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Política segundo a Bíblia Wayne Grudem CINCO VISÕES EQIVOC!"!S ! #ESPEI$O "E C#IS$I!NIS%O E GOVE#NO &' O go(erno de(e im)or a religi*o Atualmente não é defendido por nenhum grupo cristão importante. Já aconteceu muitas vezes no passado com os cristãos e acontece ainda hoje com o Islamismo. Jesus distingue entre o reino espiritual e político (Mt !"#$"%. Jesus não o&rigou ninguém a crer nele ('c !)$)*%. +ão é possível impor a fé aut,ntica. - reino de Jesus não é deste mundo. evemos ser os primeiros a apoiar a li&erdade religiosa. Igrejas estatais vão contra este princípio (Angicana/Inglaterra0 'uterana/+oruega/1uécia0 2at3lica/4spanha0 etc%. +ão há pro&lema com os &enefícios fiscais desde 5ue não privilegiem uma religião. Impor o 2ristianismo s3 o destr3i. +' O go(erno de(e e,cluir a religi*o Alegam 5ue a religião é 5uestão de foro íntimo e deve ser praticada em casa e ser e6cluída de eventos e locais governamentais. 7 um pensamento adotado por grande parte da sociedade secularizada de hoje. 46! a e6ig,nciade retirada de sím&olos ou men89es religiosas de eventos/locais p:&licos (e6emplos nas páginas ;)$;<%. 4ssa visão não distingue os motivos para uma lei e o conte:do dela. =or esse raciocínio0 todas as opini9es e até os votos dos cidadãos religiosos podem ser anulados. 4sse pensamento desconsidera a vontade do povo. >ransforma a li&erdade religiosa em aus,ncia de religião. ?estringe a li&erdade religiosa e de e6pressão. Afasta do governo as defini89es divinas de &em e mal. +a @í&lia0 o povo de eus aconselha os governantes0 inclusive os ímpios (p. *)%. A &ase espiritual dessa visão é a seculariza8ão do governo0 5ue leva seculariza8ão da sociedade0 5ue leva elimina8ão de valores morais a&solutos (já 5ue estes estão ligados concep89es religiosas%0 5ue leva desintegra8ão da sociedade. -' $odos os go(ernos s*o )er(ersos e demoníacos efendido por Breg @oCd em D- mito da na8ão cristãD. @aseados em 'c *!E afirmam 5ue todo governo serve a 1atanás. =orém 5uem diz isso em 'c *!E é o =ai da mentira (Jo homas e John MacArthur em DLhC government cant save CouD. so&re a influ,ncia política evemos ensinar toda a @í&lia e não apenas os evangelhos0 e a @í&lia fala so&re e isso é fazer o &em. -s governos fazem muita diferen8a na o&ra do reino de eus0 facilitando ou impedindo a evangeliza8ão0 condenando ou promovendo o mal0 etc. - evangelho transforma pessoas0 conse5Nentemente transformando famílias0 &airros0 escolas0 neg3cios0 sociedades e governos. esprezar o mundo material e s3 focar o espiritual é platonismo e gnosticismo. +este caso teríamos 5ue negar todos os te6tos &í&licos 5ue falam so&re política0 governo e leis! ?m ";!"$#0 I=e !";$"*0 Bn !)0E etc. -s cristãos estão na terra para pregar o evangelho e fazer o &em em todas as áreas da vida humana. - governo civil é usado por eus para refrear o mal. 2ristão e6erceram muita influ,ncia positiva so&re os governos ao longo da hist3ria! lutaram contra o infanticídio0 torturas0 escravidão0 sacrifícios humanos0 racismo0 pelos direitos humanos0 li&erdade0 igualdade perante a lei etc. (ver livro! GoO 2ristianitC changed the OorldP Alvin 1chmidt%. - tra&alho político não compete com o evangelístico0 pois cada um tem a sua voca8ão. 1' ! Igre/a de(e se dedicar 0 )olítica e n*o ao e(angelismo 4ra a ,nfase do movimento do evangelho social do final do séc. IQQ e início do séc. QQ (parece$me a mesma da >eologia da Missão Integral%. 7 um pensamento errado0 já 5ue a igreja deve acima de tudo pregar o evangelho0 5ue transforma o cora8ão humano.
