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Higiene e Profilaxia Enfª . Naiara Guedes
Higiene e Profilaxia
Objetivamos fornecer noções básicas de
higiene e profilaxia para possi bilitar a esse profissional melhor aptidão em sua atuação, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.
Higiene e Profilaxia
Objetivamos fornecer noções básicas de
higiene e profilaxia para possi bilitar a esse profissional melhor aptidão em sua atuação, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.
Histórico
cação em Saúde
Edu
Com binação
de ação social e de experiências de aprendizagem plane jada, visando capacitar as pessoas para controlar os determinantes da saúde, o comportamento e as condições capazes de afetar seu estado de saúde e a dos d os outros.
³ Promoção e proteção da saúde .´ Tra balho educativo, com base na participação popular coletiva, onde os su jeitos do processo buscam compreender a realidade a ser transformada, produzindo um novo sa ber. Este aspecto tem como consequência a costituição de uma equipe multidisciplinar, tanto no relacionamento entre colegas, como co mo na prestação de serviços à população.
Sistemas de Serviços de Saúde
Tem como o bjetivo promover a saúde e responder às necessidades da população. Os profissionais e serviços buscam uma organização com base na satisfação das necessidades de saúde da população. QUAIS SÃO ESSSAS NECESSIDADES? Os pro blemas de saúde apresentados por qualquer população são de diversas naturezas, afetam todos os órgãos e sistemas e muitas vezes não são estritamente médicos.
Entre os pro blemas mais comuns em qualquer população, encontramencontram-se alguns de grande complexidade, exigindo intervenções so bre indivíduos, famílias e grupos sociais, bem como englo bando elementos cognitivocognitivotecnológico de diferentes disciplinas, bem como biomedicina, sociologia, psicologia, etc.
Saúde
Até algum tempo atr ás, quando a gente falava em saúde, pensava logo em não estar doente. Ho je já se sa be que ter saúde não é só não estar doente, a saúde está ligada a muitas outras coisas.
Para falar em saúde, temos que pensar em:
Moradia
Condições
de tra balho
Educação Diversão Alimentação Organização dos serviços de saúde Preservação de recursos naturais Participação popular Valorização de culturas Dever dos governos em melhorar as condições de vida da população.
³ A SAÚDE É POR TANTO R ESULTANTE DE DETER MINADAS CO NDIÇÕES DE VIDA E DE TR ABALHO NUMA SOCIEDADE.´
Histórico
No Brasil são milhões de pessoas que não tem saúde e até morrem por causas que poderiam ser evitadas. De cada 1.000 crianças que nascem, 54 morrem antes de completar 1 ano de vida. Nas periferias das cidades e nas comunidades mais po bres este número em geral aumenta. De cada 100 crianças, 31 não estão com a carteirinha de vacinação em dia, contra difteria, coqueluche, tétano, etc.
São mais de 3.000 por ano, as mortes de mulheres durante a gravidez, o parto e puerpério. É como se no Brasil, a cada 75 ôni bus lotados com mulheres gr ávidas cada um, capotassem e todos os ocupantes morressem. Estas doenças e muitas mortes acontecem não só por pro blemas nos serviços de saúde, mas principalmente porque a maioria do povo brasileiro não dispõe de serviços de água, esgoto, escolas, condições adequadas de moradia, tra balho, escola, alimentação, etc. Por falta de drenagem das águas e destino adquado do lixo, h á proliferação de ratos, e com isto aumenta o risco da população contrair doenças como Leptospirose. A falta de saneamento básico é respons ável por cerca de 65% das internações hospitalares infantis, só a diarréia continua matando 50 mil crianças por ano.
A cólera continuar á em nosso país, enquanto não houver saneamento básico para toda a população. A renda mensal das famílias é outro fator que interfere na saúde; A taxa de analfa betismo é ainda muito elevada; quanto maior o nível de instrução da mãe, as chances de compreensão dos cuidados básicos com a higiene, higiene, profilaxia, profilaxia, nutrição e atenção à saúde da família. Portanto o tra balho da equipe de saúde, da qual faz parte tam bém o THD, ter á mais valor se for feito a partir da realidade das pessoas da comunidade.
Caminhando para a Promoção da saúde
Vocês devem estar perce bendo como seu tra balho como THD, é fundamental na equipe de saúde e como as ações de promoção e prevenção são importantes para a saúde de todos nós. Para que ocorra esta caminhada, devemos entender que: Saúde é um recurso para a vida, Saúde é construída e vivida pelas pessoas dentro do que fazem no seu diadia-dia, onde elas apredem, tra balham, divertemdivertem-se e amam.
