, até ele terminar todo o ciclo de &eituras. ssim nessa &eitura (renova+#o) ele j% realiza a matan+a para o rix%, o qual ele est% rea&irmando em seu rí. /ergunta? /or que ent#o, ele tem que &azer novamente essa matan+a na data comemorativa do rix%, se no ano ainda em quest#o ou ele j% se recolheu, ou ainda vai se recolher para esse mesmo rix%K '%, podem me responder com outra pergunta? N'*? &ilhodesanto que encerra todo o ciclo de &eituras dos nove rix%s, chega a condi+#o necess%ria para receber o 0eC% e se desejar, realiza mais algumas obriga+es, recebe essa comenda e é ent#o considerado /aiE>#ede*anto. 3omo ensinamentos para o exercício de sua condi+#o sacerdotal, recebe uma apostila em que R;` do seu conte1do consiste em ensinar com se realiza uma &eitura de santo no moloc4. 3om rela+#o a hierarquia, n#o existe nenhum procedimento para determinar os diversos cargos hier%rquicos dentro do culto (veja quais seriam esses cargos no meu livro pag. FQM FR:). &ilhodesanto pode ser escolhido para exercer um determinado cargo ou &un+#o dentro do terreiro por indica+#o do dirigente ou porque decidiu por vontade própria exercer essa &un+#o e conseguiu espa+o para isso etc. J% o 0eC%, como vimos, é uma comenda, insígnia, que é concedida ao iniciado, se assim ele desejar e que corresponde a 1ltima e di&initiva consagra+#o, agora como Zabalorix% (/ai de*anto) ou Ialorix% (>#ede*anto). No caso, de ao &inal dessas sete &eituras, se desejar receber o deC%, é realizado mais F &eitura ou renova+#o dos nove rix%s. ssa obriga+#o é denominada de &echamento de círculo, ou seja, mais uma &eitura dos O orix%s com o objetivo de se posicionar corretamente esses rix%s nas casa astrais (posi+es no rí do iniciado) correspondentes. =eralmente a entrega do 0eC% é através da realiza+#o de uma cerim4nia &estiva, em que, o agora *acerdote ou *acerdotisa é apresentado a coletividade. &ato é registrado em ata, assinado pelo o&iciante da cerim4nia e testemunhas. Na ocasi#o é também entregue o diploma de *acerdote ou *acerdotisa dentro do 3ulto moloc4 do Zrasil. *'$0*? Nos ensinamentos da N]=inja 0el&ina de xal%, compreendemos &acilmente que os recolhimentos anuais, servem de períodos, para se aprender sobre a religi#o. ssas obriga+es, num total de sete, visam a cumprir um objetivo b%sico no 3ulto moloc4, semelhante ao que se realiza no 3andomblé e nos demais 3ultos &ro brasileiros, que seja a ordena+#o sacerdotal do iniciado, ou a descoberta e o desenvolvimento de conhecimentos dos &ilhosdesanto para se constuir a hierarquia na casa. o &inal das sete obriga+es, o iniciado deve estar de posse de todos os conhecimentos necess%rios, para que ele possa abrir o seu terreiro e gerar a sua &ilia+#o dentro dos &undamentos do culto. *e reunirmos os estudos realizados nos itens D.F, D.: e D.B, podemos visualizar que o caminho para se alcan+ar o sacerdócio do 3ulto moloc4 passa pelos seguintes passos? F) &eitura de santo ('ri-ngulo dos rix%s 8egentes) :) s briga+es nuais (prendizado) L) 0eC% (3on&irma+#o) &eitura de santo através do tri-ngulo dos rix%s 8egentes, j% colocou por terra a necessidade das constantes renova+es e por consequ5ncia, também acaba com a necessidade do &echamento de círculo. >esmo que as renova+es &ossem uma realidade, e vimos que n#o existe base sólida para a sua exist5ncia, para que se reposicionar os rix%s nas casas astrais com o &echamento de círculoK *er% que nas sete &eituras, antes do