Mudan8as aut,nticas e duradouras em uma na8ão s3 ocorrerão! " $ 1e o cora8ão das pessoas mudar para fazerem o &em e não o mal (pelo evangelismo e poder do 4vangelho%P $ 1e a mente das pessoas mudar para 5ue suas convic89es morais se alinhem com a @í&lia (pelo ensino0 diálogo e de&ate p:&lico%P ; $ 1e as leis mudarem para incentivar a &oa conduta e a puni8ão do mal (pelo envolvimento político dos cristãos%.
%! SO234O %E25O#6 IN728NCI! C#IS$4 E9P#ESSIV! SOB#E O GOVE#NO Fma compreensão correta da @í&lia é necessária Isso é possível por5ue a maioria dos cristãos concordam nos temas mais importantes. A interpreta8ão li&eral distorce a @í&lia @ase &í&lica! aniel0 Jeremias0 José0 Moisés0 +eemias0 Mordecai0 4ster0 -&adias0 Jonas0 +aum e vários outros são e6emplos de homens usados por eus para influenciarem governos pagãos no >. João @atista e =aulo são e6emplos no +>. -s te6tos de ?m "; e I=e mostram a vontade de eus para os governos. 4stes te6tos estão na @í&lia para serem pregados. -s cristãos t,m a responsa&ilidade de sa&er a vontade de eus0 na @í&lia0 para os governos. A hist3ria registra muitas influ,ncias positivas dos cristão so&re o governo A >eonomia (utiliza8ão das leis do > como &ase para leis atuais% é um e5uívoco. c andidatos 5ue defendam princípios 4leitores cristão não t,m 5ue votar e6clusivamente em cristãos0 mas em candidatos mais pr36imos aos revelados na @í&lia. 1em a influ,ncia cristã os governos utilizarão 5ual5uer padrão moral. Isso é catastr3fico 5ue considerarmos as for8as espirituais envolvidas. •
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-s pastores t,m a responsa&ilidade de ensinar so&re política. >odos os cristãos t,m a responsa&ilidade de se informar0 votar e tra&alhar pelo país.
P#INC:PIOS B:B2ICOS ! #ESPEI$O "O GOVE#NO !' Os go(ernos de(em )unir o mal e incenti(ar o bem 4m Bn !)$E eus afirma 5ue usará pessoas para punir o mal feito por outras pessoas. A anar5uia é vista como destrutiva em Jz "# a ). ) . -s governos devem fazer justi8a e defender os fracos (1l <!$*%. -s governos devem aplicar a puni8ão sem demora para não incentivar o mal (4c ?es e todos de(em )restar contas 0 ele' eus governa so&re todos e é 5uem nomeia os governantes (n !"0 *!)%. eus responsa&iliza as na89es incrédulas por suas a89es (diversos te6tos nos =rofetas%. "' O go(erno de(e ser(ir ao )o(o e buscar o seu bem' 2onforme ?m ";!"$# e I =e !";$"*. Fsar o governo para &enefício pr3prio é repetidamente condenado na @í&lia (=v "#!;0 Is ;;!") etc. pág. ";%. E' Os cidad*os de(em se su/eitar ao go(erno e,ceto em situa>?es muito es)ecí@icas' 2onforme ?m ";!"$ a regra geral é a sujei8ão ao governo0 e6ceto 5uando se tem 5ue escolher entre a lei dos homens e a de eus (At *!R0 n ;!"<0 ;! "<0 46 "!"#$"0 n E!"R0 E!" R0 Mt !<$"%. -s governantes são esta&elecidos por eus0 mas eus usa as pessoas para su&stituí$los0 desde uma simples elei8ão até uma revolu8ão. ?e&elar$se contra governos tiranos historicamente tem sido considerado pelos autores cristãos como legítimo0 desde tomas de A5uino e João 2alvino até hoje. - raciocínio é 5ue governos tiranos (e 5ue não estão cumprindo sua missão de ?m ";%0 na verdade são criminosos se passando por governantes0 ou seja0 não são legítimos. Moisés e diversos Juízes lutaram contra a tirania. 7' Os go(ernos de(em )roteger a liberdade Aumana' A escravidão e opressão sempre são vistas de forma negativa nas 4scrituras (46 R! etc.%. - governo tem o dever de incentivar o &em. G' O go(erno n*o = ca)a de sal(ar as )essoas nem de trans@ormar de modo @undamental o cora>*o Aumano' 7 eus 5uem transforma o cora8ão humano (4z ;E!E0 G& < !"R%. =ara 5ue a sociedade seja transformada0 as pessoas devem ser transformadas interiormente. 4ntretanto0 os governos influenciam fortemente as convic89es e comportamento moral das pessoas. As leis e6ercem uma fun8ão educativa. 5' Princí)ios )ara uma rela>*o correta entre igre/a e Estado' A igreja não deve governar o 4stado e o 4stado não deve governar a igreja. - 4stado deve apoiar grupos religiosos (isentando de impostos0 por e6emplo% no sentido de incentivar o &em. I' Os go(ernos de(em estabelecer uma di(is*o de )oderes @irme e clara' +a @í&lia os reis constantemente a&usaram do poder. Jesus nomeou doze ap3stolos como lideran8a0 não um. As decis9es importantes na igreja primitiva eram tomadas em concílios. As igrejas eram lideradas por pres&íteros. - poder era sempre compartilhado. D' ! lei de(e estar acima dos go(ernantes' ' ! Bíblia a)Fia de modo indireto a democracia'
A @í&lia não ordena e6plicitamente nenhum tipo de governo. 1e todos foram criados imagem de eus0 e são iguais perante 4le0 então ninguém tem o direito de governar so&re o povo sem o consentimento dele. 2omo a fun8ão do governo (punir o mal e incentivar o &em% é para com o povo0 então ninguém melhor 5ue o povo para escolher o governo. +a @í&lia0 muitos líderes escolhidos por eus0 &uscaram a aprova8ão do povo (46 *!$;"0 I 1m #!)$E0 I 1m "R!*%. 2' !s na>?es de(em (aloriar o )atriotismo' eus é 5uem determinou a e6ist,ncia das na89es (J3 "!;%. A e6ist,ncia de muitas na89es não permitem 5ue o poder so&re a >erra seja concentrado. %! COS%OVIS4O B:B2I! coisas' 4sse é o fato mais importante do universo. 2omo e 5uando deve ser ensinado s "eus criou todas as coisas' 4sse crian8as é um assunto a ser discutido. Na Bíblia "eus re(ela a si mesmo e seus )adr?es morais' >odos prestarão contas a eus independente de sua fé. boa' - tra&alho0 sendo parte da cria8ão original0 tam&ém t am&ém é &om. ! cria>*o original era muito boa' Aumano' Isso tem várias implica89es! Por causa do )ecado original o mal est )resente em todo o cora>*o Aumano' Isso - padrão moral não deve derivar do pr3prio ser humano0 mas de uma fonte e6terna e confiável. A natureza humana não é fundamentalmente &oa0 e a prática do mal é fruto de escolhas. - ser humano é responsável por suas escolhas. - mal violento e irracional deve ser refreado pelas autoridades. natural' A natureza não é mais pura e &oa. Por causa do )ecado "eus amaldi>oou todo o mundo natural' A "eus ;uer ;ue os seres Aumanos desen(ol(am e utiliem os recursos da terra com sabedoria e alegria' 1em destruir a terra0 cumprindo o mandamento de amar o pr36imo0 inclusive as pr36imas gera89es. CONC2S4O eus governa os governantes e destino das na89es. eus realizará os &ons prop3sitos 5ue tem para os cristãos0 a igreja e toda a hist3ria. 2risto voltará e governará as na89es. Fm avivamento 5ue transformará a na8ão se desenvolve da seguinte forma! Fm grande n:mero de demonstra89es de amor e compromisso com a ora8ão no povo de eusP Fm profundo arrependimento do pecado e &usca por santidadeP Muitas convers9esP A evangeliza8ão dará muitos frutos0 inclusive em locais de influ,ncia como universidades e governoP Manifesta89es miraculosas acompanharão o avivamentoP - ensino dentro da igreja será mais s3lido e comprometido com mudan8a de caráterP >ransforma8ão da sociedade. SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSS =A?>4 A @I@'I-B?ATIA ?42-M4+AA 1o&re o reino de eus e governo civil a autoridade secular0 até 5ue ponto se lhe deve o&edi,ncia (");%P Martinho 'utero Institutas da ?eligião cristã ("))%P João 2alvino 2alvinismo ("<<%P A&raham UuCper Fm manifesto cristão ("<%P Trancis 1chaeffer 2risto e cultura0 uma releituraP . A. 2arson ezenas de outras refer,ncias so&re esse tema nas páginas $" e "$. 7tica cristã! iversas refer,ncias (em ingl,s% nas páginas estamento! iversas refer,ncias (em ingl,s% na página "".