Saúde é construída pelo cuidado de cada um consigo mesmo e com os outros, pela capacidade de tomar decisões e de ter controle so bre as circunstâncias da própria vida, e pela luta para que a sociedade ofereça condições que permitam a o btenção da saúde por todos os seus mem bros; Saúde é o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como uma importante dimensão da qualidade de vida;
CONCLUSÃO
³ saúde tanto pode ser favorecida como pre judicada por fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, am bientais, comportamentais e biológicos. E as pessoas só poderão realizar completamente o seu potencial de saúde, se forem capazes de controlar os fatores que determinam a saúde.´
Compromissos com a promoção da saúde
Lutar contra as desigualdades em saúde; Agir contra a produção de produtos pre judiciais à saúde, contra a depredação dos recursos naturais, contra as condições am bientais e de vida não saudáveis e a má nutrição; Ficar atento aos novos temas de saúde pú blica: poluição, tra balho perigoso, ha bitação, etc. R econhecer as pessoas como principal recurso para a saúde, apoiá-las e capacitá-las; Aceitar a comunidade como portaporta-voz essencial na saúde, condições de vida e bemem-estar.
Todas estas questões considera a ação comunitária como um ponto central na promoção de POLÍTICAS PÚBLICAS saudáveis e reforça que é preciso que as pessoas rece bam informação de acordo com sua educação e nível de alfa betização. Dentro das políticas pú blicas, se destaca quatro áreas prioritárias para rias para promover ações imediatas em políticas pú blicas saudáveis. Saúde Mulher Saúde Crianças Saúde Idoso Saúde gestantes E tam bém esta relacionada com: vigilância epidemiológia e sanitária, bem como recursos sociais.
Ações das políticas de Saúde
As políticas de saúde fazem parte da política social e est á voltada para a preservação e ou recuperação da saúde da população. Quanto a preservação da saúde, as políticas se orientam para a contenção de epidemias e endemias. Quanto a recuperação, as políticas de saúde, est á voltada para a assistência médica, tendo por o bjetivo curar doenças. Essas duas dimensões das políticas de saúde, preservação e recuperação se fazem necess árias para se o bter qualidade de vida, e sem som bra de dúvida a qualidade de vida e consequentemente a saúde, é influenciada mais pelas políticas, distri buição de riquezas e terra, do que pelo tratamento e prevenção de doenças.
Cuidados Primários de Saúde
Educação, no tocante a pro blemas prevalentes de saúde e aos meios para sua prevenção e controle; Promoção e distri buição de alimentos e da nutrição apropriada; Provisão adequada de água de boa qualidade e saneamento básico; materno -infantil, incluindo plane jamento Cuidados de saúde maternofamiliar; Imunização contra as principais doenças infeccciosas; Prevenção e controle de doenças totalmente endêmicas; Tratamento apropriado de doenças e lesões comuns; Promoção da saúde mental; Fornecimento de medicamentos essenciais.
Como
esses cuidados primários de saúde são importantes para todas as pessoas e não somente para as camadas populares, entendemos aqui, que este modelo de atendimento que insere na equipe de saúde o THD, como integrante da equipe de saúde é que lhe dá a função de educar as pessoas para cuidar de sua própria saúde e promover saúde para todos. A equipe de cuidados primários de saúde é mem bro chave de uma equipe de saúde que se preocupa com a comunidade, e realiza seu tra balho a partir das necessidades de cada lar.
Saúde é expectativa e qualidade de vida. Como vimos até agora, para se ter saúde, precisamos ter qualidade de vida e condições para se manter estas. A Saúde esta ligada diretamente com hábitos de higiene, saneamento e profilaxia. Apartir de agora vamos identificar, reconhecer e buscar essas 3 situações, para poder compreender o processo--saúde doença. processo
Higiene
Conceitos
É o con junto de medidas preventivas com a finalidade de prevenir a doença, prolongar a vida e promover a saúde física e mental, através de bons hábitos de asseio pessoal e am biental. O termo provém do nome da deusa Higia, que na mitologia grega a judava o pai, Esculá pio, a ensinar o povo, meio de manter a saúde, por meio de ervas medicinais como meio de cura em sua arte e Higia era reverenciada em Atenas, como protetora da saúde e do bemem-estar orgânico do indivíduo.
