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MANUAL DE PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO LINHA D600 - D800 CNC FANUC 0I - MC T22182A
INDÚSTRIAS ROMI S/A DIVISÃO DE COMERCIALIZAÇÃO: Rua Coriolano, 710 Lapa 05047-900 São Paulo - SP - Brasil Fone (11) 3873-3388 Telex 1183922 Fac-símile (11) 3865-9510
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ÍNDICE PARTE I - PROGRAMAÇÃO CAPÍTULO 1 - APRESENTAÇÃO ________________________________ 3 1.1 - ANTES DE PROGRAMAR É NECESSÁRIO............................................ 3
CAPÍTULO 2 - INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO __________________ 4 2.1 - BLOCOS DE DADOS ............................................................................... 4 2.2 - PROGRAMA ............................................................................................. 4
CAPÍTULO 3 - INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE COORDENADAS ___ 5 3.1 - COORDENADAS ABSOLUTAS ................................................................ 5 3.2 - COORDENADAS INCREMENTAIS .......................................................... 6 3.3 - COORDENADAS POLARES .................................................................... 6
CAPÍTULO 4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G” ___________________ 7 CAPÍTULO 5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO ____________________ 9 5.1 - FUNÇÃO: G00 - POSICIONAMENTO RÁPIDO ....................................... 9 5.2 - FUNÇÃO: G01 - INTERPOLAÇÃO LINEAR............................................. 9 5.3 - FUNÇÕES G02 E G03 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR......................... 10 5.3.1 - Interpolação Helicoidal .............................................................. 12 5.4 - FUNÇÕES “C” E “R” - CHANFRAMENTO E ARREDONDAMENTO DE CANTO.............................................................................................. 14
CAPÍTULO 6 - FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO ___________________ 16 6.1 - FUNÇÕES G40 / G41 / G42 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA........................................................................................ 16 6.2 - FUNÇÕES G43 / G44 / G49 - COMPENSAÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA .................................................................................. 18 6.3 - FUNÇÕES G68 / G69 - ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS .... 19 6.4 - FUNÇÕES G50.1 / G51.1 - IMAGEM ESPELHO ................................... 21
CAPÍTULO 7 - SISTEMAS DE COORDENADAS ___________________ 23 7.1 - FUNÇÃO G53 - SISTEMA DE COORDENADAS DE MÁQUINA - MCS ..... 23 7.2 - FUNÇÕES G54 A G59 E G54.1 P1 A G54.1 P48 - SISTEMA DE COORDENADAS DE TRABALHO (WCS) .............................................. 23 7.3 - FUNÇÃO G52 - SISTEMA DE COORDENADA LOCAL ......................... 24 T22182A
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7.4 - FUNÇÃO G92 - ESTABELECER ORIGEM TEMPORÁRIA.................... 25 7.5 - FUNÇÕES G15 / G16 - SISTEMA DE COORDENADAS POLARES ....... 25
CAPÍTULO 8 - FUNÇÕES QUE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) _______________________________ 30 8.1 - FUNÇÃO G73 - FURAÇÃO COM QUEBRA DE CAVACO ..................... 33 8.2 - FUNÇÃO G74 - ROSCAMENTO COM MACHO À ESQUERDA ........... 35 8.2.1 - Roscar com Sistema Flutuante ................................................ 35 8.2.2 - Roscar com Sistema Rígido ..................................................... 37 8.3 - FUNÇÃO G76 - MANDRILAMENTO FINO COM RETORNO DESLOCADO DO CENTRO DO FURO ................................................. 39 8.4 - FUNÇÃO G80 - CANCELAMENTO DE CICLO FIXO ............................ 41 8.5 - FUNÇÃO G81 - FURAÇÃO CONTÍNUA................................................. 41 8.6 - FUNÇÃO G82 - FURAÇÃO CONTÍNUA COM TEMPO DE PERMANÊNCIA ...................................................................................... 43 8.7 - FUNÇÃO G83 - FURAÇÃO COM DESCARGA DE CAVACO ................ 45 8.8 - FUNÇÃO G84 - ROSCAMENTO COM MACHO À DIREITA .................. 47 8.8.1 - Roscar com Sistema Flutuante ................................................ 47 8.8.2 - Roscar com Sistema Rígido ..................................................... 49 8.9 - FUNÇÃO G85 - MANDRILAMENTO COM RETRAÇÃO EM AVANÇO PROGRAMADO ...................................................................................... 51 8.10 - FUNÇÃO G86 - MANDRILAMENTO COM RETRAÇÃO EM AVANÇO RÁPIDO .................................................................................................. 53 8.11 - FUNÇÃO G87 - MANDRILAMENTO PARA REBAIXO INTERNO ........ 55 8.12 - FUNÇÃO G88 - MANDRILAMENTO COM RETORNO MANUAL ........ 57 8.13 - FUNÇÃO G89 - MANDRILAMENTO COM DWELL E RETRAÇÃO EM AVANÇO PROGRAMADO ...................................................................... 59
CAPÍTULO 9 - FUNÇÕES M98/M99 (CHAMADA DE SUBPROGRAMA) ___ 61 CAPÍTULO 10 - PROGRAMAÇÃO NOS PLANOS G18 E G19 ________ 63 CAPÍTULO 11 - MACRO B ____________________________________ 65 11.1 - TIPOS DE VARIÁVEIS .......................................................................... 65 11.2 - GAMA DE VALORES PARA AS VARIÁVEIS ........................................ 66 11.3 - OMISSÃO DO PONTO DECIMAL ........................................................ 66 11.4 - REFERENCIANDO VARIÁVEIS ........................................................... 66 11.5 - OPERAÇÕES ARITMÉTICAS E OPERAÇÕES LÓGICAS .................. 66 11.5.1 - Tabela de operações aritméticas e operações lógicas ........... 67 11.6 - PRIORIDADES DE OPERAÇÕES ........................................................ 68 Manual de Programação e Operação - Linha D600 - D1250
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11.7 - NÍVEIS DE COLCHETES ..................................................................... 69 11.8 - DESVIO E REPETIÇÃO ....................................................................... 69 11.8.1 - Desvio incondicional - GOTO .................................................. 69 11.8.2 - Desvio condicional - IF ............................................................ 70 11.8.3 - Repetição - WHILE .................................................................. 71 11.8.4 - Níveis de rotinas usando a função WHILE .............................. 71 11.9 - LIMITES ................................................................................................ 73 11.10 - VARIÁVEL NÃO DEFINIDA................................................................. 73 11.11 - CHAMADA DE MACROS .................................................................... 73 11.11.1 - Diferenças entre chamadas de macro e chamadas de subprogramas ....................................................................................... 73 11.11.2 - Chamada Simples (G65) ....................................................... 73 11.12 - ESPECIFICAÇÕES DE ARGUMENTOS ............................................ 74 11.12.1 - Especificação de argumentos I.............................................. 75 11.12.2 - Mesclagem das especificações de argumentos I e II ............ 76 11.13 - LIMITAÇÕES ....................................................................................... 77 11.14 - NÍVEIS DE VARIÁVEIS LOCAIS......................................................... 73 11.15 - VARIÁVEIS COMUNS......................................................................... 73 11.16 - CHAMADA MODAL (G66)................................................................... 74 11.17 - EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO: .................................................... 75
CAPÍTULO 12 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS ______________________ 89 CAPÍTULO 13 - FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO ______________ 91
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PARTE II - OPERAÇÃO CAPÍTULO 1 - PAINÉIS DA MÁQUINA ___________________________ 95 1.1 - VISUALIZAÇÃO GERAL DO PAINEL DE COMANDO ........................... 95 1.1.1 - Painel de Exibição ..................................................................... 96 1.1.2 - Painel de Programação ............................................................. 96 1.1.3 - Painel de Operação ................................................................... 96 1.1.4 - Painel de Exibição ..................................................................... 96 1.1.5 - Outros itens do painel de comando ........................................... 96 1.2 - PAINEL REMOTO ................................................................................. 101
CAPÍTULO 2 - OPERAÇÕES INICIAIS__________________________ 103 2.1 - LIGAR A MÁQUINA............................................................................... 103 2.2 - DESLIGAR A MÁQUINA ....................................................................... 103 2.3 - REFERENCIAR OS EIXOS DA MÁQUINA: ......................................... 103
CAPÍTULO 3 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE_________ 104 3.1 - MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DO JOG CONTÍNUO................ 104 3.2 - MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DO JOG INCREMENTAL ......... 104 3.3 - MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA .... 104
CAPÍTULO 4 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI) _____________ 105 CAPÍTULO 5 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS ______________________ 106 5.1 - CRIAR UM PROGRAMA NOVO .......................................................... 106 5.2 - SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO .......... 106 5.3 - PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA ........................................... 106 5.3.1 - Procurar um dado através dos cursores (←, ↑, → ou ↓) ......... 106 5.3.2 - Procurar um dado através da tecla “PESQ” ............................ 107 5.4 - INSERIR DADOS NO PROGRAMA ..................................................... 107 5.5 - ALTERAR DADOS NO PROGRAMA .................................................... 107 5.6 - APAGAR DADOS NO PROGRAMA ..................................................... 107 5.7 - APAGAR UM BLOCO DO PROGRAMA ............................................... 108 5.8 - APAGAR VÁRIOS BLOCOS DO PROGRAMA..................................... 108 5.9 - APAGAR UM PROGRAMA ................................................................... 108 5.10 - APAGAR TODOS OS PROGRAMAS ................................................. 108
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CAPÍTULO 6 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS 109 6.1 - CÓPIA TOTAL DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO ...... 109 6.2 - CÓPIA PARCIAL DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO .... 109 6.3 - MOVER PARTE DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO ......110 6.4 - UNIR DOIS PROGRAMAS ....................................................................110 6.5 - ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES OU ENDEREÇOS ..........................110
CAPÍTULO 7 - EDIÇÃO SIMULTÂNEA (“BACKGROUND”) __________ 112 CAPÍTULO 8 - TESTE DE PROGRAMAS _______________________ 113 8.1 - TESTE DE SINTAXE................................................................................113 8.2 - TESTE GRÁFICO ...................................................................................114 8.3 - TESTAR PROGRAMA COM AVANÇO REDUZIDO (“DRY RUN”) ..........114
CAPÍTULO 9 - REFERENCIAMENTO (PRESET) DE FERRAMENTAS _ 115 9.1 - REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS ........................................115 9.2 - INSERIR VALORES DE RAIOS DA FERRAMENTAS ...........................115 9.3 - REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS FEITO NA MÁQUINA ......115 9.4 - PRESET DE FERRAMENTAS FEITO FORA DA MÁQUINA .................117
CAPÍTULO 10 - CORREÇÃO DE DESGASTE DA FERRAMENTA ____ 118 CAPÍTULO 11 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA ____________________ 119 11.1 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA NO VÉRTICE (EIXOS “X” E “Y”) .........119 11.2 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA NO CENTRO (EIXOS “X” E “Y”) ........ 120 11.3 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA EM Z .................................................. 121
CAPÍTULO 12 - COMUNICAÇÃO DE DADOS ____________________ 123 12.1 - ESPECIFICAÇÃO DA PORTA DE COMUNICAÇÃO .......................... 123 12.2 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA SERIAL (RS 232) ................ 123 12.2.1 - Configurar os parâmetros de comunicação .......................... 123 12.2.2 - Configuração do cabo ........................................................... 124 12.2.3 - Salvar programa .................................................................... 124 12.2.4 - Carregar programa ................................................................ 124 12.2.5 - Salvar corretores de ferramentas .......................................... 124 12.2.6 - Carregar corretores de ferramentas: ..................................... 124 12.3 – COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA PCMCIA ............................. 125 12.3.1 – Hardwares recomendados para leitura e gravação: ............. 125 12.3.2 – Formatar o Cartão de Memória ............................................ 127 T22182A
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12.3.3 - Visualizar os arquivos do cartão de memória no comando ..... 127 12.3.4 - Buscar um arquivo ................................................................ 128 12.3.5 - Salvar um programa no cartão de memória .......................... 128 12.3.6 - Carregar um programa do cartão de memória ...................... 129 12.3.7 - Apagar um arquivo do cartão de memória ............................ 129
CAPÍTULO 13 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS __________________ 131 13.1 - EXECUTAR UM PROGRAMA DA MEMÓRIA DA MÁQUINA ............. 131 13.1.1 - Reinício no meio do programa (pela ferramenta) .................. 131 13.2 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO PCMCIA......... 131 13.2.1 - Configurar o canal de comunicação ...................................... 132 13.2.2 - Ativar o modo remoto de execução (“RMT”) ......................... 132 13.2.3 - Executar o programa ............................................................. 132 13.3 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO PERIFÉRICO (“ON LINE”)... 132 13.3.1 - Configurar o canal de comunicação ...................................... 132 13.3.2 - Configurar os parâmetros de comunicação .......................... 132 13.3.4 - Executar o programa ............................................................. 133 13.4 - ABORTAR A EXECUÇÃO DO PROGRAMA....................................... 133 13.5 - INTERROMPER / CONTINUAR A EXECUÇÃO DO PROGRAMA..... 133 13.6 - SELECIONAR PARADA OPCIONAL DE EXECUÇÃO DE PROGRAMA . 134 13.7 - SELECIONAR OMISSÃO DOS BLOCOS DO PROGRAMA COM BARRA (“/”) ........................................................................................... 134
CAPÍTULO 14 - ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS _________________ 135 CAPÍTULO 15 - SISTEMA DE TROCADOR DE FERRAMENTAS RANDÔMICO _________________________________ 136
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PARTE I -
PROGRAMAÇÃO
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1. APRESENTAÇÃO 1 - APRESENTAÇÃO Máquina a comando numérico: é aquela que possui um equipamento eletro-eletrônico, aqui tratado como comando, o qual possibilita à mesma a execução de uma seqüência automática de atividades. Para efetuar uma usinagem de peças através de uma máquina ferramenta a CNC, devemos tomar como referências dois itens: a) Deve-se elaborar um programa a partir de um desenho da peça, através de comandos interpretados pelo CNC. Esses comandos estão descritos neste manual na Parte 1 - Programação. b) O programa deve ser lido pelo CNC. Deve-se preparar as ferramentas à peça segundo a programação desenvolvida, depois deve-se executar o processo de usinagem. Estes processos estão descritos neste manual na Parte 2 - Operação. 1.1 - ANTES DE PROGRAMAR É NECESSÁRIO... A - Estudo do Desenho da Peça: Bruta e Acabada Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta as dimensões exigidas quantidade de material a ser removido, ferramental necessário, fixação do material etc. B - Estudos dos Métodos e Processos Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o que fazer e quando fazer. C - Escolha das Ferramentas A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom aproveitamento do equipamento, bem como, a sua posição no magazine para minimizar o tempo de troca. D - Conhecer os Parâmetros Físicos da Máquina e sua Programação É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a capacidade de remoção de cavacos, bem como rotação máxima e número de ferramentas, visando minimizar tempos de programação e operação. E - Definição dos Parâmetros de Corte Em função do material a ser usinado, buscar juntos ao fabricante de ferramentas, os dados de cortes: avanços, rotação e profundidade de corte.
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2. INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO 2 - INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO Este manual foi elaborado somente para as funções básicas do comando, visando a simplicidade de programação e operação. Informamos que, por ser este comando modular, algumas funções apresentadas aqui podem não fazer parte da configuração da máquina. 2.1 - BLOCOS DE DADOS São agrupamentos de funções de comando e posicionamento em um único registro, a fim de executar passo a passo, a ordem seqüencial do programa. Um bloco consiste de um número seqüencial ( opcional ), funções de comando e código EOB no final, que no vídeo aparece como ; O bloco tem a seguinte configuração N______ G_______ X _______ Y_______; N______ T________ ; N______ M________ ; Onde: Função N = Função G = Funções X Y = Função T = Função M =
Número seqüencial Função preparatória Funções de posicionamento Seleciona ferramenta Funções Miscelâneas
A sintaxe completa de cada função , será descrita adiante. 2.2 - PROGRAMA É uma seqüência de blocos contendo funções de comando, armazenados na memória, os quais instruem o CNC, onde e como executar uma determinada operação. O programa pode ter um número especificado no início, através do endereço “O”.
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3. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE COORDENADAS 3 - INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE COORDENADAS Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm que ser declaradas em um sistema de referência, que Z+ corresponde aos sentidos dos movimentos dos carros (eixos X,Y,Z), utiliza-se para este fim o sistema de coordenadas cartesianas. O sistema de coordenadas da máquina é formado por todos os eixos existentes fisicamente na máquina. A posição do sistema de coordenadas em relação a máquina depende do tipo de máquina. As direções dos eixos seguem a chamada “regra da mão direita”.