&echamento de círculo, esses rix%s j% n#o deveriam estar posicionados corretamenteK 3aso n#o, por que deixar para posicion%los corretamente apenas no &echamento de círculo (&eitura &inal)K /ara o 3ulto moloc4, na palavra de suas principais autoridades, após a &eitura do santo, existem sete obriga+es anuais, que permitem ao iniciado, o tempo necess%rio para descobrir a sua voca+#o dentro do culto (sacerdócio ou hier%quico). 0urante esses recolhimentos anuais, s#o ministrados ensinamentos e realizados estudos que possibilitem tal descoberta e aprendizado completo. *e o 'ata 'i "nCice 'ancredo &alava em quatro anos, e posteriormente &echou em sete anos esse período de aprendizado, juntamente com o que a N]=inja 0el&ina ensinou aos seus iniciados encontramos o seguinte quadro de &orma+#o sacerdotal? Fa. briga+#o "nicia+#o (Aeitura do 'ri-ngulo de rix%s 8egentes). :a. briga+#o /assa a ser "a4 (Ailhode*anto). La. briga+#o 7ivrearbítrio (a escolha da voca+#o *acerdócio ou ocupar um cargo hier%rquico no culto). Ba. briga+#o 3on&irma+#o da voca+#o (iniciado tem o direito a receber uma comenda que representa seus quatro anos de santo). Nesse ano especí&ico, o "niciado completou as F: guias das entidades, &oilhe entregue L guias por ano, segundo os ensinamentos do culto. s F: entidades a saber s#o? x1, /ombagira, Nan#, mulu, gum, xum, "ans#, !ang4, xossi, "beiji, "emanj% e xal%. 3omenda que lhe é entregue, &oi nomeada pela N]=inja 0el&ina de xal% de 3ontragun, representando a estabilidade alcan+ada pelo iniciado no culto. partir daí o iniciado escolhe um dos dois caminhos possíveis dentro da religi#o, con&orme a de&ini+#o de sua voca+#o (sacerdócio ou hier%quico). *e a voca+#o é para ocupar um cargo hier%quico, ele ainda participa da quinta obriga+#o, quando aí se especializa na &un+#o que vai ocupar. *e a sua voca+#o &or o sacerdócio, ele continua as obriga+es, realizando a duas 1ltimas (sexta e sétima obriga+#o). Pa. briga+#o specializa+#o dentro do grau adquirido (3argo hier%quico e início dos ensinamentos sacerdotais para quem vai continuar as obriga+es). Ma. briga+#o 3omplementos sacerdotais, preparos de&initivos e ajustes necess%rios, mediante ao estudo e a an%lise das condi+es do iniciado dentro do *anté. 3onhecimento do 0eC%. Qa. briga+#o 8ecebimento do 0eC%, &icando de&inida a situa+#o do iniciado como *acerdote do 3ulto. Nesse ponto, é bom esclarecer que as guias (total de F:) s#o substituídas integralmente pelo uso do 0eC%, que no caso passa a ser a guia de&initiva do *acerdote. 3N37$*U? a) &echamento de círculo é totalmente desnecess%rio@ b) caminho do aprendizado existe dentro do culto, através das obriga+es anuais@ c) s obriga+es anuais, s#o sim camarinhas e recolhimentos, sem a necessidade de renova+es de santo, tarimbamentos etc., para os que j% &oram iniciados. que se procura &azer, nessas ocasies, é realizar ritos apropriados e reunies de ensinamentos e orienta+es, em que os &undamentos do moloc4 s#o passados para a &utura hierarquia e os que exercer#o o sacerdócio. d) Nas quatro primeiras obriga+es o iniciado de&ine a sua voca+#o (3argo hier%rquico ou *acerdócio), na quinta, se a voca+#o &or cargo hier%rquico, o iniciado se especializa, se &or sacerdócio, come+a os estudos voltados para esse &im. e) Na sétima obriga+#o recebe o seu 0eC%. &) 0eC% passa a ser a 1nica guia do Zabalorix%EIalorix%. 0evendo ser usado em todas as reunies, cerim4nias e &estividades do culto. D" 3onclus#o =eral 0iante do que eu exponho aqui, acredito ter o&erecido um material rico para estudo, re&lex#o que permitam as pessoas chegarem as suas próprias concluses.