Divisão
Higiene Coletiva: É aquela que se ocupa de todos os pro blemas que dizem respeito a agrupamentos humanos, assim como, medidas de saneamento básico, produção e distri buição de alimentos, com o o bjetivo de preservar a saúde e prevenir a doença. Higiene Individual: É aquela que acompanha o indivíduo em todas as fases de sua vida, ocupando ocupando--se da higiene corporal, mental, da ha bitação, vestuário e alimentação.
Ciclos da Evolução da Higiene
As doenças eram consideradas como castigo dos Deuses ou como efeito do poder dia bólico exercido so bre os homens, o que levou, que a assistência ao doente fosse feita por religiosos e feiticeiros. Empregavam tratamentos como: massagens, banhos frios ou quentes, purgativos com a finalidade de tornar o corpo humano agradável, capaz dos maus espíritos resolverem a bandoná-los. As doenças já eram admitidas de causa física, mas ainda não determinada.
Bacteriológico
Com
o grande desenvolvimento científico gerado por Pasteur e Koch, nasce a teoria bacteriológica, que os micró bios eram a grande causa das doenças. O com bate passa a ser feito em larga escala através do saneamento básico. ECO NÔMICO E SOCIAL: amplia amplia--se o conceito de doenças, com causa biológica, psíquicas, econômicas e sociais. As doenças passam ser erradicadas mediante a remoção de suas causas. O termo higiene cede lugar a medicina preventiva.
Profilaxia
Conceito
É a aplicação de técnicas e métodos científicos, ou se ja, medidas preventivas, a nível de grupos em indivíduos para promover, manter e restaurar a saúde.
Níveis de Prevenção
Prevenção Primária: é a aplicação de medidas destinadas a desenvolver uma saúde ótima pela proteção espacífica do homem contra agentes patogênicos e pelo esta belecimento de barreiras contra os agentes do meio am biente. Ex: vacina do sarampo
Prevenção Secundária: é a aplicação de medidas de diagnóstico precoce e tratamento imediato e adequado para evitar e limitar a invalidez. EX: realização periódica de citopatologia de colo uterino.
Prevenção Terciária: é aplicação de medidas de rea bilitação e tratamento das seqüelas, após o defeito e a invalidez se tiverem fixado. EX: fisioterapia motora após um AVC.
Higiene na Promoção da Saúde
manter -se com saúde a fim de O ser humano deve manter-
ser útil a seu semelhante. Para prevenir as doenças devemos sa ber agir conhecendo os tipos de higiene. A higiene dividedivide-se em: - Individual: ocupaocupa-se com o indivíduo, no asseio corporal; - Geral: ocupa ocupa--se com a coletividade ou saúde pú blica; - Social: ocupa ocupa--se da prevenção das doenças.
Higiene Individual
A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e as impurezas acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micró bios pre judiciais ao nosso organismo. LIMPEZA DO COR PO: o corpo humano é revestido pelo nosso tecido epitelial, que se constitui de poros e folículos pilosos, por onde se faz a respiração e eliminação de resíduos que são funções deste tecido. É nestes locais que se localizam os germes, poeiras, su jeiras, diminuindo as funções da pele, podendo causar doenças, além do mau cheiro. Por estes motivos o banho com água corrente deve ser diário.
Higiene oral
A higiene oral tem a finalidade de manter a saúde do indivíduo, prevenir a infecção da boca e infecções gerais, prevenir cáries dentárias e promover apresentação individual agradável.
Higiene dos Alimentos
A alimentação higiênica é uma das condições essenciais para a proteção e manutenção da saúde. Alimentos como verduras e legumes quando ingeridos crus, deixadeixa -los de molho em água com gotas de hipoclorito de Sódio. Desprezar os alimentos em decomposição; R e jeitar alimentos de origem duvidosa; Conhecer procedência dos alimentos; Observar local de preparação de alimentos; Evitar a ingestão de carnes cruas; Água filtrada ou fervida; Alimentos perecíveis deve permanecer so b refrigeração; Os alimentos devem ser acondicionadas em recipientes limpos, lavados com água e sa bão.
Higiene do Vestuário
Alguns autores consideram o vestuário uma segunda pele, desempenhando funções de proteção e regulação térmica. Protege contra agentes mecânicos por meio de sapatos e capacetes; Físicos pelo uso de cores claras no verão e escuras no inverno; Químicos: com luvas e máscaras ; Biológicos: como as luvas contra micró bios.