X-
Y+
Y-
X+
ZQuando se está diante da máquina o dedo médio representa o eixo da ferramenta, então temos: ● o polegar a direção X+ ● o dedo indicador a direção Y+ ● o dedo médio a direção Z+ 3.1 - COORDENADAS ABSOLUTAS No sistema de coordenadas absolutas as posições dos eixos são medidas a partir do zero-peça pré-estabelecido, sendo que, para se programar nesse sistema, deve-se sempre informar a posição para a qual a ferramenta deve ir. Exemplo de programação: PONTO A B C D E F G H T22182A
X 20 50 -10 -40 -50 0 30 20
Y 20 10 30 20 -50 -30 -10 -40
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3. INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE COORDENADAS 3.2 - COORDENADAS INCREMENTAIS No sistema de coordenadas incrementais as posições dos eixos são medidas a partir da posição anteriormente estabelecida, sendo que, para se programar nesse sistema, deve-se sempre informar qual é a distância as ser percorrida pela ferramenta a partir da posição atual. Exemplo de programação: PONTO DE PARA A B B C C D D E E F F G G H
X
Y
30 -60 -30 -10 50 30 -10
-10 20 -10 -70 20 20 -30
3.3 - COORDENADAS POLARES Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema de coordenadas cartesianas, porém, existe uma outra maneira de declarar os pontos: em função de ângulos e raios. Esse modo de programação é chamado de sistema de coordenadas polares. Exemplo de programação:
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RAIO 55 55 55 55 55 55 X0
ÂNGULO 0 60 120 180 240 300 Y0
0 11
PONTO A B C D E F POLO
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4. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G” 4 - FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G” Um número seguido do endereço G determina o modo que uma determinada operação será executada. Os códigos G estão divididos em dois tipos: a) Modal - O código G permanece ativo até que outro código do mesmo grupo seja programado. b) Não modal - O código G permanece ativo somente no bloco em que foi programado. Exemplo: N100 G01 X100 F1000 N110 Y30 N120 X40 N130 G00 Z15 O código G01 permanece ativo do bloco N100 até o bloco N120. No bloco N130 ele é cancelado pelo código G00, pois ambos pertencem ao Grupo 01. Abaixo segue uma tabela contendo as principais Funções Preparatórias (Códigos G) aplicáveis à programação das máquinas da Linha D. CÓDIGO GRUPO DESCRIÇÃO G00* 01 Posicionamento Rápido G01 01 Interpolação Linear G02 01 Interpolação Circular no Sentido Horário G03 01 Interpolação Circular no Sentido Anti-Horário G04 00 Tempo de permanência (Dwell) G10 00 Entrada de Dados G11 00 Cancela Entrada de Dados G15* 17 Cancela Sistema de Coordenadas Polares G16 17 Ativa Sistema de Coordenadas Polares G17* 02 Seleciona o Plano de Trabalho “XY” G18 02 Seleciona o Plano de Trabalho “XZ” G19 02 Seleciona o Plano de Trabalho “YZ” G20 06 Entrada de Dados em Polegadas G21* 06 Entrada de Dados em Milímetros G28 00 Retorna o Eixo Programado para o Ponto de Referência (Machine Home) G40* 07 Cancela a Compensação de Raio de Ferramenta G41 07 Ativa a Compensação de Raio de Ferramenta (à esquerda do perfil) G42 07 Ativa a Compensação de Raio de Ferramenta (à direita do perfil) G43 08 Ativa a Compensação do Comprimento da Ferramenta (direção +) G44 08 Ativa a Compensação do Comprimento da Ferramenta (direção -) G49* 08 Cancela Compensação de Comprimento de Ferramenta G50.1* 18 Cancela Imagem de Espelho G51.1 18 Ativa Imagem de Espelho G52 00 Sistema de Coordenadas Local (Mudança de Ponto Zero) T22182A
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4. FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G” CÓDIGO GRUPO DESCRIÇÃO G53 00 Sistema de Coordenadas de Máquina G54* 14 1º Sistema de Coordenada de Trabalho G55 14 2º Sistema de Coordenada de Trabalho G56 14 3º Sistema de Coordenada de Trabalho G57 14 4º Sistema de Coordenada de Trabalho G58 14 5º Sistema de Coordenada de Trabalho G59 14 6º Sistema de Coordenada de Trabalho G54.1 P_ 14 7º Sistema de Coordenada de Trabalho (G54.1 P1) ao 54º (G54.1 P48) G65 00 Chamada de Macro G66 12 Chamada Modal de Macro G67* 12 Cancela Chamada Modal de Macro G68 16 Rotação do Sistema de Coordenadas G69* 16 Cancela Rotação Sistema de Coordenadas G73 09 Ciclo de Furação com Quebra de Cavaco G74 09 Ciclo de Roscamento com Macho (Rosca a esquerda) G76 09 Ciclo de Mandrilamento Fino com Retorno Deslocado do Centro G80* 09 Cancela Ciclos Fixos do Grupo 09 G81 09 Ciclo de Furação Contínua G82 09 Ciclo de Furação Contínua com Tempo de Permanência G83 09 Ciclo de Furação com Descarga de Cavaco G84 09 Ciclo de Roscamento com Macho (Rosca a direita) G85 09 Ciclo de Mandrilamento com Retração em Avanço Programado G86 09 Ciclo de Mandrilamento com Retração em Avanço Rápido G87 09 Ciclo de Mandrilamento para Rebaixo Interno G88 09 Ciclo de Mandrilamento com Retorno Manual G89 09 Ciclo de Mandrilamento com Dwell e Retração em Avanço Programado G90* 03 Sistema de Coordenadas Absolutas G91 03 Sistema de Coordenadas Incrementais G92 00 Estabelece Nova Origem G94* 05 Avanço em Milímetro/Polegada por Minuto G95 05 Avanço em Milímetro/Polegada por Rotação G98* 10 Retorno ao Posicionamento Inicial durante os Ciclos Fixos G99 10 Retorno ao “Plano R” durante os Ciclos Fixos NOTAS: 1 - Os códigos G marcados com * são ativados automaticamente ao se ligar a máquina. 2 - Os códigos G do grupo 00 não são modais 3 - Mais que um código G podem ser especificados no mesmo bloco, porém no caso de pertencerem ao mesmo grupo, o código G especificado por último será o efetivado. 4 - Se qualquer código G do grupo 01 for especificado num ciclo fixo, este ciclo será automaticamente cancelado e a condição G80 assumida. Entretanto, um código G do grupo 01 não é afetado por qualquer código G de ciclo fixo. 8
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5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 5 - FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 5.1 - FUNÇÃO: G00 - POSICIONAMENTO RÁPIDO Explanação: Os eixos são movidos em um avanço rápido para uma certa posição com referência ao zero programa, ou a uma distância incremental partindo da posição atual, de acordo com a função G90 ou G91 previamente estabelecida. Se mais que um eixo for especificado no bloco, o posicionamento se fará inicialmente à 45 graus, completando posteriormente o eixo mais longo, se houver diferença entre ambos. Nas máquinas da linha D, a velocidade de deslocamento em avanço rápido nos eixos X, Y e Z é de 30 metros por minuto para todos os modelos. Sintaxe: G00 X_____ Y_____ Z_______ onde: X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z 5.2 - FUNÇÃO: G01 - INTERPOLAÇÃO LINEAR Explanação: Os eixos são movidos em avanço programado, especificado por F, para uma certa posição com referência ao zero programa, ou a uma distância incremental partindo da posição atual, de acordo com a função G90 ou G91 previamente estabelecida. A velocidade máxima de avanço programável é de 15000 milímetros por minuto, ou seja, 15 metros por minuto. Sintaxe: G01 X____ Y______ Z______ F_______ onde: X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z F = Velocidade de avanço (mm/min ou mm/rotação)
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5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO EXEMPLO 1:
200 POS 8
POS 6 POS 3
150
POS 7
POS 5
40
POS 4 POS 1 POS 2
15
G00 X-30 Y15 (POS 1); G0 Z-3 G1 X230 Y15 F800 (POS 2); G0 X230 Y55 (POS 3); G1 X-30 Y55 (POS 4); G0 X-30 Y95 (POS 5); G1 X230 Y95 (POS 6); G0 X230 Y135 (POS 7); G1 X-30 Y135 (POS 8); G0 Z10 : :
30
230 PROFUNDIDADE 3 mm CABEÇOTE DE FACEAMENTO
50
EXEMPLO 2: G00 X0 Y0 Z0 G01 Z-7 F300 G01 X10 Y10 G01 X80 Y10 G01 X100 Y40 G01 X80 Y70 G01 X60 Y70 G01 X10 Y40 G01 X10 Y10 G00 X0 Y0
ou
G00 X0 Y0 Z0 G01 Z-7 F300 X10 Y10 X80 X100 Y40 X80 Y70 X60 X10 Y40 Y10 G00 X0 Y0
OBSERVAÇÃO: No exemplo acima todos os posicionametos programados são realizados a partir do centro da ferramenta pois não está sendo utilizada a função de compensação do raio da ferramenta. 5.3 - FUNÇÕES G02 E G03 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR Explanação: Através da interpolação circular, arcos são gerados no sentido horário ( G02 ) ou antihorário ( G03 ). É necessário definir o plano de trabalho dos eixos para o arco. Sentido horário ou anti-horário, tem por definição a vista na direção positiva para a negativa do eixo que não faz parte do plano de trabalho. A sintaxe a seguir para G02 também é válida para G03 10
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5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO Sintaxe: a) Arco sobre o plano X Y G17 G02 X___ Y___ R___ F___
ou
G17 G02 X___ Y___ I___ J___ F___
ou
G18 G02 X___ Z___ I___ K___ F___
ou
G19 G02 Y___ Z___ J___ K___ F___
b) Arco sobre o plano X Z G18 G02 X___ Z___ R___ F___ c) Arco sobre o plano Y Z G19 G02 Y___ Z___ R___ F___ Descrição dos comandos: G17 G18 G19 G02 G03 X Y Z I J K R F
-
Especificação para arco sobre o plano XY Especificação para arco sobre o plano XZ Especificação para arco sobre o plano YZ Interpolação circular sentido horário Interpolação circular sentido anti-horário Posição final do arco em X Posição final do arco em Y Posição final do arco em Z Distância em X com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco Distância em Y com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco Distância em Z com sinal ( + _ ) do ponto de início ao centro do arco Raio do arco ( negativo para arco maior que 180 graus ) Velocidade de avanço ao longo do arco
Exemplos de indicação de plano de trabalho X
X
Z
G03
G03
G02 G17
G03
G02 Y
G18
G02 Z
G19
Y
O ponto final do arco é especificado pelos endereços X , Y ou Z e pode ser expresso como valor absoluto ou incremental dependendo da função G90 ou G91. O centro do arco é especificado pelos endereços I , J , K para os eixos X , Y , Z respectivamente. O valor numérico que segue I , J , K é um vetor que parte do ponto de início do arco até o centro T22182A
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5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO do arco . Ele é sempre definido como um valor incremental independente do código G90 ou G91 programado.
Exemplo: G00 X-10 Y-10 Z0 G01 Z-15 F300 X0 Y0 X100 Y30 G02 X80 Y50 R20 (ou G02 X80 Y50 I0 J20 ) G01 Y60 G03 X20 Y60 R30 (ou G03 X20 Y60 I-30 J0 ) G1 Y50 G02 X0 Y30 R20 (ou G02 X0 Y30 I-20 J0 ) G01 Y0 X-10 Y-10 Quando as coordenadas X Y Z são omitidas ( o ponto final é o mesmo ponto de partida) e o centro é especificado com I , J , ou K um arco de 360 graus é gerado. Uma interpolação circular pode ser definida por R ( raio do arco ) ao invés I , J , K. Quando um arco excede 180 graus, o valor do raio deve ser especificado com um valor negativo. No comando G02/G03, se os valores X Y Z forem omitidos , se o ponto final for a mesma posição inicial, e um raio for usado um arco de zero grau é gerado. Exemplo: G02 R50 ( a ferramenta não se move) 5.3.1 - Interpolação Helicoidal A interpolação helicoidal é um recurso usado para gerar movimentos em forma de espiral, ou seja, para sincronizar um movimento circular num determinado plano de trabalho com um movimento linear de um terceiro eixo, gerando assim uma hélice.
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5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO Sintaxe: Em sincronismo com arco XY G17 G2/G3 X__ Y__ I__ J__ (R__) Z__ F__ Em sincronismo com arco XZ G18 G2/G3 X__ Z__ I__ K__ (R__) Y__ F__ Em sincronismo com arco YZ G19 G2/G3 Y__ Z__ J__ K__ (R__) X__ F__ OBSERVAÇÃO: A compensação do raio da ferramenta é aplicada somente para o movimento circular Exemplo:
Ø 74
5
25
Ø 70
O0007 (ROSCA S/ COMP. RAIO); G17 G21 G90 G94; T01 (FRESA DE ROSCAR D30); M06; G54 S1500 M03; G00 X0 Y0 M08; G43 Z2 H01 D01; G1 X-22 F300 G02 X-22 Y0 Z-3 I22 J0; G02 X-22 Y0 Z-8 I22 J0; G02 X-22 Y0 Z-13 I22 J0; G02 X-22 Y0 Z-18 I22 J0; G02 X-22 Y0 Z-23 I22 J0; G02 X-22 Y0 Z-28 I22 J0; G00 X0 Y0; G53 Z0 G49 M09; M30; T22182A
O0007 (ROSCA C/ COMP. RAIO); G17 G21 G90 G94; T01 (FRESA DE ROSCAR); M06; G54 S1500 M03; G00 X0 Y0 M08; G43 Z2 H01 D01; G42 G1 X-37 F300 G02 X-37 Y0 Z-3 I37 J0; G02 X-37 Y0 Z-8 I37 J0; G02 X-37 Y0 Z-13 I37 J0; G02 X-37 Y0 Z-18 I37 J0; G02 X-37 Y0 Z-23 I37 J0; G02 X-37 Y0 Z-28 I37 J0; G40 G1 X0 Y0; G53 G0 Z0 G49 M09; M30;
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5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 5.4 - FUNÇÕES “C” E “R” - CHANFRAMENTO E ARREDONDAMENTO DE CANTO Explanação: Um chanfro ou um arredondamento pode ser inserido entre os seguintes movimentos. a) Entre uma interpolação linear e outra interpolação linear b) Entre uma interpolação linear e uma interpolação circular c) Entre uma interpolação circular e uma interpolação linear. Sintaxe: (X__) (Y__) (Z__) ,C__ (X__) (Y__) (Z__) ,R__
Usado para chanframento Usado para arredondamento
Para utilizar essas funções, deve-se programá-las no mesmo bloco da interpolação linear ou circular para que, em função do próximo movimento, seja criado um chanfro ou um arredondamento de canto. O valor programado logo após a função C indica a dimensão do chanfro em relação a interseção dos movimentos (vértice). Exemplo 1: G91 G01 X100 ,C10 X100 Y100
Ponto de intersecção programado
O valor programado logo após a função R indica o raio do canto. Exemplo 2: G91 G01 X100 ,R10 X100 Y100
Ponto de intersecção programado
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20
75
R1
0
10x45º10
23
50
R10
14
,1 4
R1 0
25
R7
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85
R4
Exemplo 3: O1000 (ARREDONDAMENTO E CHANFRAMENTO DE CANTOS) N10 G17 G21 G90 G94 N20 G53 G0 Z0 G49 N30 T2 (FRESA TOPO D20) N40 M6 N50 G54 S2500 M3 N60 G0 X-20 Y-20 N70 G43 H2 D2 Z5 N80 G1 Z-15 F750 N90 G41 X0 Y0 N100 Y50 ,C10 N110 X75 ,R10 N120 Y23 ,R10 N130 X50 Y0 ,R7 N140 X35 ,R4 N150 G3 X15 R10 ,R4 N160 G1 X0 N170 G40 G1 X-20 Y-20 N200 G53 G0 Z0 G49 N210 M30
15
5. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO
50
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6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO 6 - FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO 6.1 - FUNÇÕES G40 / G41 / G42 - COMPENSAÇÃO DE RAIO DE FERRAMENTA Explanação: As funções de compensação de raio de ferramenta foram desenvolvidas para facilitar a programação de determinados contornos. Através delas pode-se fazer programas de acordo com as dimensões do desenho, sem se preocupar com o raio da ferramenta, pois cabe a essas funções calcular os percursos da ferramenta, a partir do raio dela, o qual deve estar inserido na página “OFFSET”. Para se trabalhar com a compensação de raio, são utilizadas as funções G40, G41 e G42, sendo que: G41 - Compensa a ferramenta à esquerda do material a ser usinado G42 - Compensa a ferramenta à direita do material a ser usinado G40 - Cancela a compensação do raio da ferramenta
Final da comp. Corte
Início da comp. Corte
Sintaxe: Para ativar a compensação de raio: – G41 (X__) (Y__) (Z__) – G42 (X__) (Y__) (Z__) Para cancelar a compensação de raio: – G40 (X__) (Y__) (Z__) NOTAS: 1) O plano de trabalho ( G17, G18 ou G19 ) deve ser definido antes de programar a função G41 ou G42. 2) A compensação de raio é válida somente para as funções G00, G01,G02 e G03 3) O posicionamento inicial para compensação ou final para cancelamento só poderá ser feita através das funções G01 e G00, nunca pelas funções G02 ou G03. 4) Para que a função de compensação de raio saiba qual é o valor do raio da ferramenta, deve-se programar o código “D” com o número do corretor de raio de ferramenta no cabeçalho do programa. 16
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6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO Exemplo de programação utilizando compensação de raio a esquerda do perfil (G41):
10
84,8
75
100
5
R2 R5
5
40
0
100
84,8
75
22,72
5
22,72
110
R1
110
O1000 (COMP. RAIO ESQ.) N10 G17 G21 G90 G94 N20 G53 G0 Z0 G49 N30 T2 (FRESA TOPO D20) N40 M6 N50 G54 S2500 M3 N60 G0 X-70 Y-20 N70 G43 H2 D2 Z5 N80 G1 Z-10 F750 N90 G41 X-50 Y0 N100 Y40 N110 X-11.36 Y84.8 N120 G2 X11.36 R15 N130 G1 X50 Y40 N140 Y0 ,R5 N150 X20 N160 G3 X-20 R20 N170 G1 X-45 N180 G2 X-50 Y5 R5 N190 G40 G1 X-70 Y-20 N200 G53 G0 Z0 G49 N210 M30
R5
100
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10
6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO
15
80
60
40
70
45
10
80
10
80
100 110
70
O1001 (COMP. RAIO DIR.) N10 G17 G21 G90 G94 N20 G53 G0 Z0 G49 N30 T2 (FRESA TOPO D20) N40 M6 N50 G54 S2500 M3 N60 G0 X-15 Y-15 N70 G43 H2 D2 Z5 N80 G1 Z-5 F750 N90 G42 X10 Y10 N100 X80 N110 X100 Y40 N120 X80 Y70 N130 X60 N140 X10 Y55 N150 Y10 N160 G40 X-15 Y-15 N170 G53 G0 Z0 G49 N180 M30
5
Exemplo de programação utilizando compensação de raio a direita do perfil (G42):
40
6.2 - FUNÇÕES G43 / G44 / G49 - COMPENSAÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA Explanação: As funções G43, G44 e G49 são utilizadas para ativar/desativar a compensação do comprimento da ferramenta, possibilitando a geração dos programas de acordo com o desenho da peça, sem se preocupar com a dimensão da ferramenta, sendo que: G43 - Ativa o corretor de comprimento de ferramenta no sentido positivo G44 - Ativa o corretor de comprimento de ferramenta no sentido negativo G49 - Cancela o corretor de comprimento de ferramenta As funções de compensação de ferramenta devem ser programada juntamente com o endereço H, o qual indica o número do corretor.
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6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO Sintaxe: Para ativar a compensação do comprimento da ferramenta: G43 Z__ H__ Para cancelar a compensação do comprimento da ferramenta: G49 Z__ NOTAS: 1) Nas máquinas Romi da Linha D, somente deve ser usado o código G43 para ativar a compensação de comprimento de ferramenta. 2) O cancelamento da compensação de comprimento poderá também ser feita através da função H00. 3) Para que a compensação seja ativada, um bloco deve conter as funções G43, H e um posicionamento em Z, para que o comando execute a compensação durante esse deslocamento. 6.3 - FUNÇÕES G68 / G69 - ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS Um perfil programado pode ser rotacionado. O uso desta função, possibilita que haja uma modificação em um programa utilizando o código de rotação, sempre que a peça tiver sido colocada em algum ângulo rotacionado em relação ao perfil previamente programado. Além disso, quando existir um perfil que deva ser rotacionado várias vezes, o tempo para elaboração e o tamanho do programa podem ser reduzidos em função desse recurso. Sintaxe: G___ (G17, G18 ou G19) G68 X___ Y___ R___ - Ativa Sistema de rotação de coordenadas . . . G69 - Cancela sistema de rotação de coordenadas Onde: – G68 - Ativa a rotação do sistema de coordenadas de trabalho – G17 ( G18 ou G19 ) - Seleciona o plano que contém o perfil a ser rotacionado – X Y Z - Informa as coordenadas do centro de rotação em relação ao ponto zero ativo. – R - Informa o ângulo de rotação a partir da linha positiva de X ( + Direção antihorária ) ( - Direção horária ) O ângulo de rotação pode ser programado num campo de -360.000 a 360.000 com incremento mínimo de .001 graus.
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6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO
10
NOTAS: Quando X Y ( que indicam o centro de rotação ) são omitidos, a posição atual onde a função G68 foi programada é considerada como centro de rotação. Quando o ângulo de rotação for omitido, o valor referenciado pelo parâmetro 5410 é usado para o sistema de rotação. Para habilitar a programação da rotação do sistema de coordenadas de forma incremental é necessário alterar o BIT 0 (RIN) do parâmetro 5400 para 1. A função G69 cancela o sistema de rotação de coordenadas. A função G69 pode ser programada no mesmo bloco que outras funções. As funções de compensação de raio, compensação de comprimento permanecem ativas após o comando G68.
,5 0 R7
60 °
A
A
15
40
55
O0011 (SUB ROTAÇÃO); N10 G0 X67.5 Y0; N20 G43 H1 D1 Z5; N30 G1 Z-10 F150; N40 G41 G1 X75 Y-7.5 F600; N50 X87.5; N60 G3 Y7.5 R7.5; N70 G1 X75; N80 Y20; N90 G3 X60 R7.5; N100 G1 Y7.5; N110 X47.5; N120 G3 Y-7.5 R7.5; AN130 G1 X60; 40 55 N140 Y-20; N150 G3 X75 R7.5; N160 G1 Y-7.5; N170 G40 X67.5 Y0; N180 G0 Z5; N190 M99; R7
,5 0
20
10
O0010 (SISTEMA DE ROTAÇÃO); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T01(FRESA TOPO D10); N40 M06; N50 G54 S1500 M03; N60 M98 P11; N70 G68 X0 Y0 R60; N80 M98 P11; N90 G68 X0 Y0 R120; N100 M98 P11; N110 G68 X0 Y0 R180; N120 M98 P11; N130 G68 X0 Y0 R240; N140 M98 P11; N150 G68 X0 Y0 R300; N160 M98 P11; N170 G69; N180 G53 G0 Z0 G49; N190 M30;
20
EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO: Exemplo 1:
60
°
15
A
20
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6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO Exemplo 2: Programação do mesmo exemplo anterior, porém, com rotação incremental. O0010 (SISTEMA DE ROTAÇÃO); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T01(FRESA TOPO D10); N40 M06; N50 G54 S1500 M03; N60 M98 P11 L6; N70 G69; N80 G53 G0 Z0 G49; N90 M30;
O0011 (SUB ROTAÇÃO); N10 G90 G68 X0 Y0 G91 R60; N20 G90 G0 X67.5 Y0; N30 G43 H1 D1 Z5; N40 G1 Z-10 F150; N50 G41 G1 X75 Y-7.5 F600; N60 X87.5; N70 G3 Y7.5 R7.5; N80 G1 X75; N90 Y20; N100 G3 X60 R7.5; N110 G1 Y7.5; N120 X47.5; N130 G3 Y-7.5 R7.5; N140 G1 X60; N150 Y-20; N160 G3 X75 R7.5; N170 G1 Y-7.5; N180 G40 X67.5 Y0; N190 G0 Z5; N200 M99;
6.4 - FUNÇÕES G50.1 / G51.1 - IMAGEM ESPELHO Pode-se obter uma imagem espelho de uma respectiva peça programada, a um eixo de simetria, através da função G51.1. Sintaxe: G51.1 X___ Y___ ; . . . G50.1 X___ Y___; Onde: G51.1 - Ativa a imagem espelho e identifica qual o eixo de simetria. X e Y - Determinam a coordenada a partir da qual a imagem espelho deve ser executada. G50.1 - Desativa a imagem espelho.
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6. FUNÇÕES DE COMPENSAÇÃO
10
20
Exemplo:
25
R5
R1
15
20
R10
0
A
R8
A
20
75
70
10
O0005 (IMAGEM ESPELHO); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T05 (FRESA TOPO D14); N40 M06; N50 G54 S2200 M03; N60 M98 P6; N70 G51.1 X0; N80 M98 P6; N90 G50.1 X0; N100 G51.1 Y0; N110 M98 P6; N120 G51.1 X0; N130 M98 P6; N140 G50.1 X0 Y0; N150 G53 G0 Z0 G49 M09; N160 M30;
20
200 25 R10
R1
0
A
75
R8
15
20
O0006 (SUB ESPELHO); N10 RG0 X35 Y25 M8; 5 N20 G43 H5 D5 Z2; N30 G1 Z-10 F200; A N40 G41 Y15 F600; 70 N50 X85; N60 G3 Y35 R10; N70 G1 X45 ,R5; N80 Y80; N90 G3 X25 R10; 20 N100 G1 Y15 ,R8; 200 N110 X35; N120 G40 Y25; N130 G0 Z5; N140 M99;
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS 7 - SISTEMAS DE COORDENADAS 7.1 - FUNÇÃO G53 - SISTEMA DE COORDENADAS DE MÁQUINA - MCS Explanação: Este comando cancela o sistema de coordenadas de trabalho (G54, G55, G56, ...), fazendo com que o comando assuma o zero-máquina como referência. Sintaxe: G53 X__ Y__ Z__ A função G53 não é modal, portanto somente é efetiva no bloco que a contém . Esta função deve ser usada somente no modo G90 (coordenadas absoluta) 7.2 - FUNÇÕES G54 A G59 E G54.1 P1 A G54.1 P48 - SISTEMA DE COORDENADAS DE TRABALHO (WCS) Explanação: O sistema de coordenada de trabalho define como zero um determinado ponto referenciado na peça. Este sistema pode ser estabelecido por uma das cinquenta e quatro funções entre G54 à G59 e G54.1 P1 à G54.1 P48. Os valores para referenciamento devem ser inseridos na página “TRAB” e representam a distância para cada eixo do zero máquina ao zero-peça. A sintaxe para este grupo de funções é somente programar a própria função, isto é, G54 à G59 e G54.1 P1 à G54.1 P48. Na falta de indicação de uma dessas funções, o comando assume G54 automaticamente. Portanto, se algum valor estiver inserido na página “TRAB” referente ao sistema de coordenadas de trabalho G54, o zero peça será transladado, mesmo sem programar a referida função. Sintaxe: G54 : : G59 : : G54.1 P1 : : G54.1 P48 : :
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS 7.3 - FUNÇÃO G52 - SISTEMA DE COORDENADA LOCAL O sistema de coordenada local é utilizado para transladar a origem das coordenadas dentro do programa. Para isso deve-se informar a distância entre o zero-peça ativo (G54, G55, G56, ...) e a nova origem desejada, juntamente com a função G52. Sintaxe: G52 X__ Y__ Z__ onde: X = Distância em X do zero-peça até o novo zero programa desejado. Y = Distância em Y do zero-peça até o novo zero programa desejado. Z = Distância em Z do zero-peça até o novo zero programa desejado.
10
R1
100
130
5
15
R1
3
100
R1
15
24
130
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5
15
22
12
O3001(SUB G52); N10 G00 X50 Y-10 M08; N20 G43 Z5 H01 D01; N30 G1 Z-12 F500; N40 G41 Y15; N50 X28 ,R15; N60 G2 X15 Y28 R-13 ,R15; N70 G1 Y72 ,R15; N80 G2 X28 Y85 R-13 ,R15; N90 G1 X72 ,R15; N100 G2 X85 Y72 R-13 ,R15; N110 G1 Y28 ,R15; N120 G2 X72 Y15 R-13 ,R15; N130 G1 X50; N140 G40 Y-10; N150 G0 Z5; N160 M99;
15
Exemplo: O3000(G52); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49 N30 T01 (FRESA TOPO D10); N40 M06; N50 G54 S2200 M03; N60 M98 P3001; N70 G52 X130 Y0; N80 M98 P3001; N90 G52 X0 Y130; N100 M98 P3001; N110 G52 X130 Y130; N120 M98 P3001; N130 G52 X0 Y0; N140 G53 G0 Z0 G49; N150 M30;
12
NOTA: Esta função pode ser especificada em qualquer sistema de coordenada de trabalho (G54 a G59 e G54.1 P1 a G54.1 P48)
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS 7.4 - FUNÇÃO G92 - ESTABELECER ORIGEM TEMPORÁRIA Explanação: A função G92 é usada quando se deseja obter referência para programação (zero programa) a partir da posição atual da ferramenta. Sintaxe: G92 X____ Y____ Z____ - fixar nova origem do sistema de coordenadas, onde: X = Distância ao longo do eixo X, da ferramenta ao ponto zero desejado (X0) Y = Distância ao longo do eixo Y da ferramenta ao ponto zero desejado (Y0) Z = Distância ao longo do eixo Z da ferramenta ao ponto zero desejado (Z0) Nota: As coordenadas X Y Z definidas juntamente com G92 indicam o seguinte: A ferramenta está a uma distância de ___ milímetros ( observando sinal +/- ) do zero programa. Observação: Para cancelar a nova origem do sistema de coordenadas (função G92) deve-se programar “G92.1 X0 Y0 Z0”. Exemplo: : N410 G0 X200 Y100 - Posiciona rápido em X200 Y100 N420 Z5 - Posiciona rápido em Z5 N430 G92 X0 Y0 - Estabelece nova origem em X e Y: fixa a coordenada atual como X0 Y0 N440 G1 Z-2 F500 - Aprofunda até o Z-2 com avanço de 500 mm/min N450 X150 - Desloca até o X150 a partir da nova origem N460 Y100 - Desloca até o Y100 a partir da nova origem N470 Z5 - Sobe a ferramenta até o Z5 N480 G92.1 X0 Y0 - Cancela a função G92, voltando a origem para o WCS original. : 7.5 - FUNÇÕES G15 / G16 - SISTEMA DE COORDENADAS POLARES O sistema de coordenadas polares, conforme descrito no capítulo 3.3, é um modo de programação onde as coordenadas são indicadas através de ângulos e raios. Para se trabalhar neste sistema, são utilizadas as funções G15 e G16, sendo que: G15 - Cancela coordenada polar G16 - Ativa coordenada polar NOTAS: - A direção positiva ( + ) do Ângulo será um movimento no sentido anti-horário e o sinal negativo ( - ) será no sentido horário. - É necessário fazer a seleção do plano de trabalho. - A informação de raio será o primeiro do plano selecionado e a informação de ângulo será o segundo eixo. T22182A
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS Exemplo 1: Quando o plano selecionado for G17 ( X Y ) a informação de raio será o endereço X e o ângulo será o endereço Y. Raio e ângulo podem ser programados tanto em absoluto como incremental ( G90 ou G91 ). Quando o raio é especificado no modo absoluto ele tem início a partir do sistema de coordenadas ( X0 Y0 ) e o ângulo programado em absoluto é considerado a partir da linha positiva de X.
Posição final
R
ai
o
Posição atual Ângulo
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS Quando o raio e o ângulo são especificados de modo absoluto
Exemplo 2: G90 G16 X0 Y0 G01 X50 Y45 ( X 35.355 Y35.355) G15 M30 Quando o ângulo é especificado em incremental inicia-se a partir de uma linha imaginária que une o ponto zero peça até a posição atual do eixo.
Ra io
Posição final
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Ângulo
Posição atual
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS Quando o raio é especificado no modo incremental e o ângulo no modo absoluto. Exemplo 3: G90 G16 G0 X100 Y30 G01 G91 X15 G90 Y40 G90 G15
R15 40º R100
30º
Quando o raio e o ângulo são especificados no modo incremental: Exemplo 4: 45°
R15
G00 G90 X0 Y0 G90 G16 X100 Y30 G91 G01 X15 Y45 ( X 90.485 Y 64.489) G90 G15 M30
30° 00
R1
Exemplo 5: G00 G90 X0 Y0 G16 G01 X50 Y45 G91 G01 X50 G90 G15 M30
R
50
R
50
X 70.710 R50 Y 70.710
30º
45º
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7. SISTEMAS DE COORDENADAS
8X5
Exemplo 6: Círculo de furos -
R5
8
Programação Incremental. O0007 (CÍRCULO DE FUROS); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T3 (BROCA D8); N40 M6; N50 G54 S3000 M3; N60 G16 G0 X58 Y36; N70 G43 H3 D3 Z2; N80 G1 Z-5 F250; N90 G0 Z2; N100 G91 Y72; N110 G90 G1 Z-5; N120 G0 Z2; N130 G91 Y72; N140 G90 G1 Z-5; N150 G0 Z2; N160 G91 Y72; N170 G90 G1 Z-5; N180 G0 Z2; N190 G91 Y72; N200 G90 G1 Z-5; N210 G0 Z2; N220 G15; N230 G53 G0 Z0 G49; N240 M30;
°
8X5
O0007 (CÍRCULO DE FUROS); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T3 (BROCA D8); N40 M6; N50 G54 S3000 M3; N60 G16 G0 X58 Y36; N70 G43 H3 D3 Z2; N80 G1 Z-5 F250; N90 G0 Z2; N100 X58 Y108; N110 G1 Z-5; N120 G0 Z2; N130 X58 Y180; N140 G1 Z-5; N150 G0 Z2; N160 X58 Y252; N170 G1 Z-5; N180 G0 Z2; N190 X58 Y324; N200 G1 Z-5; N210 G0 Z2; N220 G15; N230 G53 G0 Z0 G49; N240 M30;
72 °
Programação Absoluta.
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8 - FUNÇÕES QUE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Explanação: Ciclo fixo é um bloco de comando que informa ao CNC como executar uma determinada operação, a qual, se fosse programada em comandos simples resultaria em múltiplos blocos. Portanto o uso de ciclos fixos simplifica a programação, reduzindo o número de blocos do programa. Geralmente, os ciclos fixos consistem em uma seqüência de até seis operações: Operação 1 - Posicionamento dos Eixos X Y Operação 2 - Avanço rápido para o ponto R Operação 3 - Usinagem do Furo Operação 4 - Operação no fundo do furo Operação 5 - Retração do furo ao ponto R Operação 6 - Retorno ao ponto Inicial
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Basicamente são três os tipos de operações nos ciclos fixos: Tipo 1 = Furação Tipo 2 = Roscamento Tipo 3 = Mandrilamento NOTA: Entende-se como mandrilamento, a operação de remoção de material (cavaco) de um furo previamente existente e consiste em: tornear furo, alargar furo, rebaixar furo ou chanfrar furo. A tabela seguinte descreve sumariamente a aplicação e ação dos ciclos fixos para uma perfeita escolha. Detalhes podem ser verificados na explicação posterior de cada ciclo. Código G G73
Corte em Z no fundo Avanço prog. intermitente
Operação
Avanço rápido
G74
Avanço prog. contínuo
G76
Avanço prog. Parada orientada contínuo com o eixo desloc.
dwell + Rot. Hor.
G80 G81 G82 G83 G84 G85 G86 G87 G88 G89
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Avanço prog. contínuo Avanço prog. contínuo Avanço prog. intermitente Avanço prog. contínuo Avanço prog. contínuo Avanço prog. contínuo Avanço prog. contínuo Avanço prog. Avanço prog.
Retração em Z
Dwell
dwell + Rot. Anti -Hor.
Parada do eixo Rot. sentido horário Dwell + parada do eixo Dwell
Avanço program. à esquerda Avanço Rápido acabamento
Aplicação furação com quebra de cavaco Roscamento (macho à esquerda) Mandrilamento fino
Cancelamento de Ciclo Fixo Avanço rápido sem furação/ descarga mandrilamento Avanço rápido s/ furação/ descarga com dwell mandrilamento Furação com Avanço Rápido descarga Roscamento Avanço programado (macho à direita) Mandrilamento Avanço programado (alargador) Mandrilamento Avanço Rápido (bom acabamento) Mandrilamento Avanço rápido (Rebaixo interno) Manual
Mandrilamento
Avanço
Mandrilamento
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) O ciclo fixo pode ser programado no modo G90 ou G91. As figuras abaixo mostram como especificar os dados : G90 ( Coordenadas Absolutas )
G91 ( Coordenadas Incrementais )
O retorno do eixo Z após a operação do ciclo fixo pode ser feita ao ponto inicial ( G98) ou ponto R ( G99 ) conforme mostra as figuras abaixo. Ponto R é a coordenada definida para o posicionamento rápido em Z ( Operação 2 ) e retração rápida do furo ( operação 5 ). Ponto inicial é a posição presente do eixo Z memorizada ao entrar no ciclo fixo. As informações subseqüentes explicam cada ciclo fixo individualmente. Serão usados os seguintes símbolos para explanações. G98 ( Retorno ao ponto Inicial )
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G99 ( Retorno ao ponto “R” )
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.1 - FUNÇÃO G73 - FURAÇÃO COM QUEBRA DE CAVACO Explanação: O ciclo fixo G73 é utilizado para operação de furação com pequenos recuos para a quebra de cavaco, ou seja, sem recuo ao plano R. Descrição das operações do ciclo fixo – – – – – – –
A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Penetra o primeiro incremento Q em avanço programado Retrai 2 mm em avanço rápido ( valor - ajustado no parâmetro 5114 ) Penetra o segundo incremento Q Retrai novamente 2 mm Sucessivos cortes Q e retornos de 2 mm até encontrar o ponto Z final Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado respectivamente.
Sintaxe: G73 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____ Onde: X , Y = Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação Rápida ( ponto R ) Q = Incremento de corte F = Avanço Programado para o corte dos incrementos Q K = Número de execuções NOTA: Se for indicado K0, o ciclo de furação somente será memorizado para posterior execução. T22182A
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85
8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Exemplo:
16
85
A
85
100
O0073 (FUROS QUEBRA CAVACO); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T2 (BROCA D16); N40 M6; N50 G54 S3000 M3; N60 G0 X17.5 Y20; N70 G43 H2 D2 Z10; N80 G98 G73 Z-85 R2 Q10 F300; N90 X67.5 Y20; N100 G80; N110 G53 G0 Z0 G49; N120 M30;
A
SEÇÃO A-A
40
R20
25,18
A
A 17,5
67,5
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.2 - FUNÇÃO G74 - ROSCAMENTO COM MACHO À ESQUERDA 8.2.1 - Roscar com Sistema Flutuante Explanação: O ciclo fixo G74 é utilizado para operação de roscamento com macho à esquerda, isto é, sentido de rotação anti-horário. Descrição das operações do ciclo fixo: – – – –
O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme o passo programado (F) Cessa a rotação no final do corte Retrai conforme passo programado (F) com a rotação invertida (sentido horário) até o ponto R – Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido, conforme G99 ou G98 programado previamente – Inverte novamente a rotação para o sentido anti-horário
Sintaxe: G74 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____ Onde: X Y = Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida (ponto R) F = RPM x Passo, quando trabalha-se com G94 ou, F = Passo, quando trabalha-se com G95. K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Exemplo:
M8x1,25x10
R1
0
R7
R7
M8x1,25x10
20
R1
0
O0074 (MACHO À ESQUERDA) G17 G21 G90 G95 G53 G0 Z0 G49 T01 M06 G54 S500 M04 G0 X300 Y-250 G43 Z30 H01 G99 G74 X300 Y-250 Z-20 R8 F1000 X200 Y250 G80 G53 G00 Z0 G49 20 M30
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.2.2 - Roscar com Sistema Rígido Explanação: O ciclo fixo G74 pode ser executado com a fixação do macho direto em pinça (macho rígido). Dessa forma, a rosca é executada sendo controlada pelo eixo árvore como se fosse um servo motor. No modo macho rígido, elimina-se a necessidade de uso de mandris flutuantes. Descrição das operações do ciclo fixo: – O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R – O eixo pára de rotacionar se estiver ligado – O eixo rotaciona e executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme avanço programado (F). – Cessa a rotação no final do corte. – Um dwell é executado se programado – Retrai em avanço programado (F) com rotação invertida (sentido horário) até o ponto R – Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido conforme G99 ou G98 programado previamente. – Inverte novamente a rotação para o sentido anti-horário.
Para o modo macho rígido, deve ser especificado a função: M29 S____ Sintaxe: M29 S____ G74 X____ Y____ Z____ R____ F____ P____ K____
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Onde: S = Rotação X Y= Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação Rápida ( Ponto R ) F = Avanço Programado para usinagem da rosca e retração P = Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000 K = Número de repetições
Exemplo:
R7
M8x1,25x10
20
R1
0
R1
0
R7
O0074 (MACHO À ESQUERDA) M8x1,25x10 G17 G21 G90 G95 G53 G0 Z0 G49 T01 M06 G54 M5 G0 X300 Y-250 G43 Z30 H01 M29 S500 G99 G74 X300 Y-250 Z-20 R8 F1000 X200 Y250 G80 G53 G00 Z0 G49 20 M30
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.3 - FUNÇÃO G76 - MANDRILAMENTO FINO COM RETORNO DESLOCADO DO CENTRO DO FURO Explanação: O ciclo fixo G76 é utilizado para operação de calibração onde não se deseja na superfície de acabamento nenhum risco de ferramenta, causado durante o movimento de retração. Descrição das operações do ciclo fixo – A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R – Usina até a profundidade final (Z) com avanço programado – Cessa a rotação e orienta o eixo árvore ( única posição ) – Desloca um incremento programado (Q), ao longo do eixo X – Retrai a ferramenta em avanço rápido, ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado previamente. – Retorna o deslocamento (Q), ao ponto X inicial. – Retorna a rotação programada.
Sintaxe: G76 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____ Onde: X Y = Coordenada do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida ( ponto R ) Q = Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X F = Avanço programado para usinagem K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Exemplo:
150
65
65
50
15
G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T06 M6 G54 D01 S800 M3 G0 X0 Y0 G43 Z10 H06 G99 G76 Z-30 R2 Q0.5 F300 G80 G53 G0 Z0 G49 M5 M30
20
SEÇÃO A-A
150 65
15
65
50
20
40
SEÇÃO A-A
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.4 - FUNÇÃO G80 - CANCELAMENTO DE CICLO FIXO Explanação: Esta função deve ser declarada no fim da utilização dos ciclos fixos do grupo 09 das funções preparatórias. OBSERVAÇÃO: Por ser uma função modal, a não declaração desta função poderá acarretar em sérios problemas durante a execução do programa/ 8.5 - FUNÇÃO G81 - FURAÇÃO CONTÍNUA Explanação: O ciclo fixo G81 é utilizado para a operação de furação sem efetuar quebra ou descarga de cavaco. Descrição das operações do ciclo Fixo – A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R – Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F) – Retrai em avanço Rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado previamente.
Sintaxe: G81 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____ Onde: X,Y = Coordenada do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida (ponto R) F = Avanço Programado para usinagem K = Número de execuções T22182A
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41
SEÇÃO A-A
8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS)
30
26
SEÇÃO A-A
A 75
A
20
75
G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T01 (BROCA D20 MM) M6 G54 S1800 M3 G0 X25 Y25 G43 Z10 H01 G99 G81 X25 Y25 Z-26 R1.5 F150 X50 Y50 G80 G53 G0 25 Z0 G49 M5 M30 50
75
25
50
25
50
Exemplo:
A
A 25 50
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.6 - FUNÇÃO G82 - FURAÇÃO CONTÍNUA COM TEMPO DE PERMANÊNCIA Explanação: O ciclo fixo G82 é utilizado para a operação de furação sem efetuar quebra ou descarga de cavaco, sendo que a ferramenta permanece por um determinado tempo na profundidade final antes de sair do furo, voltando ao ponto de aproximação. Descrição das operações do ciclo fixo – – – –
A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F) Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos (P) Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado previamente.
Sintaxe: G81 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ K____ Onde: X, Y = Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida (ponto R) P = Tempo de permanência no final da usinagem (milésimos de segundos) F = Avanço programado para usinagem K = Número de execuções
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SEÇÃO A-A
8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS)
30
26
SEÇÃO A-A
A 75
A
20
75
G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T01 (BROCA D20 MM) M6 G54 S1800 M3 G0 X25 Y25 G43 Z10 H01 G99 G82 X25 Y25 Z-26 R1.5 P500 F150 X50 Y50 G80 G53 G0 25 Z0 G49 M5 M30 50
75
25
50
25
50
Exemplo:
A
A 25 50
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.7 - FUNÇÃO G83 - FURAÇÃO COM DESCARGA DE CAVACO Explanação: O ciclo fixo G83 é utilizado para operação de furação com descargas onde se deseja retrações ao nível do ponto R. Descrição das operações do ciclo fixo: A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Usina o primeiro incremento (Q) em avanço programado. Retrai em avanço rápido ao nível do ponto R Retorna em avanço Rápido ao nível anterior menos 2 mm (valor referenciado pelo parâmetro 5115. Este parâmetro deve ser preenchido na forma milesimal. Para um valor de 2 mm, entrar com o valor 2000). – Usina os demais incrementos (Q) com sucessivas retrações e retornos até encontrar o ponto Z final. – Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado previamente. – – – –
Sintaxe: G83 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____ Onde: X, Y = Coordenada do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida (Ponto R) F = Avanço programado para usinagem dos incrementos Q Q = Incrementos de corte K = Número de execuções T22182A
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85
8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Exemplo:
85
A
85
16
100
O0073 (FUROS QUEBRA CAVACO); N10 G17 G21 G90 G94; N20 G53 G0 Z0 G49; N30 T2 (BROCA D16); N40 M6; N50 G54 S3000 M3; N60 G0 X17.5 Y20; N70 G43 H2 D2 Z10; N80 G98 G83 Z-85 R2 Q10 F300; N90 X67.5 Y20; N100 G80; N110 G53 G0 Z0 G49; N120 M30;
A
SEÇÃO A-A
40
R20
25,18
A
A 17,5
67,5
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.8 - FUNÇÃO G84 - ROSCAMENTO COM MACHO À DIREITA 8.8.1 - Roscar com Sistema Flutuante Explanação: O ciclo fixo G84 é utilizado para operação de roscamento com macho à direita, isto é, sentido de rotação horária. Descrição das operações do ciclo fixo: – O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R – Executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme avanço programado (F). – Cessa a rotação no final do corte. – Retrai em avanço programado (F) com a rotação invertida (sentido anti-horário), até o ponto R. – Permanece neste ponto, ou vai para o ponto inicial em avanço rápido, conforme G99 ou G98 programado previamente.