videntemente que n#o tenho a palavra &inal sobre o assunto, nem &iz isso no intuito de convencer ninguém. que me moveu, &oi a necessidade de demonstrar que tudo na vida deve e pode ser questionado, que devemos ter &é, mas sempre exercitando ela de &orma racional, analítica e crítica. 2 importante, que sempre conquistemos as certezas daquilo que acreditamos, por si mesmos, n#o importa se constatamos as suas veracidades ou n#o. "mportante salientar, nesse instante, que todo o processo inici%tico pelo qual passei, teve a minha total aprova+#o e &oi da minha livre e espont-nea vontade participar. 3abia, t#o somente a mim, o direito de na época ter re&letido melhor sobre a situa+#o apresentada e chegado as concluses, que somente visualizei um certo tempo depois. Nesse período eu n#o me permitia a ter esses tipos de questionamentos, nem me passava pela cabe+a, qualquer outra possibilidade, que n#o &osse da &orma como me era ensinado. verdade é que o moloc4, entrou na minha vida de umbandista, envolvido por uma explica+#o, &ornecida na época, que ele signi&icaria uma evolu+#o espiritual para $mbanda que pratic%vamos. /assado esses anos todos, n#o d% para perceber o que esta evolu+#o signi&icou, mas com certeza, sou eu o culpado, em n#o conseguir enxergar esse salto de qualidade, que o moloc4 nos proporcionou. 0evo estar completamente cego, para a beleza dos nossos &ardamentos, que se trans&ormaram de roupas simples e tecidos humildes, para roupas caras e vistosas, com tecidos de primeira qualidade@ talvez eu n#o consiga perceber a maravilha que é hoje, os paramentos luxuosos dos rix%s, nas saídasdesanto@ ou quem sabe, n#o peso devidamente a evolu+#o que &oi para o meu bolso, o disp5ndio &inanceiro, que realizei nas &eiturasdesanto e suas renova+es, como vimos totalmente desnecess%rias@ nem t#o pouco, tenho capacidade de entender o salto de qualidade que é se pagar um valor razo%vel para receber um deC%, que somente me d% direito a uma apostila, um diploma, e a condi+#o de &icar no meio do terreiro como destaque e aben+oar os &ilhosdesanto, no instante que louvam o meu rix% principal. 0eC% esse que somente pode ser usado, em cerim4nias de outorga dessa comenda para outras pessoas e que &ora isso serve apenas para &icar mo&ando dentro do guardaroupa. 3om certeza, eu sou culpado de nas minhas obriga+es anuais, n#o existirem nenhum ensinamento, ou trans&er5ncia de conhecimentos, como é determinado pela 'radi+#o no moloc4, e que eu tenha, que procurar esses conhecimentos em livros, internet e outros locais. 0evo com certeza, estar &icando louco, obsediado, ou quem sabe até demandado, por n#o me unir ao coro, que hoje chama de catimbozinho, a $mbanda, que antes do moloc4 reinar em nossas vidas, nós batiamos com tanta alegria e &elicidade. 0e n#o considerar como terreirinhos, as casas espirituais que insistem nesse catimbozinho e que n#o aceitam o moloc4 como necess%rio para suas evolu+es espirituais ou salto de qualidade em seus ritos, liturgias e doutrinas. 3omo n#o compreender, que para chegarmos a ser *acerdotes dentro do 3ulto moloc4, temos que permitir que mexam na nossa cabe+a (tarimbar o santo) Q: vezesK *im, Q: DS*, é que depois de ML tarimbamentos (O orix%s ! Q &eituras), se &az necess%rio, mais uma &eitura com nove tarimbamentos (&echamento de círculo), para corrigir ou colocar os rix%s no posicionamento correto (casas astrais). 8ealmente, n#o &ui capaz de captar essa evolu+#o espiritual, nem o sentido da coisa, devo ser um espírito muito atrasado. 3omo eu j% tenho MF dos Q: tarimbamentos, &altando apenas FF para terminar, e diante do &ato, que eu só precisava de L tarimbamentos (tri-ngulo dos rix%s regentes), concluo que tenho PR tarimbamentos sobrando, logo tenho &eitura de santo para dar e vender.