Saneamento Básico
É o con junto de medidas que visam preservar ou modificar as condições do meio am biente, com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. ÁGUA: Todos nós precisamos da água para viver, porém devemos tomar cuidados, pois a água contaminada pode causar morte. A água pode constituirconstituir -se em meio de transmissão de muitas doenças, pois pode conter germes, estes germes são expelidos pelo corpo da pessoa doente nas suas de jeções, portanto a água que be bemos deve ser protegida da contaminação dos de jetos.
Captação da água
A água pode ser captada de diversas maneiras: nascentes, rios, lagos, poços, rede pú blica, etc. O fundamental é que se ja de boa qualidade e em grande quantidade.
Qualidade da Água
Água Poluída: é a água que sofreu alterações de suas características físicas, químicas e biológicas, tornando--se imprópria para consumo. tornando Água Contaminada: é a água que hospeda organismos patogênicos e /ou contém su bstâncias tóxicas que a tornam nocivas à saúde humana. Água Potável: é aquela inofensiva à saúde, agrad ável aos sentidos e adequada aos usos domésticos.
Maneiras de desinfecção da água
Fervura: deve ser fervida de 14 a 20 minutos. Quando a água estiver fria devedeve-se fazer a aeração ( mexer bem com uma colher para que o ar volte a se misturar com água). Cloração: 1 gota de hipoclorito de sódio líquido ou água sanitária a 2,5% em cada litro de água. Agitar, para misturar bem. Esperar 15 minutos para be ber. Filtro: caseiro ou elétrico, filtra a água eliminando microorganismo e purificando.
Poço
Deve ser construído 30 m da fossa, chiqueiro, galinheiro, etc., num terreno alto, não su jeito a inundações. Construção: escavação cilíndrica com diâmetro de 1,20m e de profundidade variável. Para evitar contaminação por infiltrações para o interior do poço, devedeve -se revestirevesti-lo com paredes imperme áveis até 3m de profundidade, ti jolos e cimento. Com a finalidade de prevenir a entrada de su jeiras, animais, poeiras, etc., o poço deve ser co berto com la je e concreto ou com madeira resistente e sem frestas.
R ede Pública de Abastecimento de Água Quando a água for proveniente da rede pú blica, tome cuidado com os reservatórios de água, conserveconserve-os sempre limpos e fechados. COMO LIMPAR SUA CAIXA DE ÁGUA: 1- feche o registro de entrada da água; 2- esvazie a caixa a brindo todas as torneiras; 3- enquanto a caixa esvazia, esfregue o interior para retirar toda toda a su jeira, usando água sanitária, enxagüe com água em a bundância; 4- depois de limpar bem, a bra o registro e volte a encher novamente a caixa; 5- assim que a caixa estiver cheia, misture água sanitária na seguinte proporção: 1 litro para 1000 litros de água; 6- a seguir a bra todas as torneiras e deixe escoar um pouco de água; em seguida fechefeche-as e espere 4 horas; 7- feche novamente o registro de entrada e torne a esvaziar a caixa por todas as torneiras; 8- encha novamente a caixa de água e useuse-a normalmente; 9- este procedimento deve ser repetido uma vez ao ano.
Lixos e Dejetos
Todo material desprezado deve ter um tratamento adequado, para evitar que sirva de alimento ou esconderi jo para animais nocivos ou insetos, que transmitem doenças como a verminose, diarréia, malária, etc. Para evitar estes animais e insetos devedeve-se evitar o acúmulo de lixo, realizar detetização periódica e desinfecção de utensílios.
Lixo
É o con junto de resíduos sólidos resultantes da atividade humana. ACO NDICIO NAMENTO DO LIXO: O acondicionamento na fonte depende do tipo de coleta realizada no local, informando à população o modo mais adequado. No entanto, o principal tipo de coleta em nossos dias, ou se ja, o mais usado, é a coleta única e se deve ter os seguintes cuidados:
Acondicionar o lixo em recipiente adequado, com material resistente e de f ácil limpeza, contendo tampa; R etirar o lixo deste recipiente diariamente; Manter os cantos da parede e o chão ao redor do recipiente sempre limpos; O uso de sacos plásticos, amarrados e fora do alcançe de animais é o mais indicado; No caso de não existir coleta de lixo o meio mais indicado é a queima e o uso da fossa de lixo, e devedeve se ter os seguintes cuidados:
Dejetos
São excretos dos produtos finais da atividade fisiológica do homem. As fezes nunca devem ser lançadas so bre o solo, mas sim enterradas. A decomposição das fezes pelo homem e pelos animais so bre o solo, possi bilita um grande número de doenças. As fezes humanas podem conter uma variedade de germes e ovos de parasitas que vivem nos intestinos. As águas das chuvas carregam todos estes germes e ovos de parasitas até as águas das fontes, dos rios, dos poços de água, quando não são protegidos corretamente. Assim, poderão tam bém, ser contaminadas as plantações e alimentos. Após defecarmos sempre devemos lavar as mãos.
Higiene Social
Prevenir é melhor que remediar! Podemos prevenir o aparecimento das doenças cuidando da higiene do nosso corpo, nossa casa, nosso bairro e vacinando as crianças e tam bém os animais domésticos. Muitas doenças podem ser evitadas através da higiene, como as infecções intestinais, pulmonares, oculares e dermatológicas. As infecções intestinais são transmitidas pelas fezes da pessoa infectada, pela via fecofeco -oral, pelas mãos su jas, alimentos ou água contaminada. As doenças incluem: verminose, diarréia, hepatite A, fe bre tifóide, etc.
Vigilância Epidemiológica Conceitos básicos de Epidemiologia
PIDEMIOLOGIA
E
raiz grega: epi = so bre demo = população humana zoo = população animal logo = discurso, tratado Procedimento lógico e método de investigação e de tra balho aplicável às ciências sanitárias para descrever eventos, explicarexplicar -lhes as causas e pro jetar, atuar e avaliar as intervenções.
O que é Epidemiologia?
³Estudo dos fatores que determinam a freqüência e a distri buição das doenças nas coletividades humanas´. Guia de Métodos de Ensino da Associação Internacional de Epidemiologia (1973) Enquanto a clínica dedicadedica-se ao da doença no indivíduo, caso a caso, a Epidemiologia de bruçaruça-se so bre o coletivo.
Vigilância Epidemiológica
A VE é um con junto de atividades ³que tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde que têm a responsa bilidade de decidir ao bre a execução de ações de controle de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geogr áfica ou população definida´. (Waldman, 1991)
O sistema de VE
Funções de um sistema de VE:
coleta de dados processamento dos dados coletados recomendação de medidas apropriadas promoções de ações de controle indicadas avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas divulgação das informações pertinentes.
OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA
a)Determinação da origem de doenças de causas conhecidas b b)Estudo e controle de doenças que têm causa desconhecida ou não claramente definida c)Aquisição de conhecimento so bre a ecologia e história natural das doenças d)Avaliação dos efeitos sóciosócio-econômicos das doenças e análise do custocusto- benefício das diversas estratégias de controle e)Proposição e aperfeiçoamento de planos de vigilância
ipos de dados em VE
T
Tipos de dados:
demogr áficos am bientais sócio--econômicos sócio dados de mor bidade
notificação de casos/surtos
dados de mortalidade
METODOLOGIA EPIDEMIOLÓGICA
1)Diagnóstico de situação 2)Tratamento e medidas de prevenção Etapas do processo a) Epidemiologia Descritiva ± colheita e descrição de dados ou informações relativos à natureza dos eventos epidemiológicos ou características de ocorrência da doença em populações. (associação entre a doença e fatores individuais ou am bientais ± caracterizar a distri buição da ocorrência da doença no espaço, no tempo, ou segundo fatores sóciosócioeconômico--culturais.) econômico
b) Epidemiologia Analítica ± Processamento e análise das informações o btidas na fase descritiva. Análise de dados Formulação e execução do teste de hipótese Conclusão As análises buscam esta belecer associações causa--efeito. Podem ser: causa
studos Longitudinais : Observação de um grupo de indivíduos através do tempo, com o o bjetivo de esta belecer possíveis associações entre a exposição a um dado determinante e a freqüência de ocorrência da doença correspondente. Estudos Longitudinais podem ser divididos em: E
Indivíduos agrupados segundo um Prospectivos ± Indivíduos dado critério cu jo atri buto se pretende investigar e mantidos em o bservação por um determinado período de tempo. Coorte: a seleção dos indivíduos é feita com base na condição ou não de exposição aso-controle: a seleção dos R etrospectivos - Casoindivíduos é feita com base no estado de doença/infecção (casos) e não doença/infecção (controles)
studos Transversais : Tam bém chamados estudos seccionais ou de prevalência ± são aqueles realizados em um período limitado de tempo, sem levar em conta os acontecimentos passados ou futuros com o bjetivos de avaliar a situação existente relativa a ocorrência de uma ou mais doenças. Indivíduos agrupados sem levar em conta exposição nem o estado doença/infecção. c) Epidemiologia experimental : Estudos realizados em condições controladas o bjetivando esclarecer ou confirmar aspectos específicos de uma questão relacionada à condição de saúde populacional E
METODOLOGIA EPIDEMIOLÓGICA
HISTÓR IA NATURAL DA DOENÇA
De acordo com LEAVEL e CLAR K (1976) História natural da doença é o modelo descritivo ela borado através das informações capazes de explicar como e por que determinados eventos acontecem e participam do processo de doença.
PIDEMIOLÓGICA
TRÍADE E
ontes de dados em um SE
F
Estudos epidemiológicos
Inquérito Epidemiológico Levantamento Epidemiológico Sistemas Sentinelas
Evento sentinela: Evento sentinela é adetecção de doença previnível, incapacidade ou morte inesperada, cu ja ocorrência serve como um sinal de alerta
Monitoramento
periódicos
de grupos alvos - exames
R oteiro de Investigação em VE
Dados de identificação Dados de anamnese e exame físico Diagnóstico (suspeitas diagnósticas) Informações so bre o meio am biente (exposições) Informações so bre o am biente de tra balho (exposições) Exposições Busca ativa de casos Busca de pistas
Processamento e Análise de dados
Pessoas Tempo Lugar
Freqüências a bsolutas Indicadores Epidemiológicos (taxas de incidência, prevalência, letalidade, mortalidade) ³Quanto mais oportuna for a análise , mais eficiente ser á o sistema de Vigilância Epidemiológica´ (MS, 1996)
Objetivos de um Sistema de Vigilância Epidemiológica
Prevenção, controle, eliminação ou erradicação de uma doença.
Pontos para a organização de um SVE de Causas Externas
Normatização:
Definição de caso:
suspeito confirmado: la boratorial ou clínico
R etroalimentação:
R etorno regular de informações às fontes
geradoras de dados consolidação dos dados Pu blicações
Avaliação dos SVEs
Situação Epidemiológica Atualidade da lista de agravos Pertinência dos instrumentos utilizados Co bertura da rede de notificação Funcionamento do fluxo de informações Organização da documentação coletada Informes analíticos
Avaliação dos SVEs
etroalimentação R etroalimentação
Compos omposição ição
e qualificação da equipe técnica Interação com as instâncias responsáveis pelas ações de controle Interação com a comunidade científica Condições administrativas e custos
Medidas Quantitativas de Avaliação
Sensi b bilidade (capacidade de detectar casos) Especificidade (Capacidade de exluir não casos) eproduti b R eproduti bilidade O portunidade (agilidade)
Medidas Qualitativas de avaliação
Simplicidade Flexi b bilidade Aceita bilidade
Perspectivas
Acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico Comitês técnicos de assessores Incorporação de novas tecnologias
Doenças de notificação compulsória
Notificação compulsória é um registro que o briga e universaliza as notificações, visando o r á pido controle de eventos que requerem pronta intervenção. Para a construir o Sistema de Doenças de Notificação Compulsória (SDNC), cria--se uma Lista de Doenças de Notificação Compulsória cria (LDNC), cu jas doenças são selecionadas através de determinados critérios como: magnitude, potencial de disseminação, transcedência, vulnera bilidade, disponi bilidade de medidas de controle, compromisso internacional com programas de erradicação, etc. Devido as alterações no perfil epidemiológico, a implementação de outras técnicas para o monitoramento de doenças, doenças, o conhecimento de novas doenças ou a rere-emergência de outras, tem a necessidade de constantes revisões periódicas na LDN C no sentido de mantêmantê -la.
Doenças
Botulismo búnculo ou antraz Car Cólera
C oqueluche
Dengue Difteria Doença de Chagas (casos agudos) Doença de Creutzfeldtreutzfeldt-Jaco b Doença Meningocócica e outras Meningite Esquistossomose (em área não endêmica) Eventos Adversos PósPós -Vacinação
Fe bre amarela Fe bre maculosa
F ebr e
F ebr e t ifóide
do Nilo Ocidental
H anseníase
ses H antavi ro
Hepatites virais
Infeccção pelo vírus da imunodeficência HIV ) em gestantes e crianças humana ( HIV expostas ao risco de transmissão vertical Influenza Humana (Gripe (Gripe)) por novo su btipo (pandêmico) Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral (calazar) Leptospirose Malária
Meningite P P est e
por Haemophilus influenzae
Neg ra
Poliomielite Paralisia Flácida Aguda R aiva Humana R u béola Sarampo