Sintaxe: G84 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____ Onde: X, Y = Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida ( ponto R ) F = Avanço programado para usinagem da rosca e retração K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS)
G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T20 (MACHO M12X1.75) M6 G54 S500 M3 G0 X0 Y35 G43 Z5 H20 D20 G16 G99 G84 X35 Y90 Z-18 R2 Q5 F875 Y210 Y330 G80 G15 G53 G0 Z0 G49 M5 M30
M12 X 1.75
90
Exemplo:
15
A
R1
SEÇÃO A-A
5
R1
A
M12 X 1.75
90
0 R3
SEÇÃO A-A
0
103,92
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.8.2 - Roscar com Sistema Rígido Explanação: O ciclo fixo G84 pode ser executado com a fixação do macho direto em pinça (macho rígido). Dessa forma, a rosca é executada sendo controlada pelo eixo árvore como se fosse um servo motor. No modo macho rígido, elimina-se a necessidade de uso de mandris flutuantes. Descrição das operações do ciclo fixo: – O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R – O eixo pára de rotacionar se estiver ligado – O eixo rotaciona e executa a rosca até a profundidade final (Z) conforme avanço programado (F). – Cessa a rotação no final do corte. – Um dwell é executado se programado – Retrai em avanço programado (F) com rotação invertida (sentido anti-horário) até o ponto R – Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido conforme G99 ou G98 programado previamente. – Inverte novamente a rotação para o sentido horário.
Para o modo macho rígido, deve ser especificado a função: M29 S____ Sintaxe: M29 S____ G84 X____ Y____ Z____ R____ F____ P____ K____ Onde: S = Rotação X Y= Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação Rápida ( Ponto R ) F = Avanço Programado para usinagem da rosca e retração P = Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000 K = Número de repetições T22182A
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS)
G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T20 (MACHO M12X1.75) M6 G54 M5 G0 X0 Y35 G43 Z5 H20 D20 G16 M29 S500 G99 G84 X35 Y90 Z-18 R2 Q5 F875 G91 Y120 K2 G80 G15 G90 G53 G0 Z0 G49 M5 M30
M12 X 1.75
90
Exemplo:
R1
SEÇÃO A-A
15
A
5
R1
A
M12 X 1.75
90
0 R3
SEÇÃO A-A
0
103,92
50
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.9 - FUNÇÃO G85 - MANDRILAMENTO COM RETRAÇÃO EM AVANÇO PROGRAMADO Explanação: O ciclo fixo G85 é normalmente utilizado para operação de alargamento de furo (calibração através de alargador). Descrição das operações do ciclo fixo: – A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R, – Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F) – Retrai em avanço programado (F), ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado previamente.
Sintaxe: G85 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____ Onde: X, Y = Coordenada do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida ( ponto R ) F = Avanço programado para o corte e retração K = Número de execuções
T22182A
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51
8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Exemplo:
40
45
35
15
: G53 G0 Z0 G49 T04 M6 G54 S920 M3 G0 X70 Y0 G43 Z15 H04 G85 Z-15 R2 F100 K0 X70 Y0 X120 G80 G53 G0 Z0 G49 M5 :
SEÇÃO A-A
25
20
70
30°
A
A 50
70 150
45
35
15
40
SEÇÃO A-A
25
20
70
30°
A
A 50
70 150
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.10 - FUNÇÃO G86 - MANDRILAMENTO COM RETRAÇÃO EM AVANÇO RÁPIDO Explanação: O ciclo fixo G86 é utilizado em operação de calibração, onde é possível aceitar somente um leve risco na vertical da superfície de acabamento. Descrição das operações do ciclo fixo: – – – –
A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F) . Cessa a rotação do eixo árvore. Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R conforme G99 ou G98 programado previamente.
Sintaxe: G86 X____ Y____ Z____ R____ F____ K____ Onde: X,Y = Coordenada do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida ( ponto R ) F = Avanço programado para o corte K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) : G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T06 M6 G54 S800 M3 G0 X0 Y0 G43 Z10 H06 G98 G86 Z-67 R1 F160 G80 G53 G0 Z0 G49 M5 :
150
65
15
65
50
20
SEÇÃO A-A
150
65
15
65
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SEÇÃO A-A
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.11 - FUNÇÃO G87 - MANDRILAMENTO PARA REBAIXO INTERNO Explanação: O ciclo fixo G87 é utilizado em operação de rebaixamento interno ou tração Descrição das operações do ciclo fixo: – – – – – – – – – – – –
A ferramenta é posicionada em X Y Cessa a rotação do eixo árvore numa posição orientada Desloca um incremento programado (Q) ao longo do eixo x, Posiciona em avanço rápido ao nível do ponto R Retorna o deslocamento (Q), ao ponto x inicial O eixo árvore rotaciona no sentido horário Usina até o nível Z com avanço programado Cessa a rotação do eixo árvore numa posição orientada Desloca o incremento programado (Q) , ao longo do eixo X Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial Retorna o deslocamento q ao ponto x inicial Retorna a rotação programada
Sintaxe: G87 X____ Y____ Z____ R____ Q____ F____ K____ Onde: X, Y = Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida ( ponto R ) Q = Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X F = Avanço programado para usinagem K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 150
65
65
50
10
55 15
O0087 (EXAMPLE G87) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 H0 T08 M6 G54 S1500 M3 G0 X0 Y0 G43 Z10 H08 D08 G87 Z-10 R-67 Q5.5 F160 G80 G53 G0 Z0 H0 M5 M30
20
SEÇÃO A-A
150
65
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65
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SEÇÃO A-A
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.12 - FUNÇÃO G88 - MANDRILAMENTO COM RETORNO MANUAL Explanação: O ciclo fixo G88 é usado para calibração com retorno do eixo manualmente. Descrição das operações do ciclo fixo – – – – – – –
A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Usina até a profundidade final em (Z) em avanço programado (F) Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos (P) O eixo árvore pára. A ferramenta é retraída manualmente até o ponto R Neste ponto o eixo árvore é rotacionado no sentido horário Movimento rápido é feito até o nível inicial
Sintaxe: G88 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ K____ Onde: X,Y = Coordenadas do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida ( ponto R ) P = Tempo de permanência em segundos no final do corte ( 1 Segundo = P1000 ) F = Avanço programado para usinagem K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) Exemplo:
60 40
50
25
O5000 (EXAMPLE G88) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 H0 T22 M6 G54 S800 M3 G0 X0 Y0 G43 Z5 H22 D22 G88 Z-51 R2 F150 G80 G53 G0 Z0 H0 M5 M30
SEÇÃO A-A 180
R2 4
A
A R 50
60
25
40
SEÇÃO A-A 58
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180
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 8.13 - FUNÇÃO G89 - MANDRILAMENTO COM DWELL E RETRAÇÃO EM AVANÇO PROGRAMADO Explanação: O ciclo fixo G89 é normalmente utilizado para operação de alargamento de furo (calibração através de alargador), podendo se obter um tempo de permanência da ferramenta no final do corte. Descrição das operações do ciclo fixo: – – – –
A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R Usina até a profundidade final (Z) em avanço programado (F) Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos (P) Retrai em avanço programado (F) ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98 programado previamente.
Sintaxe: G89 X____ Y____ Z____ R____ P____ F____ K____ Onde: X,Y = Coordenada do furo Z = Nível da posição final em Z R = Nível de aproximação rápida (ponto R) P = Tempo de permanência em segundos no final do corte ( Ex: 2 seg. = P2000) F = Avanço programado para o corte e retração K = Número de execuções
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8. FUNÇÕES QIE SIMPLIFICAM A PROGRAMAÇÃO (CICLOS FIXOS) 40
45
35
15
: G53 G0 Z0 H0 T09 (ROMICRON) M6 G54 S1600 M3 G0 X70 Y0 G43 Z15 H09 D09 G99 G89 X70 Y0 Z-15 R2 P1000 F250 X120 G80 G53 G0 Z0 H0 M5 M30
SEÇÃO A-A
25
20
70
30°
A
A 50
70 150
45
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15
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SEÇÃO A-A
25
20
70
30°
A
A 60
70
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50
150
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9. FUNÇÕES M98/M99 (CHAMADA DE SUBPROGRAMA) 9 - FUNÇÕES M98/M99 (CHAMADA DE SUBPROGRAMA) Quando a usinagem de uma seqüência de operações deve ser repetida várias vezes, pode-se usar o recurso de chamada de subprograma através da função M98. O bloco contendo a função M98, deverá também conter o número do subprograma através da função P - Exemplo M98 P1001 O número do subprograma é o mesmo encontrado no diretório do comando. O subprograma por sua vez, deverá conter o referido número no início através da função O e finalizar com a função M99. Após o subprograma ser executado, o comando retorna para o programa principal. Exemplo: PROGRAMA PRINCIPAL O1001 M98 P1002 M30
SUB PROGRAMA O1002 M98 P1003 : M99
SUB PROGRAMA
G01 X10 : : M99
Sintaxe: M98 Pxxxxoooo
ou
M98 Poooo Lxxxx
Onde: xxxx = número de repetições oooo = número do subprograma Exemplo 1: O0001 ( PROGRAMA PRINCIPAL) M98 P100030 (EXECUTAR 10 VEZES O PROGRAMA O0030) M30 Exemplo 2: O0001 ( PROGRAMA PRINCIPAL) M98 P30 L10 (EXECUTAR 10 VEZES O PROGRAMA O0030) M30
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9. FUNÇÕES M98/M99 (CHAMADA DE SUBPROGRAMA) Exemplo 3:
100
210
150
0 R1
O0001 (PRINCIPAL) G53 G0 Z0 G49 T15 M06 G54 S3600 M03 G00 X-65 Y0 G43 Z10 H15 D15 Z0 M98 P100002 (ou M98 P2 L10) G53 G0 Z0 G49 M30
O0002 (SUBPROGRAMA) G91 G0 Z-2 G90 G41 G1 X-50 F1000 Y75 X-30 ,R10 G2 X30 Y75 R30 ,R10 G1 X50 Y-75 X30 ,R10 G2 X-30 Y-75 R30 ,R10 G1 X-50 Y0 G40 X-65 Y0 F5000 M99
30
0 R3
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10. PROGRAMAÇÃO NOS PLANOS G18 E G19 10 - PROGRAMAÇÃO NOS PLANOS G18 E G19 Devido a estrutura da máquina, a maior parte das peças usinadas são programadas no plano G17 (XY). Porém, em alguns casos é necessário trabalhar com o plano G18 (XZ) ou o G19 (YZ) ao invés do plano G17. A seguir há duas peças iguais, porém uma delas foi programada no plano G18 e a outra no G19. Exemplo de programação no plano G18: O0001 (PROGRAMA EM G18) G18 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T01 (FRESA PONTA ESFÉRICA D8) M6 G54 S3600 M3 G0 X-10 Y-4 G43 Z10 H01 D01 M98 P550002 G53 G0 Z0 G49 M30
Z+ Y+
X+
PLANO G18
35
º 35
10
20
35
100
R8
O0002 (SUBPROGRAMA G18) G91 G1 Y2 F360 G90 G42 Z0 X17.679 X35 Z-10 Z-14 G2 X41 Z-20 R6 (ou G2 X41 Z-20 I6 K0) G1 X59 G2 X65 Z-14 R6 (ou G2 X65 Z-14 I0 K6) G1 Z-10 X82.321 Z0 X110 G40 G0 Z10 X-10 M99
35
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10. PROGRAMAÇÃO NOS PLANOS G18 E G19 NOTA: No exemplo anterior os códigos de compensação de raio (G41 e G42) e de interpolação circular (G2 e G3) foram programados de forma contrária ao que se costuma programar no plano G17, pois o perfil da peça está sendo visualizado no sentido YY+, diferente do plano G17 que é visualizado no sentido Z+ Z-. Para trabalhar com a compensação de raio nesses dois planos (G18 e G19), deve-se utilizar ferramentas de ponta esférica, zerando-as pelo centro dos seus respectivos raios. Exemplo de programação no plano G19:
Z+
X-
Y+
O0001 (PROGRAMA EM G19) G19 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T01 (FRESA PONTA ESFÉRICA D8) M6 G54 S3600 M3 G0 Y-10 X4 G43 Z10 H01 D01 M98 P550002 G53 G0 Z0 G49 M30
PLANO G19 O0002 (SUBPROGRAMA G19) G91 G1 X-2 F360 G90 G41 Z0 Y17.679 Y35 Z-10 Z-14 G3 Y41 Z-20 R6 (ou G3 Y41 Z-20 J6 K0) G1 Y59 G3 Y65 Z-14 R6 (ou G3 Y65 Z-14 J0 K6) G1 Z-10 Y82.321 Z0 Y110 G40 G0 Z10 Y-10 M99
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11. MACRO B 11 - MACRO B Através do uso de subprograma pode-se repetir facilmente a mesma operação. Com a função MACRO também, pois permite o uso de variáveis, operações aritméticas, desvios condicionais, etc. Com isso o usuário consegue criar desde programas como alojamentos e ciclos próprios definidos pelo usuário. Um programa pode invocar uma macros através de um simples comando. PROGRAMA DE USINAGEM MACRO O0001 (PROGRAMA PRINCIPAL) G17 G21 G90 G94 : : G65 P9130 R50 L2 G02 X#1 Y#1 R#1 : : M30
O9130 (PROGRAMA MACRO) : #1=#18/2 G01 G42 X#1 Y#1 F300 : : M99
Explanação: Quando definimos uma variável, especificamos um símbolo (#) seguido pelo numero da variável. Exemplo: #1 Uma expressão pode ser usada para especificar o número de uma variável, nesse caso, a expressão deve ser expressa entre colchetes. Exemplo: # [#1+#2-12] 11.1 - TIPOS DE VARIÁVEIS As variáveis são classificadas em 4 tipos: a) #0 - Sempre nula, ou seja, nenhum valor pode ser atribuido para esta variável; b) #1 - #33 - Variáveis locais. Podem apenas ser usadas em macro para carregar dados como resultado de operações. Quando o comando é inicializado, as variáveis locais são inicializadas sem valores (nulas). Quando uma macro é invocada, valores podem ser atribuidos para a variáveis locais; c) #100 - #149 (#199) / #500 - #531 (#999) - Variáveis comuns. Podem estar parcialmente entre diferentes programas Macros. Quando o comando é desligado, as variáveis #100 a #531 mantém o último valor que a elas foi atribuido. Dentro da gama de variáveis comuns ainda temos as variáveis #150 a #199 e #532 a #999 ; d) #1000 - Variáveis de Sistema. São usadas para ler uma série de dados NC como: posição atual, valores de compensação de ferramenta, etc... T22182A
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11. MACRO B 11.2 - GAMA DE VALORES PARA AS VARIÁVEIS Variáveis locais e comuns podem ter valor = 0 ou um valor na seguinte faixa
-10 47 a -10 -29 10 -29 a 10 47
Se o resultado do calculo for invalido, ou seja, estiver fora desta faixa de valores, o alarme 111 será mostrado. 11.3 - OMISSÃO DO PONTO DECIMAL Quando um valor de variável for definido em um programa, o ponto decimal pode ser omitido. Exemplo: Quando #1=123 for definido, o valor real da variável #1 é 123.000 11.4 - REFERENCIANDO VARIÁVEIS Para referenciar o valor de uma variável em um programa, especifique o endereço seguido pelo numero da variável. Quando uma expressão for usada para especificar uma variável, inclua a expressão entre colchetes. Exemplo: G01 X[#1+#2] F#3 Um valor de variável é automaticamente arredondado de acordo com o mínimo incremento do endereço Exemplo: Quando G0 X#1 é programado e o valor da #1 é 12,3456, se o CNC apresentar um valor mínimo de programação de 0,001 mm, o comando a ser executado será G0 X12,346. Para reverter o sinal do valor de uma variável, programe o sinal menos (-). Exemplo: G0 X-#1 11.5 - OPERAÇÕES ARITMÉTICAS E OPERAÇÕES LÓGICAS As operações listadas na tabela seguinte podem ser executadas com variáveis. A expressão a direita da operação pode conter constantes e/ou variáveis combinadas por uma função ou operação. As variáveis #J e #K podem ser substituídas por uma constante. As variáveis da esquerda também podem ser substituídas por uma expressão.
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11. MACRO B 11.5.1 - Tabela de operações aritméticas e operações lógicas
FUNÇÃO
FORMATO
DEFINICAO
#I=#J
SOMA
#I=#J+#K
DIFERENCA
#I=#J-#K
PRODUTO
#I=#J*#K
QUOCIENTE
#I=#J/#K
SENO
#I=SIN[#J]
COSSENO
#I=COS[#J]
TANGENTE
#I=TAN[#J]
ARCO TANGENTE
#I=ATAN[#J]/[#K]
RAIZ QUADRADA
#I=SQRT[#J]
VALOR ABSOLUTO
#I=ABS[#J]
ARREDONDAMENTO
#I=ROUND[#J]
ARREDONDAMENTO DOWN
#I=FIX[#J]
ARREDONDAMENTO UP
#I=FUP[#J]
OR
#I=#J OR #K
XOR
#I=#J XOR #K
AND
#I=#J AND #K
CONVERSAO DE BCD A BIN
#I=BIN[#J]
CONVERSAO DE BIN A BCD
#I=BCD[#J]
OBSERVAÇÃO: Uma operação lógica se executa em números binários bit a bit.
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11. MACRO B Explicação: UNIDADES DE ÂNGULO - As unidades de ângulos usadas com as funções SIN, COS, TAN e ATAN são em graus. Exemplo: 90°30’ = 90,5°. FUNÇÃO ATAN - Após a FUNÇÃO ATAN, especificando o comprimento de dois lados separados por uma barra se obtém um resultado onde 0< resultado< 360. Exemplo: Quando #1=ATAN[1]/[1], o valor da variável #1 é 135. FUNÇÃO ARREDONDAMENTO - Quando se inclui uma função de arredondamento em uma operação aritmética ou lógica, a função ROUND arredonda a primeira casa decimal. Exemplo: Quando se executa #1=ROUND[#2] onde a variável #2 contem o valor 1,2345, o valor para a variável #1 é 1. A função de arredondamento aproxima o valor especificado segundo o incremento mínimo de entrada. Exemplo: Um programa de furacão que realiza um movimento segundo os valores das variáveis #1 e #2 e logo retorna a posição inicial. Supondo que o sistema apresente incrementos mínimos de 1/1000mm, a variável #1 contem o valor armazenado de 1,2347 e a variável #2 contem o valor armazenado de 2,3456. Dai temos: G00 G91 X-#1 Movimento de 1,235mm G01 X-#2 F300 Movimento de 2,346mm * G00 X[#1+#2] Considerando que 1,2347+2,3456=3,5803, a distancia real de deslocamento será 3,580 e, desta forma, a ferramenta não retorna a posição inicial. Para que este retorno ocorra deve-se programar: * G0 X[ROUND[#1]+ROUND[#2]] Exemplo sobre as funções FUP e FIX. Suponha que #1=1,2 e #2=-1,2; Quando o comando #3 = FUP[#1] é executado, o valor 2 e assinalado para a variável 3. Quando o comando #3 = FIX[#1] é executado, o valor 1 é assinalado para a variável 3. Quando o comando #3 = FUP[#2] é executado, o valor -2 é assinalado para a variável 3. Quando o comando #3 = FIX[#2] é executada, o valor -1 é assinalado para a variável 3. 11.6 - PRIORIDADES DE OPERAÇÕES 1 - Funções 2 - Operações como multiplicação e divisão (*,/,AND) 3 - Operações como adição e subtração (+,-,OR,XOR)
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11. MACRO B Exemplo: #1=#2+#3*SIN[#4] Primeira resolução SIN[#4]. Segunda resolução #3*SIN[#4]. Terceira resolução #2+#3*SIN[#4]. 11.7 - NÍVEIS DE COLCHETES Para modificar as ordens das operações deve-se usar colchete []. Os colchetes podem ser usados em até 5 níveis, incluindo os colchetes usados para fechar a expressão. Quando um nível de 5 colchetes for ultrapassado um alarme 118 ocorrerá. Exemplo: #1=SIN[[[#2+#3]*#4+#5]*#6] 1ª operação [#2+#3] 2ª operação [#2+#3]*#4 3ª operação [[#2+#3]*#4+#5] 4ª operação [[#2+#3]*#4+#5]*#6 5ª operação SIN[[[#2+#3]*#4+#5]*#6] 11.8 - DESVIO E REPETIÇÃO Em um programa o fluxo do controle pode modificar-se usando a declaração GOTO e a declaração IF de desvio e repetições. Três tipos de operações são usadas: 1ª GOTO - desvio incondicional 2ª IF - desvio condicional: SE, ENTAO. 3ª WHILE - repetição: ENQUANTO. 11.8.1 - Desvio incondicional - GOTO Executa um desvio para o número de seqüência N. Quando se especifica um número de seqüência não compreendido entre 1 ate 99999, um alarme 128 será mostrado. Também pode-se especificar um número de seqüência usando uma expressão. GOTO N
N - número de seqüência (1 ate 99999)
Exemplo: GOTO500; (desvia para o bloco N500)
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11. MACRO B 11.8.2 - Desvio condicional - IF Especifique uma expressão condicional depois de “If”. Se a expressão condicional for verdadeira executa-se um desvio para o numero de seqüência N. Se a expressão condicional for falsa executa-se o bloco seguinte.
N2.
Exemplo: Se o valor da variável #1 for superior a 10, executa-se um desvio ao número de seqüência se for falsa a condição
IF [#1GT10] GOTO 2 processamento
se for verdadeira a condição
N2 G00 G91 X10
Explicações: Expressão condicional - Uma expressão condicional deve incluir um operador colocado entre as variáveis ou entre uma variável e uma constante e deve estar entre colchetes. No lugar de uma variável pode ser usada uma expressão. Operadores - Os operadores são formados por duas letras e são usados para comparar dois valores com a finalidade de determinar se são iguais ou se um valor é menor ou maior que outro valor. OPERADOR EQ NE GT GE LT LE
SIGNIFICADO Igual a Diferente de Maior que Maior ou igual a Menor que Menor ou igual a
Programa exemplo: Determinar a soma dos números de 1 a 10. O9100 #2=1 N1 IF[#2 GT10] GOTO2 #2=#2+1 GOTO 1 N2 M30
- Valor inicial da variável #2=1 - Desviar para N2 se #2 for maior que 10 - Incrementando a variável - Desviar para N1 - Fim do programa
Os valores das variáveis #2 a cada etapa. #2=2,3,4,5,6,7,7,8,9,10,11.
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11. MACRO B 11.8.3 - Repetição - WHILE Especifique uma expressão condicional depois de WHILE. Enquanto a condição especificada for verdadeira, o programa vai sendo executado desde a declaração DO até a declaração END. Se a condição especificada for falsa o programa passa a ser executado no bloco que vem em seguida a declaração END. WHILE [expressão condicional] DOm (m=1,2,3) Processamento
se for falsa a condição
se for verdadeira a condição
: : ENDm : :
Explicação: Enquanto a condição especificada depois de WHILE for verdadeira,o programa continua sendo executado desde a declaração DO até a declaração END. Se a condição especificada for falsa o programa continua sendo executado a partir do bloco que vem depois de END. Um número depois de DO e um número depois de END são números de identificação para especificar um intervalo de execução. Deve-se usar os números 1, 2 e 3. Quando usa-se um número diferente de 1, 2 e 3 será mostrado o alarme 126. 11.8.4 - Níveis de rotinas usando a função WHILE Os números de identificação de 1 até 3 em um desvio DO-END podem ser usados quantas vezes desejado. Note porém que quando um programa inclui rotinas de repetição entrelaçados (intervalos do sobrepostos) um alarme 124 ocorrerá. a) Os números de identificação (1 a 3) podem ser usados varias vezes como desejado. WHILE [.....] DO1 : execução : END1 : WHILE [.....] DO1 : execução : END1
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11. MACRO B b) Não podemos sobrepor os intervalos DO WHILE [.....] DO1 : execução : WHILE [.....] DO2 : END 1 : execução : END 2 c) As rotinas DO podem ser entrelaçadas ate o máximo de 3 níveis. WHILE [.....] DO1 : WHILE [.....] DO2 : WHILE [.....] DO3 : execução : END3 : END2 : END1 d) O comando pode ser transferido para uma rotina externa. WHILE [.....] DO1 : IF [.....] GOTO n : END1 : Nn e) Os desvios não podem ocorrer para um ponto dentro da rotina. IF [.....] GOTO n : WHILE [.....] DO1 : Nn : END1 72
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11. MACRO B 11.9 - LIMITES Quando se especifica DOm sem especificar a declaração WHILE, se executa uma rotina infinita que vai desde DO até END. Tempo de processamento: Quando se executa um desvio a um número de seqüência específico em uma declaração GOTO, busca-se um número de seqüência. Por este motivo o processamento no sentido inverso (para trás), demora-se mais que o processamento no sentido direto (para frente). Utilizando a declaração WHILE para repetição se reduz o tempo de processamento. 11.10 - VARIÁVEL NÃO DEFINIDA Em uma expressão condicional que utiliza EQ ou NE, uma variável nula e o zero tem efeitos diferentes. Em outros tipos de expressões condicionais, um valor nulo é considerado zero. 11.11 - CHAMADA DE MACROS Pode-se invocar um programa macro usando os métodos de chamada simples (G65) e chamada modal (G66). 11.11.1 - Diferenças entre chamadas de macro e chamadas de subprogramas A chamada de macro (G65) é diferente da chamada de um subprograma (M98) como se descreve a seguir: a) Com G65 pode-se especificar um argumento (dado transferido a uma macro), M98 não permite fazê-lo. b) Quando um bloco M98 contém outro comando - ex.: G01 X100 M98 P___ -; se chama o subprograma depois de se executar o comando. Por outro lado, G65 chama incondicionalmente uma macro. c) Quando um bloco M98 contem outro comando - ex.: G01 X100 M98 P__ -; a maquina pára no modo bloco a bloco, por outro lado o G65 não detém a maquina. d) Com G65, o nível de variáveis locais variam, com M98 o nível de variáveis locais não varia. 11.11.2 - Chamada Simples (G65) Quando se especifica G65, se chama uma macro especificado no endereço P. Os dados (argumentos) podem ser transferidos para um programa macro. Sintaxe: G65 P____ L_____ Onde: P ___ ; número do programa que contem a macro L ___ ; número de repetições (1=default) T22182A
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11. MACRO B Exemplo: O0001 G65 P1000 A1 B2 M30
O1000 #3=#1+#2 IF[#3 GT360] GOTO9 G0 G91 X #3 N9 M99
Explanações: Após G65 especifica-se o endereço P com o número do programa que contem a macro. Quando o número de repetições for necessário especifica-se o número de 1 ate 9999. Quando o número for omitido a repetição será única. Utilizando uma especificação do argumento se atribuem valores as correspondentes variáveis locais. 11.12 - ESPECIFICAÇÕES DE ARGUMENTOS Existem dois tipos de especificações de argumentos. A especificação de argumentos I usa letras diferentes de G, L, O, N e P. A especificação de argumentos II utiliza as letras A, B, C e também I, J, K até dez vezes. O tipo de especificação do argumento está determinado automaticamente pelas letras utilizadas. Exemplo: O0001 (PROG. PRINCIPAL - ARG. TIPO I) G65 P1000 I0 J0 K0 D100 E50 F-20 H2 M30 OU O0001 (PROG. PRINCIPAL - ARG. TIPO II) G65 P1000 I0 J0 K0 I100 J50 K-20 J2 M30
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O1000 (MACRO) G0 X[#4] Y[#5] Z[#6+2] WHILE [#6 GT #9] DO1 G1 Z[#6] F500 X[#7] Y[#8] X[#4] Y[#5] #6=#6-#11 END1 M99
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11. MACRO B 11.12.1 - Especificação de argumentos I ENDEREÇO A B C D E F H I J K M Q R S T U V W X Y Z
NÚMERO DA VARIÁVEL #1 #2 #3 #7 #8 #9 #11 #4 #5 #6 #13 #17 #18 #19 #20 #21 #22 #23 #24 #25 #26
OBSERVAÇÃO: Os endereços G, L, N, O, e P não podem ser usados como argumento, os endereços que não se usam podem ser omitidos, as variáveis locais correspondentes a um endereço omitido se configuram como nulas.
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11. MACRO B 11.12.2 - Mesclagem das especificações de argumentos I e II ENDEREÇO A B C
NÚMERO DA VARIÁVEL #1 #2 #3
I1 J1 K1 I2 J2 K2 I3 J3 K3 I4 J4 K4 I5 J5 K5 I6 J6 K6 I7 J7 K7 I8 J8 K8 I9 J9 K9 I10 J10 K10
#4 #5 #6 #7 #8 #9 #10 #11 #12 #13 #14 #15 #16 #17 #18 #19 #20 #21 #22 #23 #24 #25 #26 #27 #28 #29 #30 #31 #32 #33
OBSERVAÇÃO: Os subíndices de I, J, K, para indicar a ordem da especificação de argumentos não se registram no programa. 76
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11. MACRO B 11.13 - LIMITAÇÕES Formato: antes de qualquer argumento deve-se especificar G65 Mescla de especificações de argumentos I e II: se existe a mescla dos argumentos I e II tem prioridade o tipo especificado em último lugar. Níveis de chamadas: pode-se programar desvios de chamadas num máximo de 4 níveis. Aqui não se incluem as chamadas de um subprograma (M98) 11.14 - NÍVEIS DE VARIÁVEIS LOCAIS. Existem variáveis locais desde o nível 0 até o nível 4 para programação de desvio. O nível do programa principal e o zero. Cada vez que uma macro e chamada com G65 ou G66, o nível da variável local aumenta em 1. Os valores das variáveis locais do nível anterior se armazenam no CNC. Quando um M99 é executado num programa de macro, o comando retorna para o programa onde houve o desvio. Neste momento, o nível da variável local e decrementado em uma unidade. Os valores das variáveis locais armazenadas será restabelecido quando a macro for chamada. Programa Principal
Macro
Macro
Macro
Macro
Nível 0
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
O0003 : G65 P4 A0.2 : G0 Z[-#1] (#1 = 45) : M99
O0004 : G65 P5 A50 : G1 X32 F[#1] (#1 = 0.2) : M99
O0005 : : G0 X[#1] (#1 = 50) : : M99
O0001 #1=1 G65 P2 A20 : G4 X[#1] (#1 = 1) : M30
O0002 : G65 P3 A45 : G1 X[#1] F.15 (#1 = 20) : M99
OBSERVAÇÃO: Para cada nível de subprograma podem ser utilizadas 33 variáveis locais, ou seja, da variável #1 até a #33. 11.15 - VARIÁVEIS COMUNS #100 - , #500 - Variáveis que podem ser lidas e gravadas por macros em diferentes níveis.
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11. MACRO B 11.16 - CHAMADA MODAL (G66) A função G66 faz com que a chamada de uma determinada macro se torne modal até que a mesma seja cancelada pela função G67. Sintaxe: G66 P___ L____ ...... Onde: P - número do subprograma L - número de repetições Explicações: Após especificar G66, programe o endereço P com o número do programa que contém a macro. Quando se deseja o número de repetições, o endereço L pode conter um número de 1 até 9999. Assim como usado na função G65, os dados são transferidos a um programa de macro através de argumentos. Cancelamento: Quando se especifica um código G67 já não se excetua as chamadas modais nos blocos posteriores. Níveis de chamadas: As chamadas podem ser especificadas usando desvios de até 4 níveis incluindo as chamadas modais. Níveis de chamadas modais: Pode-se ativar uma chamada modal dentro de outras especificando outro código G66. Limitações: Em um bloco G66 não se pode ativar macros. G66 deve ser especificado antes de qualquer argumento. As variáveis locais (argumentos) podem ser definidas unicamente em blocos G66. Exemplo: O0001 (PROG. PRINCIPAL) : T03 (FURACAO) M6 G54 S1800 M3 G0 X0 Y0 M8 G43 Z10 H03 G66 Z-15 R2 F0.1 P7999 X0 Y0 X100 Y50 Y0 G67 G53 G0 Z0 G49 M9 M30 78
O7999 (MACRO FURACAO) G0 Z[#18] G1 Z[#26] F[#9] G0 Z[#18] M99 (#18 = R) (#26 = Z) (#9 = F)
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11. MACRO B 11.17 - EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO: Abaixo estão alguns exemplos de aplicação da programação parametrizada. Exemplo 1: Programa parametrizado para fazer uma família de peças, conforme o desenho abaixo:
O0001 (FAMILIA 1) N10 #1=60 (COMPRIMENTO 1) N20 #2=100 (COMPRIMENTO TOTAL DA PECA) N30 #3=30 (LARGURA 1) N40 #4=60 (LARGURA TOTAL DA PECA N50 #5=5 (LARG. DO CHANFRO x 45 GRAUS) N60 #6=25 (RAIO 1) N70 #7=7 (RAIO 2) N80 #8=20 (RAIO 3) N90 #9=20 (DIAMETRO DA FERRAMENTA) N100 #10=400 (AVANCO) N110 #11=0 (Z INICIAL) N120 #12=-20 (Z FINAL ) N130 #13=2 (PROFUNDIDADE DE CORTE) N140 #14=5 (FOLGA P/ APROXIM. EM X E Y) N150 #15=5 (FOLGA P/ APROXIM. EM Z) N160 #16=0 (RECONHECE ULTIMO PASSE) N170 #9=#9/2(CALCULO DO RAIO FERRAM.) N180 #20=#11- #13 (COORD. 1A. PASSADA) N190 G17 G21 G90 G94 N200 G53 G0 Z0 G49 N210 T3
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N220 M6 N230 G54 S3500 M3 N240 G0 X-[#9+#14] Y-[#9+#14] M8 N250 G43 Z[#11+#15] H3 D3 N260 G0 Z[#20] N270 G42 G1 X0 Y0 F[#10] N280 X[#1] ,R[#8] N290 X[#2] Y[#3] N300 Y[#4] ,C[#5] N310 X[#6] N320 G2 X0 Y[#4-#6] R[#6] ,R[#7] N330 G1 Y0 N340 G40 X-[#9+#14] Y-[#9+#14] N350 #20=[#20-#13] N360 IF [#16 EQ 1] GOTO420 N370 IF [ #20 GT #12 ] GOTO260 N380 #16=1 N390 G0 Z[#12] N400 GOTO270 N410 G0 Z[#11] N420 G53 G0 Z0 G49 M5 N430 M30
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11. MACRO B Exemplo 2: Programa parametrizado para criar uma subrotina sem utilizar o recurso de subprograma: 100
210
150
0 R1
30
0 R3
O0001 (PECA COM SUBROTINA) G53 G0 Z0 G49 T15 M06 G54 S3600 M03 G00 X-65 Y0 G43 Z10 H15 D15 #1=0 (Z INICIAL) #2=-20 (Z FINAL) #3=2 (PROF. CORTE) #4=[#1- #3] (VAR. CALCULO) G0 Z[#1+2] WHILE [#4 GT #2] DO1 G0 Z[#4] G41 G1 X-50 F1000 Y75 X-30 ,R10 G2 X30 Y75 R30 ,R10 G1 X50 Y-75 X30 ,R10 G2 X-30 Y-75 R30 ,R10 80
G1 X-50 Y0 G40 X-65 Y0 F5000 #4=[#4- #3] END1 (***ACABAMENTO***) G0 Z[#2] G41 G1 X-50 F1000 Y75 X-30 ,R10 G2 X30 Y75 R30 ,R10 G1 X50 Y-75 X30 ,R10 G2 X-30 Y-75 R30 ,R10 G1 X-50 Y0 G40 X-65 Y0 F5000 G0 Z[#1+2] G53 G0 Z0 G49 M30
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11. MACRO B Exemplo 3: Programa parametrizado para fazer um arco (círculo) de posicionamentos, conforme o desenho abaixo:
B
B
H=2 H=3
50 #25
H=1
A
R
H=6
H=4 H=5
50 #24
O0001 (PROG. PRINCIPAL) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T1 (BROCA D8.5 MM) M6 G54 S1500 M3 G0 X0 Y0 M8 G43 Z10 H1 D1 G99 G81 Z-10 R2 F160 K0 G65 X80 Y50 R20 A45 B45 H3 P1000 G80 G53 G0 Z0 G49 M9 M5 M30
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O1000 (SUBPROG. MACRO) #3=1 N1 X[#24+[#18*COS[#1]]] Y[#25+[#18*SIN[#1]]] #1=#1+#2 #3=#3+1 IF [#3 LE #11] GOTO1 M99
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11. MACRO B Exemplo 4: Programa parametrizado para fazer um sextavado inscrito num determinado círculo:
O0001 (MACRO SEXTAVADO) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T12 M6 G54 S2700 M3 #1=50 (RAIO DO CIRCULO) #3=0 (ANGULO INICIAL) #4=3 (FOLGA P/ A APROXIMACAO) #5=200 (VELOCIDADE DE AVANÇO) #6=0 (CONTADOR DO NO. LADOS) #10=#3 (DUPLICA A VARIAVEL R3)
G0 X[[#1+#4]*COS[#3]] Y[[#1+#4]*SIN[#3]] G43 Z2 H12 G1 Z-5 F150 N12 G1 X[#1*COS[#3]] Y[#1*SIN[#3]] F[#5] #3=#3+60 #6=#6+1 IF [#6 LE 6] GOTO12 G1 X[[#1+#4]*COS[#10]] Y[[#1+#4]*SIN[#10]] G53 G0 Z0 G49 M30
OBSERVAÇÃO: No exemplo acima o raio da ferramenta não foi considerado,ou seja, o percurso programado corresponde a trajetória percorrida pelo centro da ferramenta
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11. MACRO B Exemplo 5: Programa parametrizado para executar arcos de 0,001 a 360 graus de abertura utilizando a função G01.
O0005 (MACRO CIRCULAR) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T1 M6 G54 S2500 M3 #1=50 (RAIO DO ARCO) #20=10 (DIAMETRO FERRAMENTA) #3=0 (ANGULO INICIAL/CORRENTE) #4=360 (ANGULO FINAL) #5=1 (INCREMENTO ANGULAR) #6=#20/2 (DEFIN. RAIO FERRAMENTA) #7=3 (FOLGA P/ A APROXIMACAO)
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#10=200 (VELOCIDADE DE AVANÇO) #1=#1+#6 (REDEFIN. RAIO DO ARCO) G0 X[[#1+#7]*COS[#3]] Y[[#1+#7]*SIN[#3]] G43 Z2 H1 G01 Z-5 F250 N11 G1 X[#1*COS[#3]] Y[#1*SIN[#3]] F[#10] #3=#3+#5 IF [#4 GT #3] GOTO11 G1 X[#1*COS[#4]] Y[#1*SIN[#4]] X[[#1+#7]*COS[#4]] Y[[#1+#7]*SIN[#4]] G53 G0 Z0 G49 M30
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11. MACRO B Exemplo 6: Programa parametrizado para fazer uma elipse real de 360º.
O0010 (PROG. PRINCIPAL) N1 G17 G21 G90 G94 N2 G53 G0 Z0 G49 N3 T18 (FRESA D20 MM) N4 M6 N5 G54 S3500 M3 N6 G0 X60 Y0 M8 N7 G43 Z10 H18 D18 N8 Z-2 N9 G65 X0 Y0 I80 J50 A0 B1 Q5 R10 F520 P2000 N10 G53 G0 Z0 G49 M9 M5 N11 M30
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O2000 (SUBPROG. MACRO) N1 #4=[#4/2]+#18 N2 #5=[#5/2]+#18 N3 G00 X[[#4+#17]*COS[#1]] Y[[#5+#17]*SIN[#1]] N4 WHILE [#1 LT 360] DO1 N5 G01 X[#4*COS[#1]] Y[#5*SIN[#1]] F[#9] N6 #1=#1+#2 N7 END1 N8 G01 X[#4*COS[360]] Y[#5*SIN[360]] N9 G00 X[[#4+#17]*COS[#1]] Y[[#5+#17]*SIN[#1]] N10 M99
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11. MACRO B Exemplo 7: Programa parametrizado para executar uma espiral de arquimedes tendo:
Raio inicial: 10mm Raio final: 64 mm N.espirais: 5 Posição inicial: 0 grau
O0010 (MACRO ESPIRAL) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T12 M6 G54 S2250 M3 #1=10 (RAIO INICIAL) #20=64 (RAIO FINAL) #3=0 (ANGULO INICIAL/CORRENTE) #7=5 (NUMERO DE ESPIRAIS) #4=#7*360 (ANGULO FINAL) #5=1 (INCREMENTO ANGULAR) #8=[#20-#1]/#4 (INC/TO RADIAL X)
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#9=#8*#5 (INC/TO RAD. P/ INC/TO ANG.) #10=200 (VELOCIDADE DE AVANÇO) G0 X[#1*COS[#3]] Y[#1*SIN[#3]] G43 Z2 H12 G1 Z-5 F200 N45 G1 X[#1*COS[#3]] Y[#1*SIN[#3]] F[#10] #3=#3+#5 #1=#1+#9 IF [#4 GT #3] GOTO45 G1 X[#20*COS[#4]] Y[#20*SIN[#4]] G53 G0 Z0 G49 M30
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11. MACRO B Exemplo 8: Programa parametrizado para executar uma espiral de arquimedes conjugado com uma descida em “Z” tendo:
Raio inicial: 10 mm Raio final: 64 mm N.espirais: 5 Posição inicial: 0 graus Pos “Z” inicial: 0 Pos “Z” final: 25
O0011 (MACRO ESPIRAL 2) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T1 M6 G54 S3500 M3 #1=10 (RAIO INICIAL) #20=64 (RAIO FINAL) #3=0 (ANGULO INICIAL) #7=5 (NUMERO DE ESPIRAIS) #4=#7*360 (ANGULO FINAL) #5=1 (INCREMENTO ANGULAR) #8=[#20-#1]/#4 (INC/TO RADIAL X) #9=#8*#5 (INC. RAD. P/ INC. ANG.) #10=200 (VELOC. DE AVANÇO) #11=0 (ALTURA Z INICIAL)
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#12=25 (ALTURA Z FINAL) #13=#12-#11 (PROFUNDIDADE) #14=#13/#4 (INC/TO Z) #15=#14*#5 (INC. Z P/ INC. ANG.) G0 X[#1*COS[#3]] Y[#1*SIN[#3]] G43 Z2 H1 G1 Z[#11] F[#10] N22 G1 X[#1*COS[#3]] Y[#1*SIN[#3]] Z[#11] #3=#3+#5 #1=#1+#9 #11=#11-#15 IF [#4 GT #3] GOTO22 G1 X[#20*COS[#4]] Y[#20*SIN[#4]] Z[-#12] G53 G0 Z0 G49 M30
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11. MACRO B
#8
Exemplo 9: Programa parametrizado para interpolar uma rosca cônica interna utilizando uma ferramenta de roscar interno :
Nota: Os valores acima são referentes a rosca 3” NPT - 8 fpp.
A
A #7
Diâmetro inicial: 88.9 mm Âng. da rosca: 1.783º (1º 47’) Passo: 3.175 mm (8 fpp) Pos “Z” inicial: 0 (abs) Pos “Z” final: -28.98 (abs) Pos “X” do centro da rosca: 0 (abs) Pos “Y” do centro da rosca: 0 (abs) Ângulo de entrada da rosca: 185º
#6
#1 #2
#4
#5
SEÇÃO A-A
O0001 (MACRO ROSCA CONICA DIREITA/ESQUERDA) G17 G21 G90 G94 G53 G0 Z0 G49 T01 M6 G54 S3500 M3 G43 Z100 H01 D01 #1=88.9 (DIAM. INICIAL) #2=1.783 (ANG. DA ROSCA) #3=3.175 (PASSO DA ROSCA) #4=0 (Z INICIAL) #5=-28.98 (Z FINAL) #6=100 (COORD. CENTRO EM X) #7=75 (COORD. CENTRO EM Y) #8=185 (ANG. ENTRADA DA ROSCA) #9=1 (INCR. ANG. - RESOLUCAO CIRCULO) #10=2 (DIAMETRO DA FERRAM.)
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11. MACRO B #11=350 (AVANCO PARA FRESAM.) #12=0 (ROSCA DIR=0 - ROSCA ESQ=1) (**** VARIAVEIS DE CALCULO - NAO MODIFICAR ****) #20=[#1-#10]/2 (CALC. RAIO INICIAL DA ROSCA) #21=#4-#5 (CALC. PROF. TOTAL) #22=#9*#3/360 (CALC. PROF. POR INCR. ANG) #23=TAN[#2]*#21 (CALC. CATETO RADIAL) #24=TAN[#2]*#3 (CALC. INCR. RADIAL) #25=#9*#24/360 (CALC. INCR. RAD. POR INCR. ANGULAR) #26=0 (CONTADOR ANGULAR - SEMPRE 0) #27=#22*#26 (CALC. PROF. PELO CONTADOR) #28=#20-#23 (CALC. DO RAIO FINAL DA ROSCA) #29=#8+[#21*360/#3] (CALC. DO ANGULO FINAL) IF [#12 EQ 0] GOTO1 IF [#12 EQ 1] GOTO2 #3000=1 (DEFINIR TIPO DA ROSCA - DIR/ESQ) N1 #30=1 (ROSCA DIREITA) GOTO3 N2 #30=-1 (ROSCA ESQUERDA) N3 (**** PROGRAMA MACRO - NAO MODIFICAR****) G0 X[#6+[#20*COS[#8]]] Y[#7+[#20*SIN[#8]]] Z[#4+2] G1 Z[#4] F[#11] WHILE [#27 LT #21] DO1 G1 X[#6+[[#20+[#30*#25*#26]]*COS[#8]]] Y[#7+[[#20+[#30*#25*#26]]*SIN[#8]]] Z[#4-#27] #26=#26-[#30*#9] #8=#8-[#30*#9] #27=#27+#22 END1 G1X [#6+[#28*COS[#29]]] Y[#7+[#28*SIN[#29]]] Z[#4-#21] X[#6] Y[#7] G0 Z[#4+2] G53 G0 Z0 G49 M30
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12. FUNÇÕES MISCELÂNEAS 12 - FUNÇÕES MISCELÂNEAS Tabela dos principais códigos M
FUNÇÃO M M00 M01 M02 M03 M04 M05 M06 M08 M09 M10 M11 M13 M14 M19 M20 M21 M29 M30 M31 M32 M34 M35 M45 M46 M47 M48 M98 M99
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DESCRIÇÃO PARADA DO PROGRAMA PARADA OPCIONAL DO PROGRAMA FIM DE PROGRAMA SENTIDO DE ROTAÇÃO HORÁRIO SENTIDO DE ROTAÇÃO ANTI HORÁRIO PARADA DO EIXOÁRVORE LIBERA TROCA DE FERRAMENTA LIGA REFRIGERANTE DE CORTE DESLIGA REFRIGERANTE DE CORTE / SOPRO DE AR TRAVA 4º EIXO ( OPC ) DESTRAVA 4º EIXO ( OPC ) LIGA REFRIGERAÇÃO E EIXO ÁRVORE SENTIDO HOR. LIGA REFRIGERAÇÃO E EIXO ÁRVORE SENTIDO ANTI HOR. ORIENTAÇÃO DO EIXO ÁRVORE LIGA REFRIGERANTE PELO CENTRO DO EIXO ÁRVORE ( OPC ) DESL. REFRIGERANTE PELO CENTRO DO EIXO ÁRVORE ( OPC ) LIGA MACHO RÍGIDO FIM DE PROGRAMA AVANÇA TROCADOR DA FERRAMENTA AVANÇA TROCADOR DA FERRAMENTA ABRE PORTA AUTOMÁTICA ( OPC ) FECHA PORTA AUTOMÁTICA ( OPC ) LIGA LIMPEZA DE PROTEÇÕES DESLIGA LIMPEZA DE PROTEÇÕES LIGA O TRANSPORTADOR DE CAVACOS (OPCIONAL) DESLIGA O TRANSPORTADOR DE CAVACOS (OPCIONAL) CHAMADA DE SUBPROGRAMA DESVIO DENTRO DO MESMO PROGRAMA
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13. FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO 13 - FLUXOGRAMA DE PROGRAMAÇÃO INÍCIO
TROCA DE FERRAMENTA
• INÍCIO O_ _ _ _ ; - número do programa G17 G21 G90 G94 ; - bloco de segurança
• TROCA DE FERRAMENTA G53 G0 Z0 G49 ; - recua a mesa para trocar ferram. T_ _ M06; - seleciona e troca a ferramenta T_ _ ; seleciona a próxima ferramenta (necessário somente para máquinas com o opcional de trocador randômico)
• PROGRAMAÇÃO DA RPM RPM
GERAÇÃO DO PERFIL
S
HÁ + FERRAMENTAS?
G5_ S_ _ _ _ M_ _ ; - ativa o zero-peça (G54~G59 e G54.1 P1 a G54.1 P48), determina o valor da RPM e liga o eixo árvore (M03 ou M04) • GERAÇÃO DO PERFIL G0 X_ _ _ Y_ _ _ ; - aproximação em X e Y G43 Z_ _ _ H_ _ D_ _ ; - ativar os corretores de comprimento (H) e diâmetro (D) da ferramenta juntamente com a aproximação em Z : (Outras instruções de acordo com a a necessidade do programa) :
N FIM
90
• FIM DO PROGRAMA G53 G0 Z0 G49 ; - recua a mesa M30 ; - fim de programa
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PARTE II OPERAÇÃO
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1. PAINL DE COMANDO 1- PAINEL DE COMANDO DA LINHA D O Painel de Comando é utilizado para a visualização dos dados, programação, operação e execução das funções do comando, portanto ele é divido em quatro outros painéis: - Painel de Exibição; - Painel de Programação; - Painel de Modo de Trabalho; - Painel de Execução. VISTA DO PAINEL DO COMANDO
PAINEL DE EXIBIÇÃO
PAINEL DE PROGRAMAÇÃO
PAINEL DE MODO DE TRABALHO
PAINEL DE EXECUÇÃO
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1. PAINL DE COMANDO
1.1.1 - Painel de Exibição a) Detalhes do Painel de Exibição
VÍDEO
PORTA PCMCIA
SOFTKEYS
b) Descrição do Painel de Exibição NOME
DESCRIÇÃO Exibe todos os eventos do comando (interface entre o operador e o sistema operacional)
VÍDEO
PORTA PCMCIA Porta para comunicação de dados utilizando o Memory Card SOFTKEYS
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Botões para navegação no comando
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1. PAINL DE COMANDO 1.1.2 - Painel de Programação a) Detalhes do Painel de Programação TECLADO ALFANUMÉRICO
RESET
PÁGINAS DE COMANDO
INSERT
CURSORES
SHIFT
DELETE EOB
PAGE ↑ / PAGE ↓
CAN
ALTER
INPUT
b) Descrição do Painel de Programação NOME ALTER CAN CURSORES DELETE EOB HELP INPUT INSERT
DESCRIÇÃO Altera os dados no programa Cancela o último caracter, quando estiver na linha de edição Movimenta o cursor do comando verticalmente, através das teclas ↑ e ↓, e horizontalmente, através das teclas ← e → Apaga os dados do programa Fim de bloco de programa. Esta tecla deve ser pressionada ao final de cada linha de programa, identificando ao CNC fim do bloco de programação. Ajuda do comando para os seguintes tópicos: operação, parâmetros e detalhes de alarmes Introduz dados no comando (geralmente utilizado para a introdução de parâmetros) Introduz dados no comando (geralmente utilizado para a introdução de dados no programa)
PAGE ↑ / PAGE ↓ Movimenta as páginas para cima (PAGE ↑) ou para baixo (PAGE ↓) RESET
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Rebobina o programa, cancela alarmes, apaga o programa MDI, etc.
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1. PAINL DE COMANDO NOME
DESCRIÇÃO
Essas teclas dão acesso as páginas principais do comando. São elas: - POS : Exibe as coordenadas máquina, absoluta e relativa dos eixos - PROG : Exibe o diretório de programas e a página de edição de programas - OFFSET SETTING : Exibe as páginas de preset de ferramenta, de definição de zero-peça, de parâmetros de usuário, de variáveis de PÁGINAS DE usuário, etc. COMANDO - CUSTOM: Exibe a página dos Diferenciadores de Software Romi - SYSTEM : Exibe os parâmetros responsáveis pelo funcionamento da máquina - MESSAGE : Exibe as páginas de alarmes e mensagens - GRAPH : Exibe a página de simulação gráfica de programa - HELP: Exibe a página de auxílio ao operador Segunda função. É utilizada para inserir os caracteres secundários nas SHIFT teclas de edição. Exemplo: SP (espaço), #, (, ), etc TECLADO Letras, números e outros caracteres para a criação e a alteração dos ALFANUMÉRICO dados do comando 1.1.3 - Painel de Operação b) Descrição do Painel de Operação
EIXOS ZEA
CHIP CONV CW
CHIP CONV CCW
CLNT ON CLNT OFF
EDIT
MDI
DNC
AUTO
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ENABLE REMOTE PANEL
EIXOS ZEY
EDIT
HOME JOG
PROG TEST
SINGL BLOCK
PROG RESTART
INC
CLNT AUTO
CHIP CONV STOP
OK OPERATOR
DRY RUN
SPDL ON
SPDL AUTO
SPDL OFF
OPT STOP
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1. PAINL DE COMANDO NOME AUTO BLOCK DELET CHIP CONV. CCW CHIP CONV. CW CHIP CONV. STOP CLTN AUTO CLNT OFF CLNT ON DRY RUN EDIT
DESCRIÇÃO Modo de execução automática Ativa / desativa a omissão dos blocos do programa inicializado com “/” (barra) durante a execução do mesmo Liga o transportador de cavaco (sentido anti-horário - inverso) Liga o transportador de cavaco (sentido horário - normal) Desliga o transportador de cavaco Liga / desliga o refrigerante de corte através da programação das funções M08 e M09, respectivamente Desliga o refrigerante de corte manualmente Liga o refrigerante de corte manualmente Ativa / desativa teste de programa com movimentação rápida dos eixos Modo de edição de programas
HOME
Referenciar a máquina
INDEX ATC
Indexa o magazine de ferramenta se o modo JOG estiver ativo
JOG
Modo de movimentação contínua dos eixos
MDI
Entrada manual de dados
ENABLE REMOTE PANEL OK OPERATOR OPT STOP PROG REST PROG TEST SINGL BLOCK SPDL CCW
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Modo de movimentação manual dos eixos Tecla de confirmação do operador para mensagens que aparecem na tela do cnc. Ativa / desativa a parada do programa através da função M01 Reinício no meio do programa Ativa / desativa teste de programa sem movimento dos eixos Ativa / desativa a execução de programas bloco a bloco Indica se o eixo árvore está girando no sentido anti-horário
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1. PAINL DE COMANDO NOME
DESCRIÇÃO
SPDL CW SPDL STOP
Indica se o eixo árvore está girando no sentido horário Indica se o eixo árvore parado
TEACH
Elaboração de programas via posicionamento manual
TRVRS
Aumenta cinco vezes o avanço dos eixos se acionado durante uma movimentação contínua (JOG)
1.1.4 - Painel de Execução a) Detalhes do Painel de Execução CNC ON
FEEDRATE OVERRIDE
SPINDLE OVERRIDE
EMERGENCY STOP
MACHINE ON
CYCLE START
CHAVE LOCK
CHAVE LOCK
OPEN CLOSE DOOR
CYCLE STOP
b) Descrição do Painel de Execução
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1. PAINL DE COMANDO NOME
DESCRIÇÃO
CHAVE LOCK CHAVE SETUP CNC ON CYCLE START CYCLE STOP EMERGENCY STOP FEEDRATE OVERRIDE MACHINE ON OPEN CLOSE DOOR SPINDLE OVERRIDE
Ativa/desativa o modo de “SETUP” do operador, permitindo-o executar alguns eventos com a porta aberta Ativa / desativa trabalhar com a porta aberta Liga o comando (CNC) Executar o evento (programa, MDI, etc.) Pára a execução do evento (programa, MDI, etc.) Parada de emergência Aumenta / diminui o avanço programado dos eixos durante a execução do programa (de 0 a 200 %) Liga a máquina Habilita a abertura da porta Aumenta / diminui a rotação programada durante a execução do programa (de 50 a 120 %)
1.1.5 - Outros itens do Painel de Comando
TOMADA (220 V)
PORTA SERIAL (RS 232) É utilizada para fazer comunicação serial de dados
SONORIZADOR Emite sinal sonoro caso ocorra determinados alarmes
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1. PAINL DE COMANDO 1.2 - PAINEL REMOTO: O Painel Remoto é utilizado para movimentar manualmente os eixos da máquina.
SELETOR DE AVANÇO SELETOR DE EIXO (X, Y, Z OU 4) É usado para selecionar o eixo desejado através da manivela eletrônica.
É usado para selecionar o avanço por pulso da manivela eletrônica. x1 x10 x100
- 0.001mm/pulso - 0.01 mm/pulso - 0.1 mm/pulso
BOTÃO DE SEGURANÇA Deve ser pressionado simultâneamente ao giro da manivela quando se deseja efetuar um movimento.
MANIVELA ELETRÔNICA É usado para movimentar os eixos manualmente.
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2. OPERAÇÕES INICIAIS 2 - OPERAÇÕES INICIAIS 2.1 - LIGAR A MÁQUINA – Ligar a chave geral situada atrás da máquina – Pressionar o botão “CNC ON” para ligar o CNC (aguardar o processo de inicialização) – Desativar os botões de emergência (“EMERGENCY STOP” do painel de comando e remoto) – Abrir e fechar a porta. – Acionar a tecla “RESET” – Manter o botão “MACHINE ON” pressionado por alguns segundos. 2.2 - DESLIGAR A MÁQUINA – Pressionar o botão de emergência (“EMERGENCY STOP”) – Desligar a chave geral situada atrás da máquina 2.3 - REFERENCIAR OS EIXOS DA MÁQUINA: Antes de referenciar os eixos, deve-se observar se os mesmos já não estão próximos do ponto de referência. Caso positivo, deve-se movimentá-los no sentido negativo (X-, Y- e Z-) para que saiam desta posição, conforme o capítulo 3. Para referenciar os eixos, deve-se: – – – – –
Acionar “JOG” Acionar “HOME ATC” Acionar “HOME” Fechar a porta. Acionar “CYCLE START”
OBSERVAÇÕES: - A tecla “HOME” permanece acesa enquanto se processar o referenciamento; - Ao término acende-se a tecla “JOG” automaticamente. Indicando que o referenciamento terminou; - Não movimente a máquina enquanto o referenciamento não tiver sido completado.
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3. MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE 3 - MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE 3.1 - MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DO JOG CONTÍNUO – Acionar “JOG”. – Acionar a tecla “POS” para visualizar as posições. – Manter pressionada a tecla correspondente ao eixo e sentido de deslocamento (X+, X-, Y+, Y-, Z+, Z-, B+ ou B-). OBSERVAÇÕES: – O eixo pára, quando a tecla for solta; – O avanço de “JOG” pode ser ajustado através do seletor “OVERRIDE” (potenciômetro de avanço). Pressionando a tecla “TRVRS” simultaneamente a tecla de movimentação do eixo, o avanço será aumentado para até 5000 mm/min. – Caso o alarme “Fim de curso” seja exibido na tela é necessário retirar os eixos da posição de fim de curso e apertar a tecla “RESET” para retirar o alarme. 3.2 - MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DO JOG INCREMENTAL – Acionar “INC JOG”. – Acionar a tecla “POS” para visualizar as posições. – Pressinar a tecla do painel de operação correspondente ao valor de incremento em milésimos de milímetros “X1” , “X10” ou “X100”. – Pressinar a tecla do painel de operação correspondente ao eixo e sentido de deslocamento (X+, X-, Y+, Y-, Z+, Z-, A+ ou A-). 3.3 - MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVÉS DA MANIVELA ELETRÔNICA – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL”. – Acionar a tecla “POS” para visualizar as posições. – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou A). – Girar a manivela mantendo pressionado o botão de segurança (situado na lateral do painel remoto). OBSERVAÇÕES: – Um giro de 360 Graus na manivela corresponde a 100 graduações; – Giro horário movimenta o eixo positivamente; – Giro anti-horário movimenta o eixo negativamente; – A mesa indexável não pode ser movimentada utilizando a manivela eletrônica. IMPORTANTE: Para executar outra operação é necessário posicionar o avanço por pulsação em “0” e apertar novamente a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” para desativá-la. 104
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4. ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI) 4 - ENTRADA MANUAL DE DADOS (MDI) O modo “MDI” é utilizado para a execução de operações simples como, por exemplo, trocar a ferramenta, ligar o eixo árvore, movimentar os eixos para uma determinada posição, etc. Nele é possível criar um programa com até 10 blocos, o qual é editado e executado no mesmo formato que um programa normal. Para se trabalhar com o modo “MDI”, deve-se: – – – –
Acionar “MDI”. Acionar “PROG”. Acionar a softkey [ MDI ]. Digitar as instruções desejadas. Exemplo: S800 M3; (liga o eixo árvore com 800 RPM). – Acionar “EOB”. – Acionar “INSERT”. – Acionar “CYCLE START”. OBSERVAÇÕES: - Para apagar um programa editado em MDI deve-se acionar a tecla “RESET”; - Ao finalizar a execução do programa, este será automaticamente apagado. Exemplo - Trocar ferramentas via MDI: – – – – – – – –
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Acionar “MDI” Acionar “PROG” Acionar a softkey [ MDI ] Digitar “T” e o número da ferramenta desejada. Exemplo: T01 Acionar “EOB” e “INSERT. Digitar: M6 Acionar “EOB” e “INSERT. Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)
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5. EDIÇÃO DE PROGRAMAS 5 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS 5.1 - CRIAR UM PROGRAMA NOVO – – – – – – – – – –
Posicionar a chave “LOCK” na posição de edição de programas. Acionar “EDIT”. Acionar “PROG”. Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório). Digitar o Endereço “O”. Digitar o número do programa. Exemplo: O0001 Acionar “INSERT”. Digitar o nome do programa entre parênteses. Exemplo: (PECA 01). Acionar “EOB”. Acionar “INSERT”.
5.2 - SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETÓRIO – – – – – –
Acionar “EDIT” Acionar “PROG” Acionar a softkey [ DIR ] (para mostrar a tela do diretório). Digitar o endereço “O” Digitar o número do programa Acionar [ PESQ O ] ou um dos cursores (←, ↑, → ou ↓)
NOTA: Aparecerá o programa existente no diretório para edição ou verificação. 5.3 - PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA 5.3.1 - Procurar um dado através dos cursores (←, ↑, → ou ↓) a) Procura indireta (endereço por endereço) - Pressionar os cursores até selecionar a endereço desejado, sendo que: ← - movimenta o cursor para trás → - movimenta o cursor para frente ↑ - movimenta o cursor para cima ↓ - movimenta o cursor para baixo b) Procurar direta (direto ao endereço) – Digitar o endereço desejado. Exemplo: “T05” (para buscar a ferramenta 05). – Acionar “↑” ou “←” (se a informação estiver antes da atual) ou “↓” ou “→” (se a informação estiver depois da atual). 106
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5. EDIÇÃO DE PROGRAMAS 5.3.2 - Procurar um dado através da tecla “PESQ” – Digitar o endereço desejado. Ex: “S2000” (busca a informação S2000). – Acionar “PESQ ↑” (se a informação estiver antes da atual) ou “PESQ ↓” (se a informação estiver depois da atual). 5.4 - INSERIR DADOS NO PROGRAMA – Posicionar a chave de “SETUP” na posição de edição de programas. – Posicionar o cursor num endereço imediatamente anterior a informação a ser inserida. – Digitar o endereço a ser inserido. – Digitar os dados numéricos. – Acionar “INSERT” Exemplo 1: Inserir a função “M8” no bloco: “N350 G0 X-30 Y-50;”: – – – –
Posicionar o cursor em “Y-50”. Digitar M8 Acionar “INSERT”. Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N350 G0 X-30 Y-50 M8”
Exemplo 2: Inserir a identificação “N105” no seguinte bloco : “G0 X60 Y-20;”: – – – –
Posicionar o cursor no caracter de fim de bloco (“;”) do bloco anterior. Digitar N105 Acionar “INSERT”. Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N105 G0 X60 Y-20”
5.5 - ALTERAR DADOS NO PROGRAMA – Posicionar o cursor no dado a ser alterado. – Digitar o novo dado desejado. – Acionar “ALTER”. Exemplo: Alterar a função “X-15” para “X-25 no seguinte bloco: “N400 G0 X-15 Y-20;”: – – – –
Posicionar o cursor em “X-15”. Digitar X-25 Acionar “ALTER”. Sendo assim o bloco ficará da seguinte sintaxe: “N400 G0 X-25 Y-20”
5.6 - APAGAR DADOS NO PROGRAMA – Posicionar a chave de “SETUP” na posição de edição de programas. – Posicionar o cursor no dado a ser apagado. – Acionar “DELETE”. T22182A
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5. EDIÇÃO DE PROGRAMAS 5.7 - APAGAR UM BLOCO DO PROGRAMA – – – –
Posicionar a chave de “SETUP” na posição de edição de programas. Posicionar o cursor no início do bloco a ser apagado. Acionar “EOB”. Acionar “DELETE”.
5.8 - APAGAR VÁRIOS BLOCOS DO PROGRAMA – – – – –
Posicionar a chave de “SETUP” na posição de edição de programas. Procurar o primeiro bloco a ser apagado. Digitar “N”. Digitar o número do último bloco a ser apagado. Acionar “DELETE”.
Exemplo: Apagar todos os dados do bloco N520 ao N670. – Posicionar o cursor em “N520”. – Digitar N670 – Acionar “DELETE”. 5.9 - APAGAR UM PROGRAMA – – – –
Posicionar a chave de “SETUP” na posição de edição de programas. Acionar “EDIT”. Acionar “PROG” para mostrar o programa na tela. Digitar o endereço “O” e o número do programa a ser apagado. Exemplo: O0001 – Acionar “DELETE”. OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela, pois uma vez apagado um programa não há como recuperá-lo através da memória da máquina. 5.10 - APAGAR TODOS OS PROGRAMAS – – – – –
Posicionar a chave de “SETUP” na posição de edição de programas. Acionar “EDIT”. Acionar “PROG”. Digitar: “O-9999”. Acionar “DELETE”.
OBSERVAÇÃO: Esse procedimento deve ser utilizado com extrema cautela, pois uma vez apagado os programas não há como recuperá-los através da memória da máquina. 108
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6. EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS 6 - EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS Através desses recursos, pode-se: – Executar uma cópia total ou parcial de um programa que esteja na memória. – Mover uma parte de um programa para outro. – Um programa pode ser incluso em qualquer posição dentro de outro programa – Um endereço ou função no programa pode ser alterado. 6.1 - CÓPIA TOTAL DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO – – – –
Acionar “EDIT”. Acionar “PROG”. Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]. Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ]
– Acionar a softkey [ EX - EDT ]. – Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey [ COPIAR ]. – Acionar a softkey [ ALL ]. – Digitar o número do novo programa (somente valores numéricos). Exemplo: 0002 – Acionar “INPUT”. – Acionar a softkey [ EXEC ]. 6.2 - CÓPIA PARCIAL DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO Um novo programa pode ser criado copiando parte de um programa já existente. Para isso, deve-se: – Acionar “EDIT”. – Acionar “PROG”. – Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]. – Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ]. – Acionar a softkey [ EX - EDT ]. – Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey [COPIAR]. – Mover o cursor para o início do bloco a ser copiado e acionar a softkey [CRSL ~] – Mover o cursor para o fim do bloco a ser copiado e acionar a softkey [~ CRSL] ou [~ BTTM] (neste caso, será copiado até o fim do programa). – Digitar o número do novo programa (somente valores numéricos). Exemplo: 1000. – Acionar “INPUT”. – Acionar a softkey [ EXEC ] T22182A
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6. EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS 6.3 - MOVER PARTE DE UM PROGRAMA PARA UM PROGRAMA NOVO – Um novo programa pode ser criado movendo ( retirando ) um trecho de um programa já existente. – Acionar “EDIT”. – Acionar “PROG”. – Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]. – Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ]. – Acionar a softkey [ EX - EDT ]. – Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey [MOVER]. – Mover o cursor para o início do bloco a ser movido e acionar a softkey [CRSL~]. – Mover o cursor para o fim do bloco a ser movido e acionar a softkey [ ~ CRSL] ou [~ BTTM] (neste caso, será removido até o fim do programa). – Entrar com o número do novo programa (somente valores numéricos). Exemplo:0100 – Acionar “INPUT”. – Acionar a softkey [ EXEC ]. 6.4 - UNIR DOIS PROGRAMAS – – – – – – –
– – –
Acionar “EDIT”. Acionar “PROG”. Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]. Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ]. Acionar a softkey [ EX - EDT ]. Observar que o programa a ser editado esteja na tela e pressionar a softkey [UNIR]. Mover o cursor para a posição em que o outro programa será inserido e acionar a softkey [~’CRSL ] ou [ ~ BTTM ‘ ] (neste caso, o fim do programa atual será mostrado). Entrar com o número do programa a ser inserido (somente valores numéricos). Exemplo: 0001. Acionar “INPUT” Acionar a softkey [ EXEC ].
6.5 - ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES OU ENDEREÇOS – Acionar “EDIT”. – Acionar “PROG”. – Acionar a softkey [ ( OPRA ) ]. – Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ EX - EDT ]. 110
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6. EDIÇÃO DE PROGRAMAS COM FUNÇÕES EXTENDIDAS – – – – – –
Acionar a softkey [ EX- EDT ]. Acionar a softkey [ TROCAR ]. Digitar o dado a ser alterado. Exemplo: Z100. Acionar a softkey [ ANTES ]. Digitar o dado que substituirá o anterior. Exemplo: Z150. Acionar a softkey [ APOS ].
Acionar: * A softkey [ EXEC ] para alterar todas as palavras ou endereços após o cursor. * A softkey [ EX-SGL ] para procurar e alterar a próxima palavra após o cursor. * A softkey [ SALTAR ] para apenas procurar pela primeira ocorrência da palavra especificada após o cursor.
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7. EDIÇÃO SIMULTÂNEA 7 - EDIÇÃO SIMULTÂNEA (“BACKGROUND”) A edição simultânea ou edição em “background” é o nome que se dá quando um programa é editado enquanto um outro está sendo executado. Para utilizar este recurso devese, durante a execução de um determinado programa, efetuar o seguinte procedimento: – – – – – – –
Selecionar o programa a ser executado (capítulo 5.2) Executar o programa Acionar a softkey [ ( OPRT ) ]. Acionar a softkey [ ED-SIM ]. Acionar a softkey [ DIR ]. Digitar o número do programa a ser editado. Exemplo “O0302”. Acionar “INSERT” (para criar um novo programa) ou a softkey “PESQ O” (para selecionar um programa existente). – Editar o programa conforme o desejado. OBSERVAÇÃO: Ao terminar a edição simultânea deve retornar ao programa em execução através do seguinte procedimento: – Acionar a softkey [ (OPRT) ]. – Acionar a softkey [ FIN - ED ].
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8. TESTE DE PROGRAMAS 8 - TESTE DE PROGRAMAS 8.1 - TESTE DE SINTAXE Este teste é utilizado para checar se todos os códigos inseridos no programa são existentes para o comando. Para efetuar este teste, deve-se: – – – – –
Selecionar o programa (capítulo 5.2) Acionar “AUTO” Acionar “PROG TEST” Acionar “RESET” Acionar o botão “CYCLE START”
8.2 - TESTE GRÁFICO Este teste é utilizado para visualizar o perfil programado na tela, verificando a seqüência de usinagem. – – – – – – – – – – –
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Selecionar o programa (capítulo 5.2) Acionar “PROG”. Acionar “AUTO” Acionar a softkey [ PROG TESTE ]. Acionar a softkey [ ( OPRT ) ] Acionar a softkey [ REBOB ] Acionar “GRAPH”. Acionar a softkey [ PARAM ] Preencher os parâmetros para visualização do gráfico. Acionar a softkey [ GRAF ]. Acionar o botão “CYCLE START”
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8. TESTE DE PROGRAMAS
Alterar os parâmetros da visualização gráfica: – Posicionar o cursor no campo “EIXOS” – Digitar o número correspondente aos eixos desejados (XY=0, YZ=1, ZY=2, XZ=3, XYZ=4, ZXY=5 e 2P=6). – Acionar “INPUT”. – Posicionar o cursor no campo “ESCALA” – Inserir o valor da escala (em porcentagem) da visualização da peça. Exemplo: “80”. – Acionar “INPUT”. – Posicionar o cursor no campo “CENTRO DO GRAFIC” – Preencher a coordenada do centro do gráfico nos eixos “X”, “Y” e “Z” . – Acionar “INPUT”.
8.3 - TESTE EM MODO DE AVANÇO DE ENSAIO (DRY) Este teste é utilizado para verificar a seqüência de movimentos que a máquina irá realizar durante a usinagem. – – – – – – –
Selecionar o programa (capítulo 5.2) Acionar “PROG”. Acionar “AUTO” Pressionar a tecla “DRY” por alguns segundos. Acionar a softkey [ ( OPRT ) ] Acionar a softkey [ REBOB ] Acionar o botão “CYCLE START”
OBSERVAÇÃO: Ao terminar de executar os testes deve-se desacionar as teclas “PROG TEST” e “DRY RUN” 114
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9. REFERENCIAMENTO (PRESET) DE FERRAMENTAS 9 - PRESET DE FERRAMENTAS 9.1 - REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS O processo de referenciamento de ferramentas (preset) consiste em informar à máquina as dimensões de raio (conforme capítulo 9.2) e altura de cada ferramenta em seus respectivos corretores geométricos. O processo de referenciamento da altura da ferramenta pode ser feito na máquina (conforme capítulo 9.3) ou fora da máquina (conforme o capítulo 9.4). Para acessar a página de corretores deve-se: – Acionar “OFSSET SETTING” – Acionar a softkey [ CORRET ] NOTA: O comando FANUC tem capacidade de armazenamento de até 400 pares de corretores. 9.2 - INSERIR VALORES DE RAIO DAS FERRAMENTAS: – Acionar “OFSSET SETTING” – Acionar a softkey [ CORRET ] – Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “RAIO” (em “GEOMETRIA”) da ferramenta a ser referenciada. – Digitar o valor do raio da ferramenta. Ex: “5” – Acionar a tecla “INPUT” 9.3 - REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS FEITO NA MÁQUINA O referenciamento da ferramenta feito na máquina consiste em tocá-la na superfície da peça e fazer com que o comando meça a distância do ponto “zero-máquina” até o ponto de referência tocado. Para isso é necessário seguir os seguintes passos: 1) Igualar os valores das coordenadas “máquina” e “relativa” em “Z”: – Acionar “POS” – Acionar a softkey [ TUDO ] – Digitar “Z” e o valor contido no eixo Z da “Posição Máquina”. Ex.: Z-253.270 – Acionar a softkey [ PRESET ]
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9. REFERENCIAMENTO (PRESET) DE FERRAMENTAS 2) Tocar a ferramenta na superfície da peça que será usada como referência: – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4) – Girar a manivela para tocar a ferramenta na superfície da peça
3) Referenciar a ferramenta: – Acionar “OFSSET SETTING” – Acionar a softkey [ CORRET ] – Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “COMPR” (em “GEOMETRIA”) e a linha do número da ferramenta desejada. – Digitar: “Z” – Acionar a softkey [ INS. C. ]
Repetir as operações de 1 a 3 para todas as ferramentas
OBSERVAÇÕES: a) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com compensação de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com ferramentas de ponta esférica e com compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ (G19) o referenciamento da ferramenta deve ser feito no centro do raio da esfera. Para isso é necessário fazer os procedimentos 1, 2, 3 e depois: – Digitar o raio da ferramenta com o valor negativo. Ex: -5 – Acionar a softkey [ + INSER ] b) Com o procedimento acima não há necessidade de fazer o “zero-peça” no eixo “Z”. Por isso, antes de referenciar as ferramentas, deve-se apagar os dados contidos no campo “Z” das páginas de “TRAB” (G54 a G59).
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9. REFERENCIAMENTO (PRESET) DE FERRAMENTAS 9.4 - REFERENCIAMENTO DE FERRAMENTAS FEITO FORA DA MÁQUINA Este processo é utilizado quando a medição da ferramenta é feito num dispositivo externo. Com isso, o referenciamento das ferramentas é feito apenas carregando o valor do comprimento delas na página de correção de ferramentas. Para carregar os comprimentos deve-se: – Acionar “OFSSET SETTING”. – Acionar a softkey [CORRET] – Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “COMPR” (em “GEOMETRIA”) e a linha do número da ferramenta desejada. – Digitar o comprimento da ferramenta. Ex: 110. – Acionar “INPUT”.
OBSERVAÇÕES: a) Os valores dos comprimentos deverão ser colocados sem sinal. b) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com compensação de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com ferramentas de ponta esférica e com compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ (G19) o referenciamento da ferramenta deve ser feito no centro do raio da esfera. Para isso é necessário subtrair o valor do raio da da ferramenta do valor de seu comprimento e colocar esse valor como sendo o de referenciamento. Exemplo: Comprimento = 110.000 Raio da ferramenta = - 5.000 Valor a digitar = 105.000 c) Após informar os comprimentos de todas as ferramentas, deve-se fazer o “zeropeça” no eixo “Z”, conforme o capítulo 11.3 deste manual.
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10. CORREÇÃO DE DESGASTE DA FERRAMENTA 10 - CORREÇÃO DE DESGASTE DA FERRAMENTA Para fazer a correção de desgaste de ferramenta deve-se: – Acionar “OFFSET SETTING”. – Acionar “CORRET” – Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna “DESGASTE” e a linha do número da ferramenta desejada, sendo em “COMP” para efetuar a correção de altura e em “RAIO” a correção de raio de ferramenta). – Digitar o valor da correção (+/-). Exemplo: - 0.1 – Acionar a softkey [ + INSER ]
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11. DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA 11 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA 11.1 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA NO VÉRTICE (EIXOS “X” E “Y”) 1) Carregar a ferramenta que será usada para efetuar o zero-peça. – – – – – – –
Posicionar o seletor de modo em “MDI” Acionar “PROG” Acionar a softkey [ MDI ] Digitar “T” e o número da ferramenta. Exemplo: T01 Digitar: M6 Acionar “EOB” e “INSERT” Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)
2) Tocar a ferramenta na lateral da peça: – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4) – Girar a manivela para tocar a ferramenta na lateral da peça 3) Definir o zero-peça: – Acionar “OFSSET SETTING” – Acionar a softkey [ TRAB ] – Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48) – Posicionar o cursor no eixo desejado (X ou Y). – Digitar “X” (ou “Y” de acordo com o eixo a ser referenciado) e a soma do valor do raio da ferramenta com o sobremetal na lateral da peça, positivamente ou negativamente dependendo do posicionamento da ferramenta. Ex: X-7 – Acionar a softkey [ MEDIR ]. Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo.
Figura 1
NOTA: Para o posicionamento da ferramenta conforme as figuras acima, considerar os valores de X e Y negativos. Ex: X-7 (zeramento em X, sendo que a ferramenta tem Ø10 mm e a peça 2 mm de sobremetal na lateral). T22182A
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11. DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA 11.2 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA NO CENTRO (EIXOS “X” E “Y”) 1) Carregar a ferramenta que será usada para efetuar o zero-peça. – – – – – – –
Posicionar o seletor de modo em “MDI” Acionar “PROG” Acionar a softkey [ MDI ] Digitar “T” e o número da ferramenta. Exemplo: T01 Digitar: M6 Acionar “EOB” e “INSERT” Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada)
2) Tocar a ferramenta na lateral da peça: – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4) – Girar a manivela para tocar a ferramenta na lateral da peça 3) Zerar a coordenada “Relativa”: – – – –
Acionar “POS” Acionar a softkey [ REL ] Digitar “X” (ou “Y”, dependendo do eixo a ser zerado) Acionar a softkey [ ORIGEM ] (o valor X ou Y será zerado)
4) Tocar a ferramenta na lateral oposta da peça: – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4) – Girar a manivela para tocar a ferramenta na lateral oposta da peça
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11. DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA 5) Definir o zero-peça: – Anotar o valor “relativo” contido no eixo que está sendo zerado. Exemplo: X 150.000 – Acionar “OFSSET SETTING”. – Acionar a softkey [ TRAB ]. – Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48) – Digitar “X” (ou “Y”) e a metade do valor anotado. Exemplo: se o valor anotado era X 150.000, deve-se digitar “X75” (150/2). – Acionar a softkey [ MEDIR ]. Repetir os mesmos procedimentos para zerar o outro eixo. 11.3 - DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA EM Z Esta operação deve ser feita quando deseja-se deslocar a referência em “Z” ou quando o preset de ferramentas for feito fora da máquina (conforme o capítulo 9.4). 1) Carregar a ferramenta que será usada para efetuar o zero-peça. – Posicionar o seletor de modo em “MDI” – Acionar “PROG” – Acionar a softkey [ MDI ] – Digitar “T” e o número da ferramenta. Exemplo: T01 – Acionar “EOB” e “INSERT” – Digitar: M6 – Acionar “EOB” e “INSERT” – Acionar “CYCLE START” (até que a “troca de ferramenta” seja efetuada) 2) Tocar a ferramenta no topo da peça: – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 - milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y , Z ou 4) – Girar a manivela para tocar a ferramenta no topo da peça.
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11. DEFINIÇÃO DO ZERO-PEÇA 3) Definir o zero-peça em “Z”: – Acionar “OFSSET SETTING”. – Acionar a softkey [ TRAB ]. – Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48) – Posicionar o cursor no eixo Z. – Digitar “Z” e o valor do comprimento da ferramenta (valor do preset - capítulo 10.2). Ex.: “Z120” – Acionar a softkey [ MEDIR ]. OBSERVAÇÕES: - Com o procedimento acima o zero-peça ficará definido na superfície da peça. Para fazer o zero-peça na base da mesma, deve-se realizar o procedimento acima e: – Posicionar o cursor em Z – Digitar a altura da peça (valor negativo). Exemplo: -50 – Acionar a softkey [ + INSER ]
11.4 - EFETUAR CORREÇÃO NO SISTEMA DE COORDENADA DE TRABALHO (G54 - G59). – Acionar “OFSSET SETTING”. – Acionar a softkey [ TRAB ]. – Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48) – Posicionar o cursor no eixo desejado (X, Y ou Z). – Digitar o valor a ser corrigido observando o sinal a ser utilizado. Ex: -50. – Acionar a softkey [ + INSER ].
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS 12 - COMUNICAÇÃO DE DADOS 12.1 - ESPECIFICAÇÃO DA PORTA DE COMUNICAÇÃO No comando 21i é possível fazer a comunicação através de duas portas: a Serial (RS 232) e a PCMCIA. Para especificar qual será a porta de comunicação, deve-se executar o procedimento abaixo: – Acionar a tecla “MDI” – Acionar a tecla “OFFSET SETTING” – Acionar a softkey [ SETING ] – Posicionar o cursor em “CANAL DE COMUN.” – Digitar o número da porta de comunicação desejada, ou seja, digitar 0,1,2 ou 3 para comunicação serial (RS 232) ou digitar 4 para comunicação via porta PCMCIA. – Acionar a tecla “INPUT” 12.2 - COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA SERIAL (RS 232) A comunicação serial é aquela realizada entre a máquina e o periférico (computador, perfuradora, coletor, etc.), através da porta serial. Para isso é necessário a utilização de um cabo (ver “ESPECIFICAÇÃO DO CABO DE COMUNICAÇÃO - capítulo 12.2.2) e, se o periférico for um computador, de um software de comunicação. Existem inúmeros softwares de comunicação e, por isso, neste capítulo serão descritos apenas as configurações e procedimentos para comunicação relativos à máquina. Para maiores detalhes sobre os softwares de comunicação, deve-se consultar os fabricantes dos mesmos. 12.2.1 - Configurar os parâmetros de comunicação – – – – –
Acionar a tecla “MDI”. Acionar a tecla “SYSTEM” Acionar a softkey [ + ] até exibir [ ALL IO ] Acionar a softkey [ ALL IO ] Configurar os parâmetros de transmissão de acordo com o desejado.
Exemplo: REC/TRANSM (PROGRAMA) CANAL COMUM. NO. DO MODULO TAXA DE COM STOP BIT CARAC. NULO (EIA) TV CHECK
1 0 19200 1 NO DES
TV CHECK CODIG. TRANS. COD. ENTRADA FURO TRACAO TRANS. COD. EOB
DES ISO EIA/ISO S/TRAC. LF
Página de configuração de comunicação de dados
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS OBSERVAÇÕES: – Os parâmetros de comunicação (velocidade, stop bit, data bit, etc), do computador e do CNC devem ser equivalentes. – No comando FANUC 21i-MB, os parâmetros de comunicação: “DATA BITS” (Tamanho de palavra) e “PARITY” (Paridade), já estão configurados como: “7” e “PAR” (ou “EVEN”), respectivamente, portanto deve-se ajustar o computador para essa configuração. 12.2.2 - Configuração do cabo O microcomputador ou periférico externo que fará a comunicação deverá possuir uma porta serial do tipo DB 9 ou DB 25 livre. O tipo de conector é irrelevante, desde que haja perfeita fixação, sem perigo de ocorrência de mal contatos. O cabo para a conexão deve obedecer a seguinte configuração: DB25 (FEMEA)
DB25 (MACHO)
DB9 (FEMEA)
DB25 (MACHO)
1
SHIELD
1
1
SHIELD
1
2
TXD
3
2
RXD
2
3
RXD
2
3
TXD
3
4
DTR
5
4
DTR
6
5
GND
4
5
GND
7
6
DSR
20
6
DSR
20
20
RTS
6
7
RTS
5
7
CTS
7
8
CTS
4
12.2.3 - Salvar programa – Preparar o periférico (computador, coletor de dados, etc.) para receber o programa – Acionar tecla “EDIT”. – Acionar tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ DIR ]. – Digitar “O” e o número do programa desejado. Exemplo: O0005 – Acionar a softkey [ + ]. – Acionar a softkey [ TRANSM ]. – Acionar a softkey [ EXEC ]. OBSERVAÇÃO: - Para salvar todos os programas do diretório, digite “-9999” após o endereço “O”. - Para interromper a recepção, deve-se acionar a softkey [ PARAR ].
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS 12.2.4 - Carregar programa – Acionar tecla “EDIT”. – Acionar tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ DIR ]. – Digitar “O” e o número do programa novo a ser arquivado. Exemplo: O0105. – Acionar a softkey [ + ]. – Acionar a softkey [ RECEB ]. – Acionar a softkey [ EXEC ], ( aparecerá LSK ). – Enviar o programa do periférico (computador, coletor de dados, etc.) OBSERVAÇÃO: - Se não digitarmos um número para o programa, ele é carregado com o número que estiver no início do programa salvo no periférico. Exemplo 0001. - Se digitarmos o número do programa , ele é carregado com este próprio número, independente do número que estiver no início do programa salvo no periférico. - Para interromper a recepção, deve-se acionar a softkey [ PARAR ]. 12.2.5 - Salvar corretores de ferramentas – Preparar o periférico (computador, coletor de dados, etc.) para receber os dados. – Acionar tecla “EDIT”. – Acionar tecla “OFFSET SETTING”, ( até visualizar “DESGASTE” ). – Acionar a softkey [ OPRT ]. – Acionar a softkey [ + ] – Acionar a softkey [ TRANSM ]. – Acionar a softkey [ EXEC ]. 12.2.6 - Carregar corretores de ferramentas: – Acionar tecla “EDIT”. – Acionar tecla “ OFFSET SETTING”, ( até visualizar “DESGASTE” ). – Acionar a softkey [ OPRT ]. – Acionar a softkey [ + ] – Acionar a softkey [ RECEB ]. – Acionar a softkey [ EXEC ]. – Enviar os dados do periférico (microcomputador, coletor de dados, etc.)
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS 12.3 – COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA PORTA PCMCIA O termo PCMCIA vem do inglês Personal Computer Memory Card International Association e consiste numa estrutura elétrica e mecânica de um sistema de armazenamento de dados. As máquinas da Linha PH possuem uma porta PCMCIA situada ao lado do vídeo, a qual pode ser utilizada a transferência de diferentes tipos de dados, tais como: programas, parâmetros de máquinas, corretores de ferramentas, etc. Para comunicar-se com essa porta pode-se utilizar dois tipos de cartões: o PCMCIA e o CompactFlash. No caso do cartão PCMCIA, por ser da mesma tecnologia da porta da máquina, pode ser acoplado diretamente na máquina sem uso de qualquer sistema de adaptação. Já o CompactFlash, por ser de uma tecnologia diferente, só pode ser acoplado à máquina mediante ao uso de um adaptador elétrico-mecânico. Para efetuar a leitura e a gravação de dados nesses cartões é necessário o uso de computadores equipados com os respectivos drives, os quais podem ser internos ou externos ao computador. Normalmente para o uso dos cartões PCMCIA é utilizado drive interno, já para o uso de CompactFlash é utilizado drive externo, o qual geralmente está interligado ao micro via porta USB. 12.3.1 – Hardwares recomendados para leitura e gravação: a) Cartão PCMCIA: Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a interface PCD895A 00B1 KIT PCMCIA para PC da ADVANTECH. Os módulos PCMCIA neste caso precisam ser os homologados pela FANUC, no caso de usa-los neste CNC. Isto significa que nem todo PCMCIA encontrado irá funcionar nos CNCs, principalmente nas plataformas FANUC. Sugere-se também o uso do ATA Card da AVED já implantados na ROMI (AVED99604).
Computador PC com Interface PCMCIA
b) CompactFlash: Para efetuar a leitura e gravação do Cartão PCMCIA recomenda-se a interface eFilm Reader-12 USB POR T CompactFlash I/II Reader da Delkin Devices, o qual deve ser conectado na porta USB do computador 126
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS Observe que no caso de se usar CompactFlash, é necessário o uso de um adaptador para CompactFlash quando conectando este dispositivo ao CNC. Isto é necessário, pois, a CompactFlash por si própria, não tem a mesma interface mecânica no padrão PCMCIA. Este adaptador pode ser adquirido em lojas de informática, porém deve-se mencionar que se deseja adquirir um Adaptador PCMCIA para CompactFlash do Tipo I.
Computador PC com Interface USB e CompactFlash
Para computadores onde a Porta USB não está disponível, pode-se instalar um módulo controlador de USB, o qual vai plugado no próprio barramento do computador, disponibilizando assim a Porta USB. Uma vez instalado este módulo, pode-se então configurar o PC conforme mostrado na figura acima. IMPORTANTE: Devido às incompatibilidades dos Sistemas Operacionais Windows e FANUC, é necessário formatar o dispositivo PCMCIA ou CompactFlash, no próprio CNC antes de usá-lo. Isto deve ser feito somente uma vez. 12.3.2 – Formatar o Cartão de Memória – Acionar a tecla “MDI” – Acionar a tecla “SYSTEM” – Acionar a softkey [ PMC ] – Acionar a softkey [ I/O ] – Acionar a softkey [ M-CARD ] – Acionar a softkey [ FORMAT ] – Acionar a softkey [ EXEC ] NOTA: Considerando que os cartões PCMCIA (Memory Cards) são instrumentos sensíveis e por isso recomenda-se tomar uma série de cuidados especiais quanto ao seu manuseio e armazenamento, tais como: evitar choques (quedas), calor, umidade, não desconectar durante uma comunicação de dados, etc. 12.3.3 - Visualizar os arquivos do cartão de memória no comando – Acionar “EDIT” – Acionar “PROG” – Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ] – Acionar a softkey [ CARD ]
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS
Página de arquivos do Memory Card
OBSERVAÇÃO: Caso haja muitos arquivos no cartão, será necessário acionar as teclas “PAGE ↑” ou “PAGE ↓” para que assim se possa visualizar os outros arquivos. 12.3.4 - Buscar um arquivo – Acionar a tecla “EDIT”. – Acionar a tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ] – Acionar a softkey [ CARD ] – Acionar a softkey [ OPRT ] – Acionar a softkey [ F SRH ] – Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5 – Acionar a softkey [ DEF. F ] – Acionar a softkey [ EXEC ] 12.3.5 - Salvar um programa no cartão de memória – Acionar a tecla “EDIT”. – Acionar a tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ] – Acionar a softkey [ CARD ]. – Acionar a softkey [ OPRT ]. – Acionar a softkey [ TRANSM ]. – Digitar um nome para o arquivo. Exemplo: TESTE – Acionar a softkey [ NOME F ]. – Digitar o número do programa que será enviado. Exemplo: 1 (para o programa O0001) – Acionar a softkey [ DEF. O ] – Acionar a softkey [ EXEC ] 128
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS 12.3.6 - Carregar um programa do cartão de memória a) Através do número do arquivo – Acionar a tecla “EDIT”. – Acionar a tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ]. – Acionar a softkey [ CARD ]. – Acionar a softkey [ OPRT ]. – Acionar a softkey [ F READ ]. – Digitar o número do arquivo que será carregado (coluna da esquerda). Ex: “5” – Acionar a softkey [ DEF. F ]. – Digitar o número com que o programa será carregado. Exemplo: 1 (para o programa O0001) – Acionar a softkey [ DEF. O ]. – Acionar a softkey [ EXEC ]. b) Através do nome do arquivo – Acionar a tecla “EDIT”. – Acionar a tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ + ] até exibir [ CARD ]. – Acionar a softkey [ CARD ]. – Acionar a softkey [ OPRT ]. – Acionar a softkey [ N READ ]. – Digitar o nome do arquivo que será carregado (coluna do meio). Exemplo: TESTE – Acionar a softkey [ NOME F ]. – Digitar o número com que o programa será carregado. Exemplo: 1 (para o programa O0001) – Acionar a softkey [ DEF. O ] – Acionar a softkey [ EXEC ] 12.3.7 - Apagar um arquivo do cartão de memória – Acionar a tecla “EDIT” – Acionar a tecla “PROG” – Acionar a softkey [ + ] até exibir “CARD” T22182A
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12. COMUNICAÇÃO DE DADOS – Acionar a softkey [ CARD ] – Acionar a softkey [ OPRT ] – Acionar a softkey [ APAGAR ] – Digitar o número do arquivo que será apagado (coluna da esquerda). Ex: “5” – Acionar a softkey [ DEF. F ] – Acionar a softkey [ EXEC ]
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13. EXECUÇÃO DE PROGRAMAS 13 - EXECUÇÃO DE PROGRAMAS 13.1 - EXECUTAR UM PROGRAMA DA MEMÓRIA DA MÁQUINA IMPORTANTE: Antes de executar o programa certifique-se que o mesmo foi devidamente testado (conforme o capítulo 8) e que todo o processo de preparação de máquina foi realizado (preset, zero-peça, etc.), eliminando assim qualquer possibilidade de colisão da máquina durante a usinagem da primeira peça. Para executar um programa em automático deve-se: – Selecionar o programa. – Acionar a tecla “AUTO”. – Acionar a tecla “RESET”. – Acionar a softkey [ TUDO ]. – Acionar tecla “CYCLE START”. OBSERVAÇÃO: Caso queira executar o programa passo a passo, acionar a tecla “SING BLOCK”, e para a execução de cada um dos blocos, acionar a tecla “CYCLE START”. 13.1.1 - Reinício no meio do programa (pela ferramenta) – Selecionar o programa (capítulo 5.2) – Acionar “RESET” – Digitar o código da ferramenta que será utilizada para reinício do programa. Ex: T02 – Acionar o cursor “↓” – Acionar “AUTO”. – Acionar “CYCLE START”. 13.2 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTÃO PCMCIA – Configurar o canal de comunicação (capítulo 13.2.1) – Selecionar e executar o programa (capítulo 13.2.2) NOTA: Para saber maiores detalhes sobre o cartão PCMCIA, consultar o capítulo 13.3
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13. EXECUÇÃO DE PROGRAMAS 13.2.1 - Configurar o canal de comunicação – Para configurar o canal de comunicação deve-se: – Acionar a tecla “MDI” – Acionar a tecla “OFFSET SETTING” – Acionar a softkey [ SETING ] – Posicionar o cursor em “CANAL DE COMUN.” – Digitar 4 (comunicação via porta PCMCIA). – Acionar a tecla “INPUT” 13.2.3 - Executar o programa – Colocar o PCMCIA na máquina. – Acionar a tecla “DNC” (aparecerá a mensagem RMT no canto esquerdo do vídeo.) – Acionar a tecla “PROG”. – Acionar a softkey [ + ] até exibir a softkey [ DNC CD] – Acionar a softkey [ DNC CD ] ( irá aparecer no vídeo os programas contidos no cartão PCMCIA) – Digitar o número do arquivo (coluna da esquerda). Exemplo: 5 – Acionar a softkey [ DNC ST ] (O nome do programa selecionado aparecerá em frente de “DNC FILE NAME”. – Acionar “CYCLE START” (iniciará a usinagem) 13.3 - EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO PERIFÉRICO (“ON LINE”) 13.3.1 - Configurar o canal de comunicação – Acionar a tecla “MDI” – Acionar a tecla “OFFSET SETTING” – Acionar a softkey [ SETING ] – Posicionar o cursor em “CANAL DE COMUN.” – Digitar 1 (comunicação via porta RS 232). – Acionar a tecla “INPUT” 13.3.2 - Configurar os parâmetros de comunicação – Acionar a tecla “MDI”; – Acionar a tecla “SYSTEM” 132
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13. EXECUÇÃO DE PROGRAMAS – Acionar a softkey [ + ] até exibir [ ALL IO ] – Acionar a softkey [ ALL IO ] – Configurar os parâmetros de comunicação de acordo com o desejado. OBSERVAÇÃO: Para maiores detalhes, consultar o capítulo 13.2.1 (“Configurar os parâmetros de comunicação”) 13.3.3 - Executar o programa – Selecionar o programa – Acionar a tecla “DNC” – Acionar a tecla “PROG” – Acionar o botão “CYCLE START” (aparecerá a mensagem “LSK” piscando no canto inferior direito) – Enviar o programa do periférico 13.4 - ABORTAR A EXECUÇÃO DO PROGRAMA – Acionar o botão “CYCLE STOP” – Acionar a tecla “RESET” 13.5 - INTERROMPER / CONTINUAR A EXECUÇÃO DO PROGRAMA Para interromper a execução do programa, seja para a troca de pastilha, limpeza de peça ou outra finalidade qualquer, deve-se seguir os seguintes passos: 1) Parar os eixos: – Acionar o botão “CYCLE STOP” (pára os eixos X, Y e Z) 2) Afastar a ferramenta: – Acionar a tecla “ENABLE REMOTE PANEL” – No painel remoto, selecionar o avanço por pulsação (X1, X10 ou X100 milésimos de milímetro) – No painel remoto, selecionar o eixo que será movimentado (X, Y ou Z) – Girar a manivela com o botão de segurança pressionado para afastar a ferramenta. 3) Parar o eixo-árvore: – Acionar a tecla “SPDL STOP” (pára o eixo-árvore)
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13. EXECUÇÃO DE PROGRAMAS 4) Continuar a execução do programa – Acionar a tecla “AUTO” – Fechar o seletor de avanço (por segurança) – Acionar o botão “CYCLE START” (ativará os eixos e ligará o eixo-árvore) – Liberar o avanço dos eixos 13.6 - SELECIONAR PARADA OPCIONAL DE EXECUÇÃO DE PROGRAMA Esta função ativa uma parada opcional pré-definida no programa, através da função M01. Para que a função M01 gere uma parada de programa deve-se acionar a tecla “OPT STOP” antes da leitura desta função. OBSERVAÇÕES: – Se a tecla “OPT STOP” não estiver ativa, o cnc ignorará esta função e o programa será executado sem esse tipo de interrupção. – Para desativar a função de parada opcional deve-se acionar novamente a tecla “OPT STOP”.
13.7 - SELECIONAR OMISSÃO DOS BLOCOS DO PROGRAMA COM BARRA (“/”) Para que o comando ignore todos os blocos precedidos do caractere “/” (“barra”) devese acionar a tecla “BLOCK DELET” antes do início da execução do programa. Sendo assim o comando ignorará todas as linhas que iniciarem com esse caractere, saltando a execução do programa para o próximo bloco que não contenha o mesmo. OBSERVAÇÃO: – Se a opção “BLOCK DELET” não estiver ativa, todos os blocos serão executados normalmente, inclusive os que contém a função “/”. – Para desativar esse recurso deve-se acionar novamente a tecla “OPT STOP”.
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14. ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS 14 - ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS IMPORTANTE: A ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS DA MÁQUINA INFLUI NO SEU DEVIDO FUNCIONAMENTO, PORTANTO, A MUDANÇA DE QUALQUER ITEM DEVE SER FEITA CUIDADOSA E CRITERIOSAMENTE. Para efetuar uma alteração de parâmetros é necessário liberar a alteração dos mesmos, para isso deve-se: – Posicionar seletor no modo “MDI” . – Acionar “OFSSET SETTING”. – Acionar a soft key [ SETING ]. – Posicionar o cursor até o campo “Escrita Param.”. – Digitar: “1”. – Acionar “INPUT”. NOTA: Caso o alarme “LIBERADO A ESCRITA DE PARÂMETROS” seja exibido, deve-se acionar simultaneamente as teclas “CAN” e “RESET” para cancelá-lo. Para modificar os parâmetros, deve-se: – Acionar “SYSTEM”. – Acessar a soft key [ PARAM ]. – Posicionar seletor no modo “MDI” . – Digitar o número do parâmetro. Ex. 20 (parâmetro para especificar o canal de comunicação). – Acionar a soft key “N. SRH” - o cursor se posicionará no parâmetro 2 – Digitar o novo valor para o parâmetro. Ex.: 1 (especifica o canal de comunicação 1 - RS 232). – Acionar “INPUT”. OBSERVAÇÃO: Após alterar os parâmetros, deve-se bloquear novamente a escrita de parâmetros digitando “0” em “Escrita Param”, na página “DEFIN.”.
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15. TROCADOR DE FERRAMENTAS RANDÔMICO 15 - SISTEMA DE TROCADOR DE FERRAMENTAS RANDÔMICO Este sistema foi desenvolvido para gerenciar a troca de ferramentas para máquinas equipadas com o magazine randômico, chamado ATC. Com isso, durante as trocas de ferramentas, esta página vai exibindo o local onde as ferramentas estão sendo armazenas. Nela também é possível nomear as ferramentas (fresa topo, broca, alargador, etc.) e informar seus respectivos diâmetros, para que posteriormente, ao selecionar uma ferramenta, o operador possa ter uma informação geral sobre a mesma. Para acessar a página do sistema trocador randômico deve-se: – Acionar a tecla “CUSTOM”. – Acionar a soft key [T. FERR].
Página de sistema de trocador de ferramentas randômico
15.1 – INTRODUÇÃO DE DADOS NA PÁGINA DO ATC – Acionar a soft key [ SETLIG ] – Acionar a soft key [ OK ? ] OBSERVAÇÃO: Após alterar os dados na página do ATC, deve-se bloquear a introdução dos mesmos, acionado a soft key [ SETDSL ].
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15. TROCADOR DE FERRAMENTAS RANDÔMICO 15.1.1 Nomear as ferramentas – – – –
Posicionar o cursor na linha da ferramenta e no campo da direita na coluna STA. Acionar a softkey [ ALTERA ] Posicionar o cursor no tipo da ferramenta (conforme a figura abaixo). Acionar a softkey [ VOLTAR ]
Página de seleção de tipo de ferramentas
15.1.2 Informar o diâmetro da ferramenta – Posicionar o cursor na coluna “geo DIAM” – Digitar o diâmetro da ferramenta. Exemplo: “20” – Acionar a tecla “INPUT” 15.1.3 Remapear o magazine: – Acionar a soft key [ REFMAG ] (será exibida a mensagem: “ATENÇÃO ! FAVOR CONFIRMAR SE O MAGAZINE SERÁ REFERENCIADO.”) – Acionar a soft key [ OK ?] IMPORTANTE:Este procedimento apaga todos os dados da página “Sistema Trocador de Ferramentas Randômico” e remapeia o magazine deixando as ferramentas nas posições originais, ou seja, a ferramenta 01 na posição 01, a ferramenta 02 na posição 02 e assim sucessivamente. Por isso sua execução deve ser feita com bastante cautela